O pensamento e o cérebro

O cérebro mantém o pensamento em segredo?

O grande argumento dos materialistas como prova de convicção consiste em dizer: o cérebro é o órgão através do qual se manifesta os pensamentos, então é o cérebro que produz o pensamento. Este pensamento é, mais ou menos tão lógico quanto o seguinte:

O piano é o instrumento que faz escutar uma melodia, então o piano produz a melodia. Se falarmos desta maneira diante um incrédulo, é quase certo que ele não vai acreditar, e coisa estranha, quando o assunto é alma, ele aceita de imediato esta maneira de se falar. É que os materialistas não querem de maneira alguma acreditar em um princípio pensante; eles negam a existência do mísico; daí as singulares teorias que eles nós expõem.

Os materialistas estão diante deste problema: o homem pensa o pensamento não possui nenhuma das qualidades da matéria; ela é invisível, ela não possui forma, peso e nem cor; entretanto ela existe, e é necessário, para ser racional, que provenha da matéria. Certo, a dificuldade é grande para explicar como uma coisa material, o cérebro, pode acionar uma ação imaterial, o pensamento. Veremos também desfilar os (raciocínios não conclusivos), com os quais nossos adversários produzem uma razão aparente.

O cérebro é necessário para a manifestação do pensamento; os filósofos Gregos já sabiam, e eles não caiam nos erros dos céticos de hoje; eles faziam uma distinção entre a causa e o instrumento que serve para produzir o efeito.

Toda a argumentação dos materialistas consiste em mencionar que com órgãos sãos, os atos intelectuais são facilmente exercidos; e que ao contrário o cérebro ficar doente, a alma não pode mais utilizá-lo, e que as faculdades reaparecem quando a causa que alterava o cérebro cessou de agir.

É sempre a história do piano. Se uma corda romper-se, será impossível fazer vibrar a nota correspondente; vamos substituir está corda com defeito, imediatamente volta-se a produzir o som. Então, quando for demonstrado que o pensamento sempre é resultado do estado do cérebro, isto não será suficiente para poder afirmar que o encéfalo produz o pensamento. O que podemos mencionar é que existe entre eles uma correlação intima; não foi provado que a integridade do cérebro seja indispensável para a produção dos fenômenos espirituais.

Não podemos melhor resumir citando as seguintes palavras de Claude Bernard: A matéria, qualquer que seja, esta sempre isenta de espontaneidade não gerando nada; apenas exprimindo através de suas propriedades a ideia daquele que criou a maquina que funciona. De maneira que a matéria organizada do cérebro que manifesta fenômenos de sensibilidade e de inteligência própria ao ser vivo não tem mais consciência do pensamento e dos fenômenos que ela manifesta, possui consciência apenas dos movimentos que ela manifesta, que a matéria bruta de uma máquina inerte, de um relógio por exemplo, não tem consciência dos movimentos que ela manifesta ou da hora que ela indica; não mais que os caracteres de impressão e o papel não possuem consciência das ideias que retratam. Dizer que o cérebro gera o pensamento, isto seria dizer que o relógio gera a hora ou a ideia do tempo. …

não se deve acreditar que é a matéria que gerou a lei da ordem e da sucessão, seria cair no erro grosseiro dos materialistas .

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