Resignação e Indiferença – Cairbar Schutel 3.33/5 (6)

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“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos”. (Mateus, V,6.)

Bem-aventurados os que se revoltam contra a injustiça, mas são resignados e calmos. Ai dos indiferentes, dos acomodatícios, dos covardes, dos servis, que em proveito próprio aplaudem a injustiça!

Há muita diferença entre a resignação e a indiferença. A resignação é a conformidade ativa nos inevitáveis acontecimentos da vida. A indiferença é a submissão passiva às injustiças deprimentes. A resignação é cheia de amor, de sentimentos nobres, de elevadas paixões.A indiferença nulifica o amor, aniquila a nobreza da alma, destrói as virtudes e deprime a moral. A resignação nas provas é obediência aos decretos de Deus. A indiferença nos sofrimentos é dureza de coração e ausência de submissão à vontade divina.

O resignado é santo, porque a resignação nasce da paciência, e a paciência é filha dileta da caridade.

O indiferente é um anormal: tem cérebro e não pensa; tem coração e não sente; tem alma e não ama. O resignado não aparenta sofrimento, porque conhece a lei de Deus e a ela se submete com humildade.

O indiferente também não mostra sentir a dor, mas, orgulhoso e alheio aos ditames celestes, repele de si a idéia do sofrimento.

A resignação é excelente virtude, que precisamos cultivar; a indiferença é manifestação do egoísmo, que precisamos extirpar.

A resignação é a coragem da virtude.

A indiferença é a covardia da paixão vil.

Aquela eleva, dignifica, enaltece, santifica.

Esta deprime, desmoraliza, deprava e mata.

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos”.

Bem-aventurados os que não se submetem às injustiças da Terra, nem pactuam com os opressores, os vis turibulários das altas posições!

(Cairbar Schutel, livro Parábolas e Ensinos de Jesus)

Grupo Espírita – Allan

www.luzdoespiritismo.com

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