Ante o pequeno caixão guardando o corpo do filho criança, a dor dos pais, muitas vezes, alcança o desespero.

Por que, tão pequeno, se foi? Nem teve tempo de sentir o sabor da vida, descobrir o perfume da infância, com seus folguedos e alegrias.

Outros, que velam o corpo do rapaz jovem, cheio de viço e de planos, bradam sem entender: Por que, agora? Mal adentrara a faculdade.
Faltavam poucos dias para se casar.

Por que vidas tão preciosas são cortadas quando mal desabrocham ou apenas começam a dar frutos, enquanto outros permanecem na Terra por anos infindáveis?

Tantas pessoas sem rumo, tantas que nem sabem o que fazer da vida, tantas que se dizem cansadas de infortúnios e sofrimentos.

Por que Deus não as leva em vez daqueles que são promessa de beleza e utilidade?

Por que se vão criaturas que somente semeiam o bem, a ventura, que produzem para a sociedade enquanto permanecem tantos que são um peso para a família, para a comunidade?

Dizemos que Deus é a sabedoria, a misericórdia, a justiça infinita.
Como pode errar assim?

Quando partem pessoas boas, é bastante comum alguns afirmarmos: Deus gosta dos bons por isso os chama primeiro.

Estranho pensamento.
Os bons não deveriam permanecer na Terra para a modificarem, para com seu exemplo alterarem fatos tão ruins que acontecem, todos os dias?

Precisamos pensar um tanto mais a respeito.
Guardemos a certeza de que Deus nunca erra.

Os que partem antes é porque cumpriram a missão para a qual vieram.

Crianças em tenra idade ou jovens, no vigor da mocidade, que se vão, quase sempre, são Espíritos que vieram para a Terra para completar um período que tenham abreviado, em existência anterior.

Dizemos quase sempre, porque alguns nascem com tarefas determinadas: unir seus pais, promover mudanças em seus familiares.

Alguns vêm parecendo anjos tutelares, estimulando os que os cercam à criação de algo útil para a sociedade.
Ou trazem a missão de apresentar ao mundo a grandeza do amor, da beleza.

A partir do momento em que concretizam as suas missões, estão habilitados a retornar ao mundo espiritual.

Tudo isso podemos achar que é utopia.
Ou podemos nos aprofundar no raciocínio, e concordar que a justiça divina nunca erra.

E então, aceitarmos que razões fortes determinaram a passagem desses seres que tanto amamos, num prazo bem menor do que estimávamos.

Ficamos com a tristeza das suas ausências físicas.
Também com suaves lembranças.

Os meses de gestação, os primeiros movimentos, a expectativa do nascimento.

Ou os primeiros anos da infância, os primeiros passos, os primeiros balbucios, tudo registrado no mais íntimo da alma saudosa.

Os abraços, o adentrar de forma barulhenta, as passadas fortes, o anúncio da vitória no vestibular ou do estágio tão cobiçado.

Tanto a lembrar.
.
.
Coisas boas, para honrá-los, para lhes enviar as flores delicadas da nossa emoção, do nosso carinho para lhes perfumar a nova jornada, na Espiritualidade, onde nos reencontraremos.

Lágrimas, sim.
Desespero, jamais.
Prossigamos a amá-los, na ternura das recordações mais carinhosas e doces.

Redação do Momento Espírita

Em 28.
3.
2024.

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