Como pais na Terra, mesmo com nossas deficiências, damos boas dádivas aos nossos filhos.
Imaginemos quanto mais oferta o Pai Celestial, absolutamente justo e bom, para os Seus filhos.

É dessa maneira que Jesus busca explicar aos discípulos a respeito da Providência do Criador, quando lhes fala sobre a oração.

Um deles lhe pede para lhes ensinar a orar.
Jesus, então, lhes traz a linda oração do Pai Nosso.
Em seguida, permanece no tema da prece com mais orientações.

Pedi e obtereis.
Buscai e achareis.
Batei e abrir-se-vos-á.

Prossegue afirmando: Se vós que sois ainda maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o pai celestial!

Já nos detivemos a pensar nas dádivas que recebemos, na qualidade de filhos de Deus?

O devotamento paternal do Supremo Senhor nos rodeia em toda parte.

Lembremo-nos, no entanto, de que a Providência Divina opera invariavelmente para o bem infinito.

Manifesta-se de formas muito mais amplas e inteligentes do que, por vezes, entendemos ou sequer imaginamos.

Vejamos alguns exemplos:

Liberta a atmosfera asfixiante com os recursos da tempestade.

Defende a flor com espinhos.

Protege a plantação útil com adubos desagradáveis.

Sustenta a verdura dos vales com a dureza das rochas.

Assim também, nos círculos de lutas planetárias, acontecimentos que nos parecem desastrosos, para a atividade particular, representam escoras ao nosso equilíbrio e ao nosso êxito.

Fenômenos que interpretamos como calamidades na ordem coletiva constituem enormes benefícios públicos.

Parece-nos difícil entender num primeiro momento.
Somos limitados, somos imediatistas, buscamos sempre o que julgamos ser melhor, o conforto e nada mais.

Ampliemos a percepção.
Enxerguemos a nossa própria existência no longo prazo e percebamos quantas experiências, aparentemente desastrosas, moldaram quem somos hoje.

Há males que vêm para o bem.
– Diz o ditado popular.

Na verdade não são males.
Nós os enxergamos assim, devido às lentes que ainda não nos permitem interpretações mais complexas.

Entendamos que, quando rogamos ao Senhor as bênçãos da Luz Divina para o nosso coração, seremos atendidos.

Estejamos, porém, abertos às respostas.
Humildes e atentos para perceber que nem sempre atendem a nossas expectativas ou desejos imediatos, mas suprirão a nossa necessidade maior.

Além disso, comecemos a notar tudo que temos recebido sem mesmo pedir.
Tudo que nos nutre o corpo e a alma e permite que estejamos despertos dia após dia nesta encarnação.

Lembremos: o Pai deseja que os filhos aprendam, cresçam, amadureçam, conquistem autonomia e sejam homens de bem.

Não se dispõe a bajular os rebentos satisfazendo seus caprichos ou demonstrando Seu poder fazendo estardalhaço.

Como filhos, saibamos apreciar o que recebemos.
Aguardemos as respostas daquilo que pedimos.
Entendamos os métodos de ensino do grande educador e confiemos no socorro da Providência que jamais nos desampara.

Redação do Momento Espírita, com base no

cap.
63, do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel,

psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed.
FEB.

Em 23.
6.
2025

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