146 – SIRVAMOS EM PAZ

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Não estejais inquietos por coisa alguma…
– Paulo. (Filipenses, 4:6)
Quase que em toda a parte encontramos pessoas agoniadas, sem motivo, ou exaustas,
sem razão aparente.
Transitam nos consultórios médicos, recorrem a casas religiosas, suplicando prodígios,
isolam-se na inutilidade, choram de tédio. Confessam desconhecer a causa dos males
que as assoberbam; clamam, infundadamente, contra o meio em que v ivem…
É que, via de regra, ao invés de situarem a mente no caminho natural da evolução,
atiram-na aos despenhadeiros da margem.
Que a Terra hospeda multidões de companheiros endividados, tanto quanto nós mesmos,
todos sabemos… A imprensa vulgar talha colunas e colunas dedicadasà tragédia, certas
publicações cultivam o hábito de instalar a delinquência, conflitos explodem insuflando a
rebeldia dessa ou daquela camada social, profetas do pessimismo adiantam escuras
prev isões…
Isso tudo acontece, isso tudo é inevitável.
Urge, no entanto, não dar, aos acontecimentos contráriosà harmonia da vida, qualquer
atenção, além da necessária. Basta empregar exageradamente a energia mental, num
escândalo ou num crime, para entrar em relação com os agentes destrutiv os que os
prov ocaram. Ofereçamos ao repouso restaurativo ouà resistência ao mal mais tempo que
o tempo indispensável e cairemos na preguiça ou na cólera que nos desgasta as forças.
Se consumimos alimento deteriorado, rumamos para a doença; se repletamos o cérebro
de preocupações descontroladas, inclinamo-nos, de imediato, ao desequilíbrio.
Imunizando-nos contra semelhantes desajustes, exortou-nos o apóstolo Paulo: não
estejais inquietos por coisa alguma, como a dizer-nos que compete a nós outros, os que
elegemos Jesus por Mestre, a obrigação de andar no mundo, ainda conturbado e
sofredor, sem gastar tempo e v ida em questões supérfluas, pros seguindo, firmes, na
estrada de entendimento e serviço que o Senhor nos traçou.

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