Os Desertores
Allan Kardec afirma que a sinceridade tem uma marca ¨sui generis¨; quando nos encontramos combatendo com certas fraquezas humanas, das quais a doutrina nem sempre triunfa. Entre os adeptos convencidos que o egoísmo e o orgulho são as paixões originais mais difíceis de vencer, dá-nos a ideia que não há deserções de trabalhadores diante de uma decepção, porque aquele que abandonou o trabalho por um motivo qualquer, jamais teria sido espírita sincero. A coragem e a perseverança podem dobrar-se diante de uma ambição desiludida, uma superioridade não obtida, um amor próprio ferido,uma prova difícil. A reníncia, o sacrifício do bem estar, a abnegação, o devotamento são entusiasmos de circunstâncias soando como uma pobreza auxiliar pois não havendo desinteresse moral e material vige a verdadeira falsidade. Precisamos ter ¨consciência espírita¨ no sentido de sermos a solução para os problemas e decepções e tendo-as como encorajadoras a fim de que a causa da verdade seja a verdadeira guia para que trabalhando e compreendendo possamos crescer. (Obras Póstumas,pag 241)
