173 – RIXAS E QUEIXAS

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De uma só boca procede bênço e maldição.
Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim .
(TIAGO, 3:10)
Julgamos comumente que os problemas de justiça apenas se manifestam, quando
questões graves nos lavam a tribunal.
Justiça, porém, é assunto palpitante de todos os dias e, a cada hora, precisamos dela
para a garantia da paz, quanto necessitamos de ar para a sustentação da existência.
Nos mínimos atos, usamos justiça para ass egurar a harmonia geral.
Conhecemos a significação do lugar que ocupamos numa fila simples e sabemos
respeitá-lo para a conserv ação da ordem.
Todos estamos acordes em obedecer, espontaneamente, aos preceitos do trânsito,
conformando-nosàs paradas indispensáveis para segurança da via píblica.
Não ignoramos a obrigação de acatar as advertências que regem o emprego da energia
elétrica em aparelho determinado, a fim de que não venhamos a comprometer a
integridade doméstica.
Em sã consciência, ninguém desdenhará os direitos do vizinho, se não deseja os seus
próprios direitos menosprezados.
Lembramo-nos de semelhantes imagens do cotidiano para recordar que em nossas
indisposições e ressentimentos, há que pensar igualmente na tranquilidade dos outros, de
todos aqueles que nos partilham a experiência diária, a fim de que não venhamos a furtar-
lhes a esperança e a coragem, golpeando-lhes o ânimo e conturbando-lhes o serviço.
Evitemos rixas e queixas.
Para resguardar o equilíbrio da vida coletiv a e da vida caseira, atendemos a instruções e
sinais, regulamentos e avisos, baseados na experiência dos homens, e para imunizar-nos
a v ida íntima contra distírbios e prejuízos concedeu-nos a Div ina Providência o controle
do pensamento e o governo da língua.

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