153 – A FÉ HUMANA E A DIVINA

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros, é a consciência que ele tem das faculdades imensas
depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam
pela ação da sua vontade.
Até ao presente, a fé não foi compreendida senão pelo lado religioso, porque o Cristo a exalçou como poderosa
alavanca e porque o têm considerado apenas como chefe de uma religião. Entretanto, o Cristo, que operou milagres
materiais, mostrou, por esses milagres mesmos, o que pode o homem, quando tem fé, isto é, a vontade de querer e a
certeza de que essa vontade pode obter satisfação. Também os apóstolos não operaram milagres, seguindo-lhe o
exemplo? Ora, que eram esses milagres, senão efeitos naturais, cujas causas os homens de então desconheciam, mas
que, hoje, em grande parte se explicam e que pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente
compreensíveis?
A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdadesà satisfação das necessidades terrenas, ou das suas
aspirações celestiais e futuras. O homem de gênio, que se lançaà realização de algum grande empreendimento, triunfa,
se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado, certeza que lhe faculta imensa força. O homem
de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência, haure na sua fé, na
certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres de caridade, de devotamento e de
abnegação. Enfim, com a fé, não há maus pendores que se não chegue a vencer.
O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses
fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres.
Repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se
quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e
que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas.
Um Espírito Protetor (Paris, 1863.)
Do Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo  “ Capítulo XIX “ Item 12

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