Samuel – espírito Contribuição de Pedro
No dia a dia, em nossas relações sociais, é costume perguntarmos uns aos outros: – Como estás?
Ainda que façamos isso muitas vezes de forma automática, possibilita-nos, e ao interlocutor, expor, ainda que rapidamente, o panorama da alma.
Podem ser simples instantes, mas faculta-nos despejar muitas vezes uma enxurrada de problemas e inquietações, demonstrando nossas ansiedades, numa verdadeira tentativa de desopressão.
Consideremos que ouvir uma série de lamúrias do outro não nos causa alegria, uma vez que também nos encharcamos daquelas lamentações, como uma onda vibratória que nos atinge.
Muitas vezes saímos também deprimidos deste breve encontro, o que influencia no restante do dia, até mesmo fisicamente, porque não é fácil administramos a energia que nos envolve.
Pensando assim, assumamos postura oposta quando instados a falar de nós e nossas vidas.
Não significa que não podemos expor de forma breve algum contratempo, mas que seja apenas uma referência, e se possível, demonstrando que apesar daquele fato, estamos em pé e confiantes.
Somos o que pensamos, mas também o que falamos.
Não podemos utilizar o nosso próximo, ainda que dentro dos conceitos da amizade, como mata-borrão para absorver as tintas enegrecidas que estejam em excesso nas nossas vidas.
Cuidado com as palavras, lamentações, queixumes.
O verbo toma corpo, materializando o pensamento, agindo de forma a construir ou desarmonizar àquele que escuta.
Samuel (espírito)
Página psicografada em reunião na noite de terça-feira, 23/08/2016, na Sociedade Legião Espírita de Porto Alegre, por Alberto Sampaio.
