Na narrativa da recepção dos Dez Mandamentos, lemos que o legislador hebreu desceu do monte Sinai, trazendo nas mãos as Tábuas da Lei, lavradas em pedra.

O que ele não se dera conta é que por ter estado em contato com a Espiritualidade Superior, seu rosto resplandecia.
Tanto que os filhos de Israel temiam olhar para ele.

Por isso, durante algum tempo, ele precisava colocar um véu sobre o rosto, toda vez que fosse falar ao povo.

Esse fenômeno se chama transfiguração.
E a de Moisés foi luminosa e duradoura.

Os filhos de Israel, diz o texto bíblico de Êxodo, viam o rosto de Moisés, no qual resplandecia a pele.

Sua face deixava transparecer a grandeza daqueles momentos em que estivera num contato mais estreito com Espíritos Superiores.

Um contato para o qual ele se preparara largo tempo.
Segundo as anotações bíblicas, foram quarenta dias e quarenta noites, no Sinai.

Um longo preparo para a recepção de um Código tão importante para a Humanidade.

No Novo Testamento, por sua vez, temos as narrativas dos Evangelistas Mateus, Marcos e Lucas, referindo-se à transfiguração de Jesus, no monte Tabor.

Como testemunhas, somente os Apóstolos Pedro, Tiago e João.

O texto de Mateus diz que Jesus se transfigurou diante deles.
O Seu rosto resplandeceu como o sol, e as Suas vestes se tornaram brancas como a luz.

O Evangelista João, por sua vez, dá o seu testemunho ocular com a frase: Vimos a sua glória, como a glória do unigênito do pai, cheio de graça e verdade.

Com certeza, foi a única vez, durante a Sua vida carnal que Jesus se mostrou em toda a Sua grandeza.
Brilhando como o sol, Espírito perfeito que é.

Duas transfigurações.
A segunda ainda maior do que a primeira.

* * *

É de nos perguntamos quando mostraremos a nossa face brilhante?

Não estamos falando do fenômeno da transfiguração, mas de algo pelo qual podemos trabalhar, todos os dias.

Mostrar a nossa face transfigurada pela alegria, traduzindo a gratidão a Deus pela vida na Terra.

A face que ateste o que nos asseverou Jesus: Que somos filhos da luz, criados pela luz.

Brilhar como Ele nos recomendou: Brilhe a vossa luz.

Permitamo-nos deixar brilhar o nosso olhar de amor, de tolerância, de carinho para com tudo que vive sobre a Terra.

Aquele mesmo olhar que tinha o pobre de Assis, Francisco, para as aves do céu, para os pequenos animais.
Olhar de cuidado que o movia a lhes providenciar alimento.

Tal era a sua atenção para com esses seres que, na época das festas natalinas, ordenava aos seus companheiros que a ração lhes fosse dobrada.

Irradiemos esse nosso carinho pela face e nos deixemos envolver por essas irradiações, de forma que quem quer que se aproxime de nós, se sinta abraçado.

Que quem nos olhe a face, possa descobrir que somos filhos de Deus, que desejamos fazer a diferença sobre a Terra.
Que nela eles encontrem o brilho dos nossos sorrisos.

Permitamos que brilhe a nossa luz.
A luz de filhos de Deus, colocados nesta Terra para crescer até alcançar as estrelas.

Pensemos nisso.
Brilhemos.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
34,

do livro bíblico Êxodo; no cap.
17, do Evangelho

de Mateus; no cap.
9, dos Evangelhos de Marcos

e Lucas; e no cap.
1 do Evangelho de João.

Em 10.
2.
2021

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