Tolerância – Espírito Carlos 1.67/5 (3)

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“O Espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o Espírito abatido, quem o pode suportar”? Pv. 18, v. 14

O Espírito desanimado cria mais dificuldades para o seu próprio desenvolvimento. Mesmo que a misericórdia divina lhe proporcione meios de restabelecimento, os problemas crescem ligados a profundas raízes psicológicas. No entanto, a tolerância dos Espíritos superiores, que trabalham junto à humanidade, vence, com a mão do tempo, os empecilhos, e faz com que o candidato se esforce, abrindo janelas no coração e na mente, por onde possa penetrar a ajuda da luz.

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A tolerância, nas medidas certas, é acréscimo do amor que vibra em tudo.

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A alma animada, corajosa e cheia de esperança no Senhor, mesmo em duras provas, não sente tanto quanto as aparências demonstram.

A desanimada e abatida multiplica por dois o padecimento normal.

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A tolerância fecunda está sempre de mãos dadas com o discernimento.

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Quando encontrares um companheiro sentindo-se destruído pelo fracasso, não respires com ele essa atmosfera. Procura, pelos meios de que dispões, se possível pela escola de Jesus, transmitir-lhe alegria e otimismo, trabalho e interesse, para a vida e pela vida, sem te esqueceres de que o centro de tudo é o amor.

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A tolerância faz parte da caridade, porém não pode esquecer o equilíbrio, para não se tornar em conivência.

Visita os espíritos abatidos, enfermos e desesperados, mas com os devidos preparos, para que não venhas a ser um deles.

Em toda conversação existe influência e refluência.

A intolerância despreza as oportunidades que a espera oferece.

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O intolerante desfaz amizades e fortalece a ignorância.

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Todo hospital, e mesmo cada médico, deveria criar um esquema de elevar o ânimo do enfermo, antes de tudo psicologicamente, seja qual for o seu estado, pois é dessa forma que a sua sensibilidade espiritual reage, e o seu campo orgânico desenvolve meios especiais para que os medicamentos e o repouso restabeleçam suas forças, como sendo um milagre.

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O clínico nunca deve pensar em desânimo, nem no impossível, à beira do leito. Que o seu todo seja de alegria e de fé; a sua conversa, de ânimo; e o seu coração, de alegria.

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Os enfermos por vezes são nervosos. Médicos e enfermeiros, no campo do seu trabalho, jamais devem permitir-se semelhante estado de humor.

E ainda no que concerne à tolerância, ela, no lugar certo, constitui-se na melhor resposta para os decadentes da moral e da doença física.

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Quem viaja no mundo cultivando virtudes, acaba na vida brilhando como as estrelas.

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(De “Tuas Mãos”, de João Nunes Maia, ditado pelo Espírito Carlos).

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