DEIXAI VIR OS PEQUENINOS – Neo Costa 3.33/5 (3)

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Neo Costa Contribuição de Nelson Costa

Meia palavra basta

Quando se consegue entender

Que aquele que na vida se arrasta

Necessita se fazer compreender.

Falamos a mesma língua

Amamos o mesmo Deus

Vivendo à margem, à míngua

Pelo elo do Amor que se perdeu.

Toda distância afasta

Toda permuta do saber

Nuvem de sombra que se alastra

Impedindo o sol de nascer.

Fazer-me “pequenino” me iguala

Aos cândidos, aos simples, aos puros

Todo orgulho em mim se cala

Implodindo entre nós este muro.

As vestes rôtas e desalinhadas

Encobrem o brilho de uma essência,

Tantas virtudes alinhavadas

Revestindo a alma com a roupagem da inocência.

Incômodo espinho que a carne vergasta

Do desamor para com o “Templo da Criação”

Almas em direção que se contrasta

Pela ausência de bênçãos, acolhimento e proteção

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