Possivelmente muitos de nós já tenhamos ouvido falar a respeito do padre Maximilian Kolbe e de sua capacidade de amar, ao ponto de dar sua própria vida pelo semelhante.

O que talvez não saibamos é que, antes de se tornar padre, quando ainda na sua juventude, ele possuía profundo desejo de fazer o bem.

Acreditava piamente que todo homem, na Terra, tinha uma missão especial: a de fazer algo a favor do próximo.

Certa feita, quando orava na igreja de sua cidade, dirigiu-se de forma particular a Maria, mãe de Jesus, por quem nutria forte devoção.

Em suas preces, abriu seu coração fervoroso, dizendo-lhe do seu anseio de algo produzir a bem da Humanidade.
Desejava servir, afirmava, e almejava que a nobre mãe de Jesus lhe indicasse o rumo.

Na acústica da alma, como um bafejo dos céus, ele pôde escutar uma doce voz que lhe dizia:

Meu filho, pedes oportunidade de realizar o bem e eis que compareço a tua presença, em nome de meu filho, para te oferecer duas coroas.

A primeira, de flores brancas, é a coroa da oportunidade, com a qual agora adorno-te a cabeça.
Terás a oportunidade do trabalho, da pregação, de atender ao rebanho que meu filho te confiou.

Desejo que saibas, contudo, que dia chegará em que a outra coroa que trago, a de rosas rubras, te será colocada igualmente na cabeça.
Será a coroa do testemunho.
Vai, filho, e serve.

Ordenado sacerdote, bem aproveitou ele as oportunidades de progresso e serviço ao semelhante.

Durante a Segunda Guerra Mundial, prisioneiro em campo de concentração, certo dia, o chefe do campo decide punir com a morte alguns prisioneiros, para que servissem de exemplo de disciplina aos demais.

Dentre os escolhidos para o ato disciplinador, destaca-se um homem que grita e chora.
Ele alimenta a esperança de sair vivo daquele campo de terror e retornar para sua esposa e filhos.
Chora e pede clemência.

Dos homens perfilados, imóveis, destaca-se a figura de padre Maximilian Kolbe que se oferece para morrer, no lugar daquele.

Relutante, a princípio, concorda depois o chefe do campo e padre Kolbe segue para o local, onde deveria passar muitos dias sem comer, nem beber.
Este o suplício escolhido pelo militar.

Enquanto segue, padre Kolbe ouve, outra vez, a doce voz de Maria: Filho, chegou a tua hora.
Coloco-te agora a coroa de rosas rubras, a coroa do testemunho.
Sê fiel e vence.

Padre Kolbe se emociona e canta, externando as alegrias da sua alma, disposta ao sacrifício.
Haveria de morrer, dias depois, pronunciando o suave nome de Jesus.

Ele foi fiel até o fim.
E na hora do testemunho, testificou da sua fé e da sua fortaleza moral.

* * *

O sofrimento convida o seguidor de Jesus ao testemunho da fé que desposa, oportunizando-lhe ampliar os valores de que se encontra investido pelo conhecimento de que desfruta.

A excelência dos nossos ideais se revela sempre no testemunho que deles oferecemos.

Quando formos convidados aos testemunhos da vida, não desperdicemos as oportunidades, que se constituem em abençoadas chances de superação de nós mesmos.

Redação do Momento Espírita, com base em exposição doutrinária

realizada no Encontro Confraternativo de Juventudes Espíritas

do Paraná, em abril de 1998, em Curitiba, Pr.
e no verbete

Testemunho, do livro Repositório de sabedoria, v.
2, pelo

Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira

Franco, ed.
LEAL.

Disponível no livro Momento Espírita, v.
9, ed.
FEP.

Em 8.
4.
2019.

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