A falta da verdadeira Fé – Folha Espírita Cairbal Schutel – Fabio Dionisi 5/5 (3)

Our Score
Click to rate this post!
[Total: 0 Average: 0]
Download PDF

A falta da verdadeira Fé

Caros leitores, estava a realizar algumas reflexões, nestes últimos dias, a respeito do porque temos tanta dificuldade para empreender a nossa evolução espiritual.

Todos aqueles que tiveram algum contato com os ensinamentos do Verbo Encarnado, como é o nosso caso, e principalmente a dos Espíritas, conhecem exatamente qual é o caminho a ser seguido.

Por que então, perguntava-me outro dia, temos tanta dificuldade para realizar a Reforma Íntima, e acelerar o voo em direção a paragens mais felizes, prometidas pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.

Devo confessar que a indignação maior era comigo mesmo, embora saiba que esse é o padrão da esmagadora maioria dos nossos irmãos em Cristo, cristãos.

Jesus sintetizou, claramente, que o único caminho é o amor a Deus acima de todas as coisas, e ao nosso próximo como a nós mesmos.

“Amai-vos, uns aos outros, como Eu vos amei.


E esclarecendo o que era o amor ao próximo, Ele ensinou: “Faça aos outros o que gostaria que te fizessem”; o que também implica no: Não faças aos outros o que não desejas que te façam.

Paulo, o grande Apóstolo dos Gentios, arremata, após empreender suas batalhas (e vencê-las!), que a maior das virtudes era a caridade (também traduzida pela palavra

“amor”, em muitas versões idôneas de sua monumental 1ª Epístola aos Coríntios, cap.
13, versículos 1 a 7 e 13.

De nada valeriam as ações dos homens, para seu engrandecimento, se estas não estivessem alicerçadas pela grande vontade de fazer a caridade, virtude irmã do amor

ao próximo.

Se isso foi dito de forma tão clara e sem rodeios, se nenhum cristão desconhece qual é o único caminho, para a verdadeira vida, porque, então, insistimos, empacados, em

não o empreender? O que nos bloqueia esta caminhada, de forma tão resoluta como Jesus a realizou?

Minha leitura, após muita introspecção, é de que só pode ser falta de fé.
Nós podemos crer, mas, na verdade, não sabemos de fato; não internalizamos.

Explico-me melhor.
A verdadeira fé é aquela que é baseada no saber e não no simples acreditar.
No “eu sei que é assim”, e não no “acredito porque me disseram”.

Se tivéssemos realmente a verdadeira fé nas palavras do Rabboni querido, agiríamos como os primeiros cristãos que se deixavam trucidar nas arenas romanas, cantando hosanas

de louvar a Deus, por havê-los feitos saber de que a via é única.

Não estamos mais em tempos de testemunhos tão contundentes, e é o que torna mais paradoxal nossa atitude; em não atender ao chamado.
.
.

Pelo menos da minha parte, cheguei à conclusão de que preciso, urgentemente, fortalecer a minha fé, para poder ser mais rápido em minha caminhada.
A fé capaz de mover as montanhas do meu ser.
.
.

Fiquem na PAZ que o Ungido de Deus nos deixou!

O EDITOR

Loading