Samuel, espírito em psicografia Contribuição de Pedro
Ao fundar a 1ª sociedade espírita do mundo, em 1858, logo após vir à luz O Livro dos Espíritos, o sábio Allan Kardec buscava descentralizar a própria doutrina iniciante de si mesmo, para que um conjunto de pessoas de mesmos propósitos assumissem a obrigação de vigilantes do Consolador, orientando o então nascente movimento espírita.
Assim, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas tomou corpo, criou seu estatuto e reuniu discípulos sérios, capazes de bem interpretar as orientações dos benfeitores.
Na atualidade, nossas casas espíritas, herdeiras daquele núcleo inicial, carregam graves responsabilidades no terreno da difusão, ou melhor, da boa difusão doutrinária, sem as ervas daninhas que insistem em procurar se fixar nas bases.
Locais que movimentam poderosas energias espirituais e humanas, somos, os trabalhadores da atual seara nelas operantes, permanentemente concitados a dar mais e melhor, no verdadeiro projeto de qualificação do espiritismo.
Que cada núcleo cuide do seu jardim particular, único;
Que cada casa encontre nos seus integrantes fiéis obreiros, e aprenda a lapidar as gemas raras que se encontram na intimidade daqueles corações.
Juntos, os amigos do lado de cá e os parceiros da matéria temos enormes tarefas, e devemos sempre mirar os olhos nas experiências do passado já distante, quando o mestre de Lyon, em nome do Consolador, instaurou novo tempo e restaurou a verdadeira concepção do Evangelho.
Samuel, espírito.
(Página psicografada na noite de 22/01/2019, na Sociedade Legião Espírita de Porto Alegre, RS, por Alberto Sampaio e a divulgação de Pedro Fagundes Azevedo).
