Ser ou não ser Vegetariano – Pedro Fagundes Azevedo

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      Pedro Fagundes Azevedo, ex-presidente da Legião Espírita de Porto Alegre Contribuição de Pedro

Vem aí o 5º Congresso Vegetariano Brasileiro, maior evento vegetariano da América Latina, desta vez com a presença do ícone do Movimento Mundial de Direitos Animais, Tom Regan e de mais cerca de 70 palestrantes já confirmados. As informações sobre o evento, que ocorrerá em Recife nos dias 23 a 26 de setembro de 2015, já estão disponíveis no site www.vegfest.com.br. Esta é uma boa ocasião para refletirmos sobre a vantagens de ser ou não vegetariano.Particularmente, acho que não se deve comer carne por muitas razões. Aqui estão algumas:
1º – O homem é um ser vegetariano, tanto que não temos as presas dos animais
carnívoros e o alimento se demora muito tempo se decompondo em nossos intestinos
onde se completa a digestão. Nos animais carnívoros, o intestino é bem menor que o
nosso sendo a matéria inútil logo expelida pelas fezes, ao contrário do que acontece com os humanos.
2° – A velha crença indígena de que comendo a carne do guerreiro nos torna mais valentes tem o seu fundo de razão, pois ao comermos a carne animal absorvemos também o seu psiquismo primário, que a cocção não elimina e do qual estamos procurando nos livrar em nossa atual condição humana.
3° – Os animais são nossos irmãos inferiores na longa escala de evolução do espírito e não é justo criá-los, muitas vezes com carinho, para depois sacrificá-los barbaramente.
4° – Quem conhece o ambiente dos matadouros sabe que os animais sentem o cheiro da morte no ar e ficam completamente desesperados nos momentos que antecedem o seu sacrifício segregando então grande quantidade de toxinas na sua carne que por isso não é um alimento saudável.
5° – A pecuária intensiva praticada atualmente, já representa um quinto do total de emissões de gases que provocam o efeito estufa – o superaquecimento do planeta – segundo informe divulgado pela FAO (Agência para Agricultura e Alimentação da ONU). Os gases do esterco e da flatulência dos animais, mais o desmatamento para criar pastagens e a energia usada nas fazendas fazem com que os rebanhos respondam por 18% dos gases do efeito estufa.
7° – Aqueles que seguem uma alimentação rica em carnes, onde consomem várias vezes mais proteínas do que as que são necessárias, acabam morrendo mais cedo. Essas proteínas extras não apenas constituem um desperdício como nos predispõem às mais variadas doenças do coração, artrite, câncer de mama, câncer de próstata, câncer do cólon, osteoporose, diabetes, asma, pedra nos rins, impotência e obesidade.
8° – Matar animais gera profunda insensibilidade para com todos seres, sadismo e irreverência geral. Pitágoras já ensinava: Aqueles que matam animais para comer serão mais propensos que os vegetarianos a torturarem e matarem seus companheiros humanos. Donde se conclui que enquanto houver matança de bichos haverá guerras em nosso planeta.
A humanidade mais evoluída que começará a chegar ainda neste século, com certeza vai nos considerar uns bárbaros, da mesma forma como hoje consideramos os canibais.

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