11 – AJUDEMOS TAMBÉM

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Ele respondeu e disse: Daí-lhes vós, de comer…
(MARCOS, 6:37.)
Em muitas ocasiões propomos a Benfeitores Espirituais determinados serviços que,
acima de tudo, são oportunidades de trabalho que o Senhor, abnegado e v igilante, nos
oferece.
Enunciamos rogativas e relacionamos divers os quadros de ação para a caridade.
O doente de certa rua.
O parente necessitado.
O obsesso que sofre não distante.
A casa conflagrada do vizinho.
O companheiro algemado ao leito.
O amigo em prova inquietante.
Os obreiros da Espiritualidade movimentam-se e ajudam, devotados e operosos; contudo,
em suplicando o socorro alheio, não nos cabe olvidar o socorro que podemos prestar por
nós mesmos.
É indispensável acionar as possibilidades da noss a cooperação fraterna, os recursos
ainda que reduzidos de nossa bolsa, o nosso concurso pessoal, o nosso suor e as nossas
horas, a benefício daqueles que a sabedoria Divina situou em nossa estrada para
testemunharmos a própria fé.
Diante da turba faminta, ouvindo as alegações dos discípulos que lhe solicitavam a
atenção para as necessidades do povo, disse-lhes o Senhor:
– Dai-lhes vós, de comer… .
E os discípulos angariaram diminuta porção de alimentos, antes que o Mestre a
convertesse em pão para milhares.
A lição é expressiva.
Não basta rogar a interv enção do céu, em favor dos outros, com frases bem feitas, a fim
de que v enhamos a cumprir o nosso dever cristão. Antes de tudo, é necessário fazer a
nossa parte, quanto nos seja possível, para que o bem se realize, de modo a entrarmos
em sintonia com os poderes do bem eterno.

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