ADMINISTRADORES DOS BENS DIVINOS
… daí gratuitamente, o que gratuitamente recebestes . Mateus 10.8
Daí de graça, o que gratuitamente recebestes pelas mãos caridosas do Criador, sois apenas administrador dos bens ofertados pelo empréstimo prestativo de Deus e não deveis em nenhum momento de sua existência comercializar quaisquer virtudes a ti concedidas.
Lembrei-vos que as dádivas recebidas, tornam-te responsável pelo melhor direcionamento e pela correta distribuição dos préstimos jubilosos que lhe cingem a existência.
Buscar reconhecimento festivo ou receptividades alegóricas que lhe enalteçam os prodígios a ti direcionados, apenas contribuem para a exaltação de vosso orgulho ainda carente da atenção e necessitado do prestigio publico.
Dissimular a vaidade através de falsas obras caritativas demonstra a inferioridade que o espírito ainda arraigado a matéria se encontra e exalam pelo seu entorno o perfume tóxico e pernicioso da egolatria, consolidando a negativa em melhorar-se pelas obras Divinas.
Os tarefeiros que se ensoberbecem pelos sorrisos calorosos daqueles que compactuam com o mesmo anseio em luzir com os holofotes da ostentação, acabam por cegar-se para a verdadeira oportunidade do labor edificante em transpor os degraus rumoà sublimação.
Os cooperadores da propagação do evangelho de amor, ao se verem contaminados pelo germe da soberba, sentem no corpo frágil o flagelo avassalador do açoite da corrigenda e necessitam modificar-se para continuarem na jornada peregrina pelo adiantamento espiritual.
Lembrei-vos sempre que aqueles que lhe rogam socorro, são os enviados de Deus, a auxiliar-nos na jornada redentora do aprendizado e na oportunidade de restaurarmos o laço de união outrora rompido pela imprudência.
Aqueles que caminham descalços pelo campo da melhoria, devem sempre atentar para as sementes que depositam no solo, pois as ervas que crescem em suas ramarias fartas podem acalentar seus passos ou ferir-lhe os pés.
Estejais sempre com o Cristo em corpo e espírito e todas suas obras sejam a Ele ofertadas e por Ele consagradas.
(Antonio Carlos Gonzaga)
