Aquele cirurgião era realmente especial.
Diziam que suas mãos eram miraculosas.

Certa feita, quando um paciente veio lhe dizer da gratidão pelos resultados positivos da intervenção cirúrgica a que fora submetido, ele confessou que tudo devia a uma professora.

Explicou que, em sua juventude, fora rebelde e difícil.
Vivia metido em problemas e era alvo constante de críticas de toda sorte.

Então, exatamente em um momento em que estava prestes a ser suspenso na escola, uma professora de determinada matéria, na qual ele estava longe de se dedicar, lhe disse algo que mudou o rumo da sua vida.

Acostumado a ouvir recriminações e apelos para alterar a sua conduta, as palavras dela soaram, aos seus ouvidos, como um clarim: Você tem mãos maravilhosas e sensíveis.
Certamente, fará coisas importantes com elas.

Ele olhou para as suas mãos e ficou a pensar o que poderia fazer com elas.

Mãos sensíveis.
Mãos maravilhosas.
– Dissera ela.

Como ele as poderia transformar, de forma efetiva, em maravilha e sensibilidade?

Aquele elogio o motivou a alterar o comportamento.
Tanto que se manteve na escola.
Concluiu o curso e decidiu ser cirurgião.

Nunca mais, confessou ele ao seu agradecido paciente, consegui afastar do meu pensamento aquelas frases.
E, em todos os momentos difíceis, as recordo.

* * *

Este não é um caso isolado de alguém que reformulou sua vida, a partir de um elogio, de um reconhecimento.

Sabemos de outros tantos, em que se incluem, inclusive, gênios da Humanidade.

Pessoas que foram motivadas à grandeza por uma observação elogiosa.

Diante disso, é de nos perguntarmos por que somos tão econômicos em elogios, em observações positivas, especialmente em nosso lar, com aqueles com os quais convivemos todos os dias?

No dia a dia da vida familiar, parece que nossa visão está embaçada, não nos permitindo constatar tantas ações positivas que se apresentam.

Parece que as virtudes como a nobreza, a honestidade, a prudência, o cumprimento dos deveres, tudo é visto como algo natural.

Esquecemos do quão maravilhoso é conviver com pessoas desse nível, que não criam problemas, ao contrário, são excelentes na dedicação, atenção e boas realizações.

Mesmo com as crianças, quase sempre, temos muitas palavras de críticas, quando deveríamos lhes oferecer mais palavras de admiração.

Naturalmente, não estamos dizendo que o errado não deva ser apontado.
Estamos alertando para termos olhos de ver o bom, o positivo, as virtudes que se apresentam.

Bom será que adotemos como norma o incentivo, a admiração para que a pessoa se sinta valorizada.
Quem sabe, de uma das nossas ponderadas e justas observações, surja o estímulo para algo grandioso, na vida de alguém.

O reconhecimento se efetua em muitos níveis.
Alguns das formas mais simples, como Você tem mãos maravilhosas!

Que tal começarmos uma campanha de reconhecimento e admiração aos que compartilham sua vida conosco?

O primeiro e efetivo efeito será um convívio mais agradável e harmonioso porque a admiração pode embelezar um dia.
Até modificar uma vida.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base em fato extraído do artigo Palavras que aquecem o coração, de Margaret Cousins,

de Seleções Reader’s Digest, julho 1972.

Em 17.
2.
2022.

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