September 16th, 2007 por Veridiana Serpa
Pelo ao menos uma vez na vida, caminhe descalço sobre a grama molhada, sentindo a natureza em
contato com o próprio corpo.
Pelo ao menos uma vez na vida, contemple a beleza de um jardim, sinta o perfume de uma rosa, chore junto de alguém que sofre, sorria junto de alguém que está feliz.
Pelo ao menos uma vez na vida, levante-se mais cedo e observe o espetáculo do nascer do sol.
Pelo ao menos uma vez na vida, cancele todos os sus compromissos, por mais importantes que sejam, sente-se no chão e brinque com seu filho.
Pelo ao menos uma vez na vida, faça a caridade, pronuncie a frase: Eu te amo. Perdoe, releve ¦
Acumule os tesouros da alma em seu coração.Imagine-se numa cama de hospital com uma doença em fase terminal; não há mais esperança; pela saíde frágil, você começa a perceber a presença dos espíritos amigos e dos entes queridos já desencarnados. Com dificuldade se levanta, olha para o leito e vê o corpo que agora expulsa você, pela incapacidade de manter-se vivo. Alguém aborda você com um tapa de cortesia no ombro e diz: Seja bem-vindo! Você desencarnou . Então, você olha para trás e refaz toda a sua existência, passo a passo: perdas, dores, alegrias, vitórias, derrotas ¦. Então, você está diante de perguntas inevitáveis;
O que estou deixando para trás, de
bom e de ruim?
O que eu tenho como bagagem espiritual?
Qual será o meu destino agora?
Quantas pessoas eu amei de verdade?
De quantas pessoas eu cheguei a sentir ódio?
Quantas vezes eu agradeci a Deus pela dádiva da vida?