Viroses – Divaldo Pereira Franco

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Periodicamente são utilizadas palavras que se tornam famosas pelo sentido de que se revestem.

Na área da saúde, de quando em quando, questões de alta importância são repudiadas por inúteis e outras consideradas nulas passam a merecer maior consideração. Assim também ocorre com determinadas enfermidades que se tornam pandêmicas e perdem o significado após o excesso em que se manifestam.

É o caso das viroses hoje em alta moda. É certo que a tecnologia médica e os avanços da ciênc ia contribuem para a desmistificação de muitas tradições e a descoberta de muitos males antes ignorados. No entanto, é surpreendente como as viroses estão no top.

Qualquer mal-estar ou ocorrência afligente na área da saúde, logo os leigos diagnosticam seguros: Trata-se de virose.

Estranhável é que, não poucas vezes, após o paciente submeter-se a exames exaustivos e não se lhe encontrando a causa, o médico, com as exceções compreensíveis, para não deixar de apresentar um diagnóstico, utiliza-se do mesmo chavão: É virose!

Na visão espírita, todos os males que afligem a Humanidade têm a sua gênese no ser, no Espírito, propiciando ou utilizando-se dos fatores ambientais para a instalação das enfermidades. Logo, a terapêutica deveria ser realizada na origem, na transformação moral do enfermo para melhor, e naturalmente com a valiosa contribuição médica, porque a Divindade, proporcionando o progresso à Humanidade, tem facultado à ciência médica conquista s imensuráveis.

É o caso das viroses, reais ou imaginárias.

Não seria de bom alvitre pensar-se que os vírus, organismos primitivos e simples, poderiam estar sendo alimentados pelas mentes em desalinho muito comum na atualidade e procurar-se, simultaneamente ao contributo médico, a psicoterapia moral, através da mudança do comportamento para melhor?

Diante, portanto, da quase epidemia de viroses que hoje nos assaltam, propomos também a terapia do Evangelho: amar mais a si mesmo e ao próximo, a fim de melhor amar a Deus.

Divaldo Pereira Franco.
Artigo publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião em 02-07-2015.
Em 28.7.2015.

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