100 – QUEIXUMES 0/5 (1)

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Irmãos, não vos queixeis uns dos outros,
para que não sejais reprovados. 
(TIAGO, 5:9.)
Cada vez que nossos lábios cedem ao impulso da queixa, quase sempre estamos
simplesmente julgando a vida que nos é própria.
Observa, assim, a ti mesmo e deixa que a consciência te vigie a palavra.
Se viste uma pessoa em falta contra outra, não lhe exageres a culpa, recordando quantas
vezes terás faltado igualmente contra o próximo. E assim como agradeceste a quantos te
desculparam os senões da conduta, confiando em que te melhorarias com o tempo,
ampara também o irmão caído em erro, atrav és de teu otimismo fraternal, para que se
levante e te bendiga.
Se um companheiro te ofendeu, não te confies a reações descabidas, refletindo nas
ocasiões em que terás igualmente ferido os semelhantes. E assim como te rejubilaste,
diante de todos os que te esqueceram os golpes, na certeza de que saberias reconsiderar
a própria atitude, auxilia também o amigo que se fez instrumento de tua dor, através do
olvido de todo mal, a fim de que ele se restaure e te abençoe a grandeza de espírito.
Em toda conv ersação, na qual sejamos induzidos a examinar o comportamento do
próx imo submetido à censura alheia, vasculhemos o íntimo, concluindo se não teríamos
praticado incorreções iguais ou maiores no lugar dele. E, em todas as circunstâncias, não
nos esqueçamos de que, estaremos intimando, automaticamente, a nós mesmos a viver
em nível mais alto e a fazer coisa melhor.

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