Jornal de grande circulação nacional teve oportunidade de oferecer reportagem especial, em um de seus cadernos, enfocando a gratidão.

Relata que um ex-aluno fez expressiva doação à Faculdade de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto, São Paulo.

O médico, que endereçou oitenta e cinco mil dólares para a Faculdade, é o primeiro filho de um pedreiro e de uma dona de casa.

Reconhecendo que deve sua oportunidade à escola pública e gratuita em que estudou, afirmou estar devolvendo à sociedade o que dela recebeu.

Segundo ele, saiu da pobreza e entrou na riqueza, graças aos impostos pagos por todos.
A doação é sua forma de devolver o benefício.

A doação ajudou a criar um laboratório de virologia, para estudar e combater a dengue.

O caso não é único, embora raro, em nosso país.
A Universidade Federal de Minas Gerais recebeu quatro milhões e trezentos mil dólares de um seu ex-aluno, que se tornou banqueiro.

A Escola de Agronomia Luiz de Queiroz, de Piracicaba, São Paulo também recebeu uma fazenda de um seu ex-aluno.

O imóvel, no valor de dezesseis milhões de dólares, foi deixado em testamento.

Independente de terem seus nomes divulgados pela imprensa, o importante é que suas doações beneficiam a muitos.

Expressam desprendimento de posses em favor de iniciativas coletivas.
Um sentimento de gratidão pelas inúmeras bênçãos recebidas, durante a vida.

Demonstram uma preocupação com o bem-estar alheio, desde que as instituições voltadas para o bem coletivo dependem, quase sempre, de doações.

Tais gestos colocam em evidência o sentido imediato de uma palavra simples, de grande significado: gratidão.

Sentimento que surge nos corações onde residem a justiça e a bondade.
E, diga-se, também um entendimento excelente de cidadania.

A quantia doada é questão secundária.
O importante é o exemplo e o benefício proporcionado.

Assim, qualquer um de nós a pode expressar, seja pelo simples pagamento de uma mensalidade em favor de uma instituição.

Ou o oferecimento de uma cesta básica para uma família carente.
Quem sabe uma contribuição anual para uma pesquisa médica.

Ou o apadrinhamento de um estudante, facilitando-lhe o acesso aos sempre preciosos livros.

Ou ainda, a doação de horas de trabalho voluntário.

As lições do Evangelho de Jesus se referem ao óbolo da viúva e a responsabilidade de quem muito recebeu.

Dessa forma, agraciados com a escola, não nos esqueçamos de contribuir para que outros tenham acesso a ela.

Abençoados com a saúde, colaboremos com quem depende de medicação específica para viver cada dia.

Beneficiados pela atividade profissional, que nos garante a vida digna, criemos condições de acesso ao primeiro emprego a quem aguarda oportunidade.

Enfim, agradeçamos à vida o que ela nos oferece, multiplicando oportunidades a quem segue na retaguarda.

Isto se chama gratidão.

* * *

Ampliemos o contingente dos benfeitores anônimos.
Participemos das iniciativas salutares, que possibilitam o progresso e o amparo social.

Exerçamos a nossa cidadania.
Enfim, preocupemo-nos em devolver à sociedade o que ela nos deu.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo

Gesto necessário, de Orson Peter Carrara, publicado

na Revista Internacional de Espiritismo, de outubro/2003.

Em 9.
7.
2025

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