Dicionário Espírita

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Dicionário Espírita

 

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Abnegar  [do latim abnegare]. 1. Ato de renunciar aos

próprios interesses. 2. Abster-se, sacrificar-se.

Abóbada celeste

Denominação metafórica de céu, em vista da forma com que se apresenta sobre as nossas

cabeças.

Abstração [do

latim abstractione] – Estado em que a pessoa se encontra alheia da realidade circundante;

estado de profunda meditação.

Acaso [do latim a +

casu] – 1. Acontecimento imprevisível quanto às causas determinantes. 2. Para o

Espiritismo, o acaso inexiste, em aplicação do axioma de que não há efeito sem causa.

Acendrar [do latim

cinerare] – Apurar; purificar; acrisolar.

Acervo [do latim

acervu] – 1. Em linguagem jurídica, é o conjunto dos bens que constituem a massa

hereditária. 2. Acumulação, conjunto.

Acionado [do latim

actionare] – Colocar em movimento, pôr em ação.

Adâmico [do latim

Adam] – 1. Referente a Adão, próprio de Adão. 2. Primitivo.

Adepto [do latim

adeptu] – 1. Aquele que conhece ou é iniciado nos fundamentos de uma religião, seita,

filosofia, etc., com a qual se vincula. 2. Prosélito, partidário, sectário. 3. O

Espiritismo possui quatro tipos de adeptos: a) experimentadores – crêem na existência

dos Espíritos e em suas manifestações, limitando-se a comprová-las, por considerar o

Espiritismo uma ciência experimental; b) exaltados ou de boa-fé – aceitam os fatos e

fenômenos, mas sem verificação e sem reflexão, sendo mais nocivos que úteis à causa

espírita; c) imperfeitos – percebem a filosofia e suas conseqüências morais, mas não

as praticam; d) espíritas-cristãos – conhecem a filosofia e a praticam, esforçando-se

por se renovar vivenciando a moral espírita.

Adorar [do latim

adorare] – 1. Render culto a (divindade). 2. Reverenciar, venerar, idolatrar, amar

extremosamente. 3. É a elevação do pensamento a Deus, pois que, pela adoração, a alma

Dele se aproxima.

Advertir [do latim

advertere] – 1. Repreender levemente, observar, reparar. 2. Informar acerca de algo;

aconselhar; prevenir.

Aeróbus [do grego

aéreos + do inglês bus] – Carro aéreo espiritual que, conforme o Espírito André Luiz,

seria na Terra um grande funicular, isto é, veículo com tração por cabos acionados por

motor estacionário e que freqüentemente se utiliza para vencer grandes diferenças de

nível – tipo teleférico.

Aferir [do latim

afferere] – Avaliação, julgamento comparativo.

Afetividade [do

latim affectivu] – 1. Conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam em forma de

emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou de prazer,

satisfação ou insatisfação, agrado ou desagrado, alegria ou tristeza. 2. Qualidade de

quem é afetivo.

Afeto [do latim

affectu] – O elemento básico da afetividade.

Afinidade [do latim

affinitate] – 1. Relação de afim. 2. Semelhança, analogia. 3. Lei de Afinidade,

conforme ensinamento dos Espíritos: os semelhantes se atraem, os diferentes se repulsam e

os positivos predominam sobre os negativos.

Aforismo [do grego

aphorismós] – 1. Máxima. 2. Enunciado conciso de princípio ou regra prática de

comportamento. 

Agênere [do grego:

a + géiné, geinomai] – 1. Variedade de aparição tangível. 2. Estado de certos

Espíritos que podem revestir, temporariamente, as formas de uma pessoa encarnada, ao

ponto de produzirem completa ilusão.

Agente [do latim

agente] – Aquele que age, opera, agencia, promove, causa, pratica uma ação.

Agnosticismo [do

grego: ágnostos + -ismo] – 1. Doutrina que prega ser inacessível ao entendimento humano

toda a noção de absoluto, reduzindo a ciência ao conhecimento do fenomenal e do

relativo. 2. Teoria que ensina a radical impossibilidade dos nossos conceitos exprimirem

positivamente algo sobre Deus.

Água fluidificada

– É a água magnetizada, impregnada de fluidos benfazejos, fortificantes ou

terapêuticos.

Akásico [do

sânscrito ákasa] – Diz respeito a céu, celeste. Ver: Registro(s) akásico(s).

Albergue [do latim

medieval gótico haribaírgo] – 1. Hospedaria. 2. Abrigo, refúgio, asilo, local em que se

recolhe pessoas por caridade.

Alegoria [do grego

allegoría] – Figura de comparação entre objetos ou ações; metáfora; processo

ficcional pelo qual um objeto é apresentado de maneira que dê a idéia de outro.

Alegria [do latim

alacre] – Estado exteriorizado de satisfação e de prazer, sem a plenitude ou a

permanência da felicidade.

Além [do latim

vulgar alid + ende, en < inde] – 1. Lugar distante; horizonte; confins. 2. O outro

mundo; mundo espiritual.

Alma [latim anima,

do grego anemos] – É o ser imaterial, distinto e individual, unido ao corpo que lhe serve

de invólucro temporário, isto é, o Espírito em estado de encarnação, e que somente

pertence à espécie humana.

Altruísmo [do

francês altruisme] – 1. Palavra forjada por Augusto Comte para designar o amor ao

próximo, no sentido mais geral, isto é, a inclinação natural que nos impele a preferir

o interesse geral ao nosso próprio interesse. 2. É a atitude moral que consiste em

sacrificar o seu interesse em favor do outro e em especial da comunidade. Antônimo de

egoísmo.

Alucinação [do

latim alucinatione] – 1. Ato ou efeito de alucinar; devaneio, delírio, ilusão. 2.

Experiência sensorial sem base na realidade.

Ambição [do latim

ambitione] – Ânsia de poder, fama ou riqueza; grande desejo; cobiça; aspiração;

cupidez.

Ambigüidade [do

latim ambiguitate] – Qualidade ou estado de algo que se pode tomar em mais de um sentido,

podendo gerar confusão.

Amnésia [do grego

amnesía] – Perda total ou parcial da memória.

Amor [do latim

amore] – 1. Sentimento que impele a pessoa para o que se lhe pareça bom, belo, digno ou

grandioso. 2. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 3. Afeição,

grande amizade. 4. Caridade, benevolência.

Amorfo [do grego

ámorphos] – O que não tem forma determinada.

Amuleto [do latim

amuletu] – Objeto normalmente pequeno que se carrega ou guarda, por acreditar possa

possuir o poder mágico de afastar desgraças ou malefícios.

Análise [do grego

análysis] – 1. Decomposição de um todo em partes constituintes. 2. Exame de cada parte

de um todo, para conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções, suas

relações, etc.. 3. Estudo pormenorizado; exame, crítica.

Análogo [do latim

analogu] – O que apresenta semelhança entre fatos ou coisas diferentes.

Anarquia [do grego

na + arché] – 1. Falta de chefia ou de governo. 2. Desordem; caos resultante da

falta de comando.

Anencéfalo

Feto que, embora considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento

cerebral, sendo que lhe faltam regiões cerebrais que impossibilitarão sua sobrevivência

após parto.

Anfiteatro [do

grego anphi + theatron] – 1. Meio teatro, teatro de dois lados. 2. Antigo edifício oval

ou circular, com arquibancadas, contendo uma arena no centro, para espetáculos públicos,

jogos e representações, combates de gladiadores ou de feras. 3. Sala normalmente

circular ou semicircular, com palco, estrado ou arquibancadas, para representações

teatrais, aulas, conferências, palestras, etc..

Angústia [do latim

angustia] – 1. Aflição, sofrimento; estado de grande inquietação. 2. Carência,

falta, redução, restrição.

Animismo [do latim

anima + -ismo] – 1. Teoria que considera a alma simultaneamente princípio de vida

orgânica e psíquica. 2. O que é próprio da alma. 3. Para o entendimento espírita, é

relativo aos fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor atividade extracorpórea

ou à distância do organismo humano, isto é, exercida além dos limites do corpo. Se tem

por causalidade o Espírito desencarnado, o fenômeno denomina-se espiritual ou

mediúnico; mas, se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico. Ver:

Personismo.

Anjo [do latim

angelus; do grego aggelos] – Segundo a Doutrina Espírita, os anjos não são seres aparte

e de uma natureza especial. São os Espíritos da primeira ordem, isto é, os que chegaram

ao estado de Espíritos puros, depois de terem sofrido todas as provas.

Anjo-guardião – É

o Espírito protetor de uma ordem elevada, encarregado de assistir e proteger indivíduos

ou coletividades. Ver: Protetor, Guia.

Ansiedade [do latim

anxietate] – Emoção caracterizada por sentimento de antecipação de perigo, tensão e

aflição, por excitação do sistema nervoso simpático.

Antigo Testamento

– Coletânea de livros anteriores a Cristo, considerados sagrados. O mesmo que Velho

Testamento. Ver: Testamento.

Antipatia [do grego

antipatheia, pelo latim antipathia] – 1. Aversão, repugnância instintiva e espontânea.

2. Sentimento de antagonismo, quando dois ou mais Espíritos vibram em desarmonia.

Antítese [do grego

antíthesis, pelo latim antithese] – 1. Figura de linguagem pela qual se salienta a

oposição entre duas palavras ou idéias. 2. Qualquer oposição flagrante. 3. O ser ou

coisa que representa essa oposição; oposto.

Antologia [do grego

anthología] – 1. Estudo das flores. 2. Coleção de trabalhos em prosa e/ou verso.

Antropologia [do

grego ánthropos + lógos] – 1. Estudo do homem como espécie animal. 2. Tratado da

economia moral do ser humano.

Antropomorfismo [do

grego anthropómorphos] – Tendência para conceber as forças naturais ou os seres

extracorpóreos de forma humanizada, não só como dotados de sentimentos humanos, mas à

semelhança do modelo humano. Por exemplo, conceber Deus com forma e atributos humanos.

Anuência [do latim

annuentia] – Ato ou efeito de anuir; consentimento, concordância, aprovação.

Anuir [do latim

annuere] – Consentir; concordar; aprovar.

Aparição [do

latim apparitione] – 1. Fantasma. 2. Fenômeno pelo qual os seres do mundo incorpóreo se

manifestam visíveis ao homem.

Apascentar [do

latim apascent(e) + -ar] – 1. Levar ao pasto; pastorear. 2. Ensinar, guiar,

doutrinar.

Apêndice prateado

– O mesmo que cordão fluídico.

Apiropatia [do

grego ápyros + patheia] – 1. Capacidade de não se alterar com o fogo. 2. Insensível ao

fogo. 3. Incombustível, infusível.

Apócrifo [do grego

apókryphos, do latim apocryphu] – 1. Diz-se, entre os católicos, dos escritos de assunto

sagrado não incluídos pela Igreja entre as escrituras por ela consideradas autênticas e

divinamente inspiradas. 2. Diz-se de obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade

não se provou.

Apogeu [do grego

apógeion] – O mais alto grau, o auge.

Apólogo [do grego

apólogos, do latim apologu] – Alegoria de conteúdo moral, em que figuram, falando,

animais ou coisas inanimadas; fábulas.

Apometria [do grego

apo + metr(on) + -ia] – Termo usado para designar o tratamento espiritual promovido a

partir do desdobramento ou bilocação do paciente. É considerada uma técnica anímica,

sem relação com mediunismo, e que nada tem a ver com o Espiritismo.

Apoplexia [do grego

apoplexía] – Patologia em que ocorre perda inesperada dos sentidos e do movimento.

Aporte(s) [do

inglês apport] – 1. Para a Parapsicologia, designa o fenômeno de introdução de

objetos em locais fechados ou em móveis fechados, pela ação da mente sobre a matéria.

2. Para a ciência espírita pode se constituir numa variação da manifestação de

vampirismo como fenômeno mediúnico de efeito físico agregado.

Apóstolo [ do

grego apóstolos, pelo latim apostolu] – 1. Cada dos doze discípulos de Jesus. 2.

Propagador de qualquer idéia ou doutrina.3. Aquele que doutrina, que evangeliza.

Aprendizagem [do

latim apprehendere, por síncope] – Mudança de comportamento relativamente duradoura,

ocasionada por experiência.

Aprisco [do latim

appressicare < appresu] – 1. Curral, covil, redil, toca. 2. Por extensão, o lar.

Aptidão [do latim

aptitudine] – Talento; habilidade; capacidade; vocação; disposição natural para alguma

coisa.

Arcanjo [do latim

archangelu] – 1. Anjo de ordem superior. 2. O Espiritismo não adota essa escala

hierárquica dos seres angelicais da teologia tradicional.

Ardósia [do

francês ardoise] – Lousa; lâmina de pedra enquadrada em madeira, para nela se

escrever ou desenhar com ponteiros da mesma pedra.

Argumento [do latim

argumentu] – Todo raciocínio esboçado ou desenvolvido, que tende a provar ou a refutar

uma outra proposição.

Aristocracia [do

grego aristokratía] – 1. Espécie de organização político-social monopolizada por uma

classe dominante, via de regra por herança. 2. Casta, nata. 3. Grupo de pessoas com

distinção intelectual e moral, em vista das condições espirituais consideradas

superiores.

Arte [do latim

arte] – 1. Capacidade de o homem pôr em prática uma idéia, valendo-se da faculdade de

dominar a matéria. 2. Prática que pressupõe a criação de sensações ou de estados de

espírito, geralmente de caráter estético, em que se processa a transferência de

impressões e emoções.

Artífice [do latim

artifice] – A pessoa que exerce uma profissão ou arte manual; operário; inventor;

criador.

Arvorar [do

italiano arborare] – 1. Elevar; erguer; pôr ao alto. 2. Fazer ascender a um cargo.

Ascese [do grego

áskesis] – 1. Exercício prático que leva à realização da virtude, à plenitude da

vida moral. 2. Caminho para a plenitude espiritual, roteiro do progresso do Espírito.

Asceta [do grego

asketes] – Pessoa que se consagra à ascese.

Ascético [do grego

asketikós] – 1. Relativo a ascetas ou ao ascetismo. 2. Devoto, místico; contemplativo.

Ascetismo – [do

grego áskesis + -ismo] Doutrina que considera o exercício da ascese como o essencial da

vida moral.

Atavismo [do latim

atavu + -ismo] – 1. Reaparecimento, em um descendente, de um caráter não existente em

seus ascendentes imediatos, mas sim em remotos. 2. Hereditariedade.

Ateísmo [do grego

atheos + -ismo] – Doutrina de negação absoluta da divindade. Todo aquele que crê na

existência de um ser supremo, quaisquer que sejam os atributos que lhe suponha e o culto

que lhe renda, não é ateu. O Ateísmo absoluto tem poucos prosélitos, porque o

sentimento da divindade existe inato no homem, independentemente de qualquer ensino. O

Ateísmo e o Espiritismo são incompatíveis.

Ateísta [do grego

atheos + -ista] – Aquele que não crê em Deus, o mesmo que Ateu.

Atenção [do latim

attentione] – 1. Aplicação cuidadosa da mente a alguma coisa; concentração, reflexão.

2. Demonstração de consideração, amabilidade, cortesia, urbanidade ou devoção a ou

para com alguém, através de atos ou de palavras. 3. Serve para advertir, recomendar

cuidado, impor silêncio, etc..

Atentar [do latim

attentare] – 1. Observar; reparar; notar; ponderar. 2. Cometer atentado.

Ateu [do grego

atheos] – Aquele que pratica o ateísmo e não crê em Deus. Ver: Ateísta.

Atitude [do latim

attitudine, do francês attitude] – Termo que designa a maneira de ser e de se comportar

de um indivíduo, perante um dado fenômeno ou uma dada circunstância.

Atolar [do latim

tullu] – Afundar no lodo, em terreno lamacento.

Atributo [do latim

attributu] – Qualidade; condição; o que é próprio ou particular a um ser.

Áulico [do grego

aulikós, pelo latim aulicu] – 1. Relativo ou pertencente à aula. 2. Próprio de

cortesão, palaciano.

Aura [do latim

aura] – Emanação fluídica do corpo humano e dos demais corpos.

Auragrafia

Processo de fotografia da aura pelo método Kirlian. O casal Simyon e Valentina Kirlian,

na Rússia, fotografou a aura dos seres vivos, usando máquina fotográfica aperfeiçoada

para tal, com técnica própria, utilizando corrente de alta freqüência.

Auréola [do latim

aureola] – 1. Círculo brilhante e dourado que rodeia a cabeça de Cristo e dos santos nas

imagens sacras. 2. Qualquer círculo luminoso que rodeia um objeto. 3. Brilho ou esplendor

moral, prestígio, glória, halo, nimbo.

Autismo [do latim

actu + ismo] Fenômeno patológico caracterizado pelo desligamento da realidade exterior e

criação mental de um mundo autônomo.

Autopasse [do grego

e do latim respectivamente: autós + passare] – Passe aplicado em si mesmo.

Aviltar [do latim a

+ vilitare] – 1 Tornar vil, desprezível. 2. Desonrar, humilhar, rebaixar. 

Axioma [do latim

axioma] – Premissa evidente por si mesma, que não necessita de demonstração.

Azáfama [do árabe

az-sah(a)ma] – 1. Pressa; urgência. 2. Muito trabalho. 3. Balbúrdia, agitação.

B

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Banir [do latim

bannire] – Expulsar; excluir; afastar; degredar.

Barbárie [do latim

barbarie] – Estado ou condição de bárbaro; crueldade; selvajaria.

Basilar [do

francês basilaire] – 1. O que tem origem ou está situado na base. 2. Básico,

essencial, fundamental.

Bem [do latim

bene]- 1. Qualidade atribuída a ações e obras humanas, conferindo-lhes um caráter

moral. 2. Tudo que auxilia o progresso do homem do ponto de vista moral. 3. Favor,

benefício.

Benevolência [do

latim benevolentia] – 1. Qualidade de benevolente. 2. Boa vontade para com alguém.

3. Estima, afeto.

Benevolente [do

latim benevolente] – 1. O que faz o bem; bondoso; benfeitor. 2. Indulgente,

complacente.

Benignidade [do

latim benignitate] – Qualidade de benigno: Clemência; bondade.

Benigno [do latim

benignu] – 1. Aquele que não é perigoso nem maléfico; bom. 2. Suave, brando.

Bestial [do latim

bestiale] – Próprio de besta; brutal; estúpido; grosseiro; repugnante.

Bestialidade [do latim bestiale + -idade] – Qualidade do que

é bestial.

Bíblia [do latim

biblia] – 1. Livro considerado sagrado, formado pelo Antigo e Novo Testamento. 2. Uma

obra digna de respeito e adoração. 3. O livro que embasa uma religião ou uma teoria.

Bicorporeidade [do

latim bis + corporalitate] – Variação das manifestações visuais, quando o indivíduo

se mostra simultaneamente em dois lugares diferentes. No primeiro lugar, com o corpo

físico animado organicamente, em estado de êxtase; no segundo, com o perispírito.

Bilocação [do

latim bi + locare+ -ção] – Outra denominação para o mesmo fenômeno da

bicorporeidade.

Biografia

Descrição ou história da vida de uma pessoa.

Blasfêmia [do

latim blasphemia] – 1. Termo ou expressão considerada ofensiva à determinada

crença ou religião. 2. Praga, palavra insultuosa contra coisa ou pessoa respeitável.

Boato [do latim

boatu] – 1. Notícia anônima e sem confirmação que ganha publicidade. 2. Falsidade

maldosamente espalhada, zunzum, rumor, intriga, fofoca, falatório, mexerico,

diz-que-diz-que.

Bom [do latim bonu]

– 1. Que tem todas as qualidades adequadas à sua natureza ou função. 2. Benévolo,

bondoso, benigno. 3. Misericordioso, caritativo. 4. Que alcançou proficência; eficiente,

competente, hábil; cumpridor de suas obrigações. 5. Agradável, aprazível. 6. Útil;

sadio; próprio.

Bondade [do latim

bonitate] – Qualidade de quem é bom; que tem boa índole; brandura; benevolência.

C

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Caducidade [do

latim caducu + -idade] – 1. Qualidade ou estado de caduco. 2. Velhice prematura;

decrepitude; decadência.

Caduco [do latim

caducu] – 1. Aquele que cai ou que está prestes a cair. 2. Que perdeu as forças ou a

capacidade mental; decrépito; velho; fraco; senil.

Câmara [do latim

vulgar camara] – 1. Compartimento de uma casa, em especial o quarto de dormir. 2.

Assembléia legislativa que pode ser de âmbito municipal, estadual ou federal. 3. O local

onde se reúne tal assembléia. 4. Divisão de um tribunal para julgamento de questões de

certa natureza. 5. Recinto de uma casa espírita dedicada ao tratamento fluidoterápico,

através do passe – câmara de passe.

Candeia [do latim

candela] – 1. Pequeno aparelho de iluminação, normalmente suspenso por um prego,

abastecido com óleo, usado preferencialmente em residências pobres. 2. Vela de cera.

Cânon [do grego

kánon= regra, do latim canon] – 1. Regra geral de onde se infere regras especiais. 2.

Relação, catálogo, tabela. 3. Padrão, modelo, norma. 4. Lista autêntica dos livros

considerados como inspirados por israelitas, católicos e protestantes, sendo o oposto de

apócrifo.

Cânone [do grego

kánon= regra, do latim canon] – Variante de cânon.

Caráter [do grego

charaktér, pelo latim caracter] – 1. Qualidade inerente e distintiva de uma pessoa,

animal ou coisa. 2. O conjunto de traços particulares, o modo de ser de um indivíduo ou

de um grupo. 3. Força de alma; firmeza moral; coerência. 4. Índole, temperamento,

natureza; o conjunto de peculiaridades boas ou más de uma pessoa, determinado-lhe a

conduta e a concepção moral.

Cárcere [do latim

carcere] – Lugar destinado a prisão; cadeia.

Caridade [do latim

caritate] – 1. No vocabulário cristão, o amor que procura identificar-se com o amor de

Deus e que move a vontade para a busca efetiva do bem de outrem. 2. Conforme ensino dos

Espíritos nobres, Jesus entendia a caridade como “benevolência para com todos,

indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas”.

Carma [do

sânscrito karmam] – 1. Nas filosofias hinduistas, o conjunto das ações dos homens e

suas conseqüências. 2. Vocábulo emprestado das doutrinas hinduistas que, no meio

espírita, tem-se vulgarizado como equivalente da lei de causa e efeito, também chamada

lei de ação e reação, lei do retorno, lei da causalidade, porém sem aquele conteúdo

de inalterabilidade encontrado em sua acepção original, já que o Espiritismo incorpora,

ao seu lado, a lei de misericórdia ou das compensações, pela qual os atos bons podem

abrandar ou neutralizar efeitos dos atos ruins desta ou de pregressas existências.

Cartomancia [do

grego chártes, do latim charta + mancia]- Adivinhação através de cartas de jogar.

Castigar [do latim

castigare] – 1. Infligir castigo a, punir. 2. Admoestar, repreender, advertir. 3.

Corrigir, emendar.

Castigo [do latim

castigare] – 1. Ação ou efeito de castigar; sofrimento corporal ou espiritual infligido

a alguém. 2. Punição infligida a um culpado; pena.

Cataclismo [do

latim cataclysmos] – 1. Inundação, dilúvio. 2. Transformação repentina e de

grande dimensão na crosta terrestre. 3. Desastre. 4. Convulsão.

Catalepsia [do

grego kátalepsis + -ia] – Estado mórbido, ligado à auto-hipnose ou à histeria,

caracterizado pela suspensão de duração variável da inteligência e dos movimentos

voluntários., com tensão e contração muscular, insensibilidade total e respiração

superficial, quase imperceptível. Ver: Letargia.

Cataléptico [do

grego kataleptikós] – Aquele que sofre de catalepsia.

Catarse [do grego

kátharsis] – 1. Depuração, purgação, limpeza; evacuação natural ou provocada. 2. Em

Psicologia, processo de depuração emocional, em que a pessoa conscientiza lembrança

traumatizante antes reprimida, aliviando tensões.

Catequese [do grego

katéchesis, do latim catechese] – 1. Termo mais usado pelas Igrejas tradicionais,

significando instrução metódica e oral sobre coisas religiosas. 2. Doutrinação.

Causa [do latim

causa] – 1. Razão, motivo, origem. 2. Aquilo ou aquele que determina um acontecimento ou

que faz que uma coisa exista: não há efeito sem causa.

Causalidade [do

latim causale + -idade] – Chama-se princípio ou lei da causalidade ao axioma segundo o

qual todo o fenômeno tem uma causa. Lei de causalidade é equivalente a Lei de Causa e

Efeito ou Lei de Ação e Reação.

Cemitério [do

grego koimetérion, pelo latim coemeteriu] – Local em que se enterram e guardam os mortos.

Ver: Necrópole.

Censor [do latim

censore] – 1. Aquele que censura, critica. 2. Funcionário público encarregado da

censura.

Censura [do latim

censura] – 1. Ato ou efeito de censurar, criticar; fazer reparos; condenar. 2.

Dignidade ou cargo de censor.

Censurável [do

latim censura + -r + -avel] – O que é passível de censura, repreensível;

condenável.

Centro Coronário

Situado na região central do cérebro, supervisiona os demais centros vitais, assimilando

os estímulos do Plano Superior e orientando a forma, o movimento, a estabilidade, o

metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada.

Centro Espírita

1. Casa ou sociedade espírita. 2. Local de reunião dos espíritas, para orar e praticar

a Doutrina dos Espíritos. 3. Sociedade civil sem fins lucrativos, legalmente

constituída, com a finalidade de praticar o Espiritismo.

Centro(s) de Força

– O mesmo que Centros Vitais ou Chacras.

Centros Vitais

São fulcros energéticos que, sob a direção automática da alma, ativam o funcionamento

dos órgãos do respectivo corpo material. Ver: Chacras e Centros de Força

Cercanias [do

espanhol cercanía] – Arredores; imediações; proximidade; vizinhança.

Cercear [do latim

circinare] – 1. Cortar rente, pela base ou raiz. 2. Cortar, suprimir, desfazer. 3.

Restringir; diminuir; tornar menor; depreciar.

Ceticismo [do grego

skeptikós, pelo latim scepticu + -ismo – 1. Estado de quem duvida de tudo; descrença. 2.

Atitude ou doutrina que interdita a possibilidade do homem atingir a certeza, preconizando

a suspensão de qualquer juízo, afirmativo ou negativo. (Variante: cepticismo)].

Cético [do grego

skeptikós, pelo latim scepticu] – 1. Aquele que de tudo duvida; descrente. 2.

Partidário, pertencente ou relativo ao ceticismo. (Variante: céptico)

Céu [do latim

caelu] – 1. Morada dos bem-aventurados, paraíso. 2. Termo, quando usado pelos espíritas,

que serve para designar de forma genérica o mundo espiritual.

Chacra(s) [do

sânscrito chakhras] – Vórtices energéticos instalados no perispírito, regendo a

atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena. Ver: Centros Vitais

e Centros de Força.

Charlatão [do

italiano ciarlatano] – 1. Ambulante que apregoa falsas qualidades àquilo que vende.

2. Embusteiro, impostor, trapaceiro; aquele que explora a boa-fé pública.

Charlatanismo [do

italiano ciarlatan(o) + -ismo] – Procedimento próprio de charlatão.

Choque anímico

Tratamento energético dos desencarnados, promovido com a manifestação dos mesmos,

através da psicofonia, nas sessões de desobsessão das Casas Espíritas.

Ciência [do latim

scientia] – 1. Conhecimento certo e racional sobre a natureza das coisas ou sobre as suas

condições de existência. 2. Saber que se adquire pela leitura e meditação;

instrução, erudição, sabedoria. 3. Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um

determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos

fatos e um método próprio.

Clarividência [do

latim claru + videntia] – 1. Visão mais perfeita, mais clara. 2. Para a Doutrina

Espírita, é propriedade inerente à alma e que dá a certas pessoas a faculdade de ver

sem o auxílio dos órgãos da visão.

Classe [do latim

classe] – 1. Ordem segundo a qual se dividem, distribuem ou arrumam seres ou coisas.

2. Conjunto de qualidades naturais que contribuem para se valorar os resultados

alcançados.

Classificação [do

francês classification] – Ato ou efeito de classificar, ou de distribuir em classes.

Cobiça [do latim

copiditia] – 1. Desejo veemente de conseguir alguma coisa. 2. Ambição; ganância;

avidez; cupidez.

Codificação [do

francês codification] – 1. Ato ou efeito de codificar. 2. A sistematização,

organização da Doutrina dos Espíritos realizada por Allan Kardec.

Codificador [do

francês codifier] – Aquele que codifica; autor de um código.

Codificar [do

francês codifier] – Transformar em código, reunir, coligir, compilar, ordenar.

Código [do latim

codice] – 1. Compilação de leis. 2. Coleção ordenada de preceitos, normas, e

regras sobre qualquer matéria.

Coercivo [do latim

coercere] – Capaz de exercer coerção; que reprime; que impõe pena.

Cognição [do

latim cognitione] – Processo de conhecimento, de percepção da realidade externa.

Coibir [do latim

cohibere] – 1. Impedir a continuação de, fazer parar. 2. Reprimir; conter.

Complacência [do

latim complacentia] – Benevolência; benignidade; condescendência.

Complacente

[do latim complacente] – Aquele que tem complacência; benevolente; benigno;

condescendente.

Completista [do

latim completu + -ista] – Designa aqueles que aproveitaram todas as oportunidades

construtivas oferecidas pela reencarnação.

Complexo [do latim

complexu] – 1. Que abrange ou encerra muitos elementos ou partes. 2. Confuso, complicado,

intrincado. 3. Grupo ou conjunto de coisas, fatos ou circunstâncias que têm qualquer

ligação ou nexo entre si. 4. Em Psicologia, é o conjunto de idéias estruturadas e

impregnadas por forte emocionalidade, total ou parcialmente reprimidas, e que determinam

as atitudes de um indivíduo, seu comportamento, seus sonhos, etc..

Comportamento [do

latim comportare + -mento] – 1. Conduta, procedimento. 2. Conjunto de atitudes e reações

individuais no meio social.

Comprazer [do latim

complacere] – Sentir prazer; tornar-se agradável; condescender; transigir; deleitar-se;

regozijar-se.

Compreender [do

latim comprehendere] – 1. Conter em si; abranger; incluir. 2. Conhecer as intenções

de. 3. Perceber; entender.

Compulsório [ do

latim compulsu + -orio] – Que obriga, compele, força, impele.

Comunicação [do

latim communicatione] – 1. Ato ou efeito de transmitir e receber mensagens. 2. É o ato

por meio do qual as pessoas se relacionam, transformando-se mutuamente e transformando a

realidade que as rodeia.

Comunicação espírita – Manifestação inteligente dos Espíritos, tendo por objeto

uma troca contínua de pensamento entre eles e os homens. Distinguem-se em: a) frívolas –

assuntos fúteis e sem importância; b) grosseiras – traduzidas por expressões que

ofendem a decência; c) sérias – excluem a frivolidade, qualquer que seja o assunto

tratado; d) instrutivas – objetivam o ensinamento dos Espíritos sobre as ciências, a

moral, a filosofia, etc.. Quanto à modalidade, ver: Sematologia, Tiptologia, Psicografia,

Pneumatografia, Psicofonia, Pneumatofonia, Pictografia, Telepatia ou Telegrafia humana.

Comunicar [do latim

communicare] – Fazer saber, tornar comum; colocar em contato; ligar, unir; estabelecer

relação.

Concentração [do

latim com- + centr (u) + -a(r) + ção] – 1. Estado de quem se concentra ou se absorve num

assunto ou matéria. 2. Fixar-se em determinada coisa ou assunto.

Concepção [do

latim conceptione] – 1. Ato ou efeito de conceber ou gerar; geração. 2. Ato ou efeito de

conceber ou criar idéias, abstrações. 3. Noção, percepção; compreensão; faculdade

de entender. 4. Modo de ver, opinião, conceito.

Condenar [do latim

condemnare] – 1. Declarar culpado, sentenciar. 2. Castigar; rejeitar; censurar; forçar;

obrigar; reprovar; desaprovar.

Condensador ectoplásmico – Aparelho concentrador de ectoplasma existente no mundo

espiritual, descrito pelo Espírito André Luiz, e que reproduz as imagens projetadas pelo

pensamento daquele a quem é aplicado.

Condensar [do latim

condensare] – 1. Juntar, reunir, agregar. 2. Ato ou efeito de tornar mais denso,

consistente, espesso ou grosseiro.

Condescendência

[do latim condescendere] – Ato ou qualidade de quem é condescendente; complacência;

transigência.

Condescendente [do

latim condescendente] – Que condescende ou transige.

Condescender [do

latim condescendere] – Ato de ceder espontaneamente; anuir ao desejo ou pedido de

alguém; transigir.

Conduta [do latim

conducta] – Ato ou efeito de conduzir-se; procedimento moral, que pode ser bom ou mau.

Conducéu [do latim

conduc (ere) + (caelu) – Espécie de veículo do plano espiritual].

Confiança [do

latim confidere + -ança] – 1. Segurança íntima de procedimento. 2. Crédito, fé.

Confiar [do latim

confidere (com mudança de conjugação)] – Ter confiança; ter fé, acreditar; esperar.

Conflito [do latim

conflictu] – 1. Embate dos que lutam. 2. Situação de competição, gerando uma

sensação de desconforto.

Conformidade [do

latim conformitate] – Qualidade do que é conforme, ou de quem se conforma.

Conhecer [do latim

cognoscere] – Ter noção, conhecimento, informação de; saber.

Conhecimento [do

latim cognoscere + -mento] – 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. No sentido mais amplo,

atributo geral que têm os seres vivos de reagir ativamente ao mundo circundante, na

medida da sua organização biológica e no sentido da sua sobrevivência. 3. A

apropriação do objeto pelo pensamento, como quer que se conceba essa apropriação: como

definição, como percepção clara, apreensão completa, análise, etc.. 4. Erudição,

instrução, saber.

Conseqüência [do

latim consequentia] – Aquilo que é produzido por; o efeito de; a seqüência de.

Consolador [do

latim consolatore] – 1. Aquele ou aquilo que consola, alivia, balsamiza, suaviza. 2.

O Espiritismo é considerado o Consolador prometido por Jesus (João, 14:16-17), porque

atende todos os requisitos para tal.

Contemporâneo [do

latim contemporaneu] – Que é da mesma época; que é do tempo presente.

Convalescença [do

latim convalescentia] – 1. O progressivo retorno ao estado de saúde. 2. O período de

transição entre o estado de doença e o da perfeita recuperação da saúde.

Convulsionário [do

latim convulsione + -ario] – 1. Aquele que tem ou finge ter convulsão. 2. Agitado,

exaltado. 3. Denominação inadequada para pessoa em transe mediúnico.

Cordão fluídico

Conduto energético que liga o perispírito ao corpo físico, quando dos desdobramentos;

também denominado de cordão astral, cordão de luz, fio de prata, cordão

perispirítico.

Cordão-de-prata

– O mesmo que cordão fluídico.

Coroar [do latim

coronare] – 1. Colocar a coroa em; elevar à dignidade real. 2. Terminar, rematar. 3.

Premiar; recompensar.

Corpo fluídico

– Designação equivalente a perispírito.

Corpo Mental – É o

envoltório sutil da mente.

Cósmico [do grego

kosmikós] – Pertencente ou relativo ao Cosmo ou ao Universo.

Cosmo [do grego

kósmos] – O mesmo que Universo.

Cosmogonia [do

grego kósmo + gonia] – Teoria que busca explicar a formação do Universo.

Cosmogonia [do

grego kosmogonía] – Especulação religiosa, filosófica ou científica sobre a origem do

universo.

Cosmonáutica [do

grego kósmos + nautikós] – A ciência que estuda a navegação e exploração do cosmos.

Crença [do latim

medieval credentia] – 1. Ato ou efeito de crer. 2. Convicção íntima, fé

religiosa.

Crer [do latim

credere] – 1. Tradicionalmente, fé que se fundamenta não numa demonstração racional,

mas sobre o testemunho e a autoridade de outrem. 2. Para a Doutrina Espírita, o ato de

crer implica em raciocinar, compreendendo a fé inabalável, “aquela que pode

enfrentar a razão face a face em qualquer época da Humanidade”.

Criação [do latim

creatione] – 1. Conjunto de animais domésticos criados principalmente para fins

lucrativos. 2. Educação. 3. Amamentação, lactação. 4. Invenção, obra,

elaboração. 5. Produção de alguma coisa sem a preexistência dos seus elementos ou

matéria-prima.

Criatura [do latim

creatura] – 1. Cada um dos seres criados. 2. Homem, criação de Deus.

Crisíaco [do latim

crise] – Aquele que se encontra em estado de momentânea crise produzida pela ação

magnética. Esta circunstância se oferece mais particularmente naqueles em que esse

estado é espontâneo e acompanhado de uma superexitação nervosa.

Crisol [do

castelhano crisuelo] – Aquilo que serve para mostrar as boas qualidades e os

sentimentos de alguém.

Cristianismo [do

grego christianismós, pelo latim christianismu] – 1. O conjunto ou cada uma das

religiões baseadas nos ensinamentos de Jesus Cristo. 2. O Espiritismo também tem sido

considerado o Cristianismo restaurado, porque assume o ensino moral de Jesus e preenche

todos os requisitos referentes ao Consolador prometido (João, 14:15 a 17 e 26).

Cristo [do grego

christos] – Aquele que foi escolhido, consagrado, ungido por Deus. 2. Redentor,

messias.

Cristologia

[hierônimo => Cristo + -log (o) + -ia] – Tratado em torno da pessoa de Jesus Cristo e

de sua doutrina.

Critério [do grego

kritérion; do latim criteriu] – Princípio ou regra que serve para distinguir o

verdadeiro do falso.

Crítica [do grego

kritikós; do latim criticu]- 1. Designa todo o estudo de um juízo que objetive

estabelecer o valor ou a legalidade do mesmo sob o ponto de vista lógico. 2. Juízo

crítico; discernimento, critério.

Crosta [do latim

crusta] – Designação dada pelo Espírito André Luiz à região espiritual mais próxima

da Terra, onde perambulam os Espíritos desencarnados ainda muito vinculados com as

sensações e os interesses materiais. Ver: Umbral e Trevas.

Crueldade [do latim

crudelitate] – Qualidade do que é cruel; barbaridade; desumanidade.

Culpado [do latim

culpatu] – Aquele que praticou falta ou crime; que tem culpa; delinqüente; criminoso.

Culto [do latim

cultu] – 1. Adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas, e em qualquer

religião. 2. Modo ou sistema de exteriorizar o culto: liturgia, ritual. 3. No

Espiritismo, o culto é de foro íntimo, sem exteriorização, isto é, sem ritual.

Cunho [do latim

cuneu] – Marca; impressão; característica.

Cupidez [do latim

cupidu] – Qualidade ou ação de cobiça; avidez de dinheiro ou bens materiais.

Curandeirismo [do

latim curare + eiro] – 1. Atividade de quem não possui título nem habilitação

para a prática da medicina. 2. A prática da fluidoterapia nas casas espíritas, por não

ser prerrogativa médica, não pode ser conceituada como curandeirismo.

D

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Debilitar [do latim

debilitare] – 1. Ato ou efeito de tornar fraco; tornar débil. 2. Tirar as forças a;

abater.

Decrépito [do

latim decrepitu] – 1. Coisa muito usada e em ruída. 2. Aquele que está muito velho;

fraco; arruinado.

Decrepitude [do

latim decrepitu + -de] – Estado ou condição de decrépito; caducidade; velhice

extrema.

Dedução [do latim

deductione] – 1. O que resulta de um raciocínio; conseqüência lógica; ilação;

inferência; conclusão. 2. Processo pelo qual, com base em uma ou mais premissas, se

chega a uma conclusão necessária, em virtude da correta aplicação das regras lógicas.

Deformidade [do

latim deformitate] – 1. Irregularidade, anormalidade ou desproporção de forma;

configuração desagradável. 2. Vício; depravação; perversão. 3. Dano estético,

defeito, deformação física, aleijão.

Defumação [do

latim de + fumu + -ação] – 1. Ato ou efeito de defumar. 2. Queimar ervas e raízes

aromáticas, com a crença de que pode afastar malefício de alguém ou de uma casa,

atraindo boa sorte. 3. O Espiritismo, por não promover ritos e quaisquer outras

exteriorizações, não usa defumação.

Degenerar [do latim

degenerare] – 1. Perder as qualidades ou características originais 2. Adulterar-se;

depravar-se; corromper-se; abastardar-se. 3. Modificar-se para pior.

Degredo [do latim

decretu] – 1. Pena de desterro imposta a criminosos. 2. Local onde se cumpre a pena.

3. Afastamento; banimento; exílio.

Deísmo [do latim

deus,i > de(i)- + -ismo] – Sistema ou atitude dos que rejeitam toda espécie de

revelação divina, mas aceitam a existência de um Deus, destituído de atributos

humanos.

Déjà-vu

[francês] – Fenômeno anímico em que a pessoa tem a impressão ou sensação de já

ter visto algo ou alguém, que não integra o contexto da sua existência atual.

Delírio [do latim

deliriu] – Confusão mental caracterizada por distúrbios na consciência e no sistema

sensorial, normalmente associada a graves disfunções cerebrais. Manifesta-se como

desorientação, alucinação, ilusão, inquietação, delusão e, por vezes, acentuada

agitação.

Desilusão [do

latim delusione] – 1. Engano, logro, burla. 2. Crença numa idéia ou grupo de idéias

obviamente contrárias à lógica, à realidade do meio externo ou às crenças

consideradas corretas e aceitas pela cultura vigente, cuja causa pode ser anímica ou

espiritual.

Demitizar [do latim

des + mithu + izar] – Livrar de mitos o ensino cristão.

Demônio [do latim daemo, feito do grego daimon] – Seres

incorpóreos, bons ou maus, e que se supõe terem conhecimento e poder superiores aos dos

homens. Nas línguas modernas, esta palavra é geralmente tomada em má acepção, que se

restringe aos gênios malfazejos. Segundo o Espiritismo, não há demônio no sentido de

seres criados para o mal e eternamente desgraçados, mas sim significando Espíritos

imperfeitos, que podem, todos, aperfeiçoarem-se por seus esforços e pelo poder de sua

vontade.

Demonografia [do

grego daimon + graf (o) + -ia] – O mesmo que Demonologia.

Demonologia [do

grego daimon + logo(s) + -ia] – Tratado da natureza e da influência dos demônios.

Demonomancia [do

grego daimon + manteia] – Pretenso conhecimento do futuro pela inspiração dos demônios.

Deplorar [do latim

deplorare] – 1. Chorar, prantear, lastimar. 2. Sentir pena de; lamentar.

Depressão [do

latim depressione]- 1. O abaixamente do nível de pressão ou peso. 2. O ato de

deprimir(-se). 3. Distúrbio que se caracteriza por cansaço, desânimo, alteração do

estado de humor, tristeza intensa, abatimento profundo, com desinteresse pelas coisas e,

muitas vezes, por acesso de ansiedade em graus diversos.

Depurado [do latim

de + puru + -ado]- Tornado puro ou mais puro, limpo, purificado.

Desconformidade [do

latim des + conform (e) + -idade] – 1. Falta de conformidade; desacordo;

discordância; desarmonia. 2. Oposição; divergência. 3. Desproporção; desigualdade.

Descrédito [do

latim des + creditu] – 1. Falta, perda ou diminuição de crédito; desautorização

quanto ao crédito. 2. Má fama; desonra por mau proceder.

Desdenhar [do latim

disdignare] – 1. Demonstrar ou ter desdém por; não se dignar a; descuidar de. 2.

Não fazer caso; desprezar.

Desdobramento [do

latim des- + duplare > dobra + -mento] – 1. Faculdade anímica que permite ao

Espírito sair do corpo físico e deslocar-se ou ser levado a outro local, podendo ser ou

não visto pelos encarnados presentes no novo local. 2. Estado de emancipação da alma,

quando a mesma se projeta ao Mundo Espiritual. Ver: emancipação da alma.

Desejo [do latim

vulgar desidiu]- 1. Vontade de possuir ou de gozar. 2. Anseio, aspiração. 3. Cobiça,

ambição.

Desencarnação [do

latim des + incarnatione] – Ato ou efeito de desencarnar, isto é, deixar a carne, passar

para o Mundo Espiritual. É quando deixa de atuar o princípio vital, gerando, em

conseqüência, a desorganização do corpo, desprendendo-se o perispírito, molécula a

molécula, conforme se unira, e restituindo ao Espírito a liberdade. Não é a partida do

Espírito que causa a morte do corpo; esta é que determina a partida do Espírito, tanto

que desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa – a cessação da vida e

degenerescência da matéria. Ver: Morte.

Desencarnado [do

latim des + incarnatu] – 1. Que morreu; que desencarnou; que deixou a carne. 2.

Espírito sem corpo físico.

Desígnio [do latim

designiu] – 1. Plano; projeto. 2. Propósito; vontade. 3. Destino.

Desmaterializado

[do latim des + material(e) + -izado] – Desprovido da forma material; imaterial.

Desobsessão [do

latim des- + obsessione] – 1. Em sentido amplo: processo de regeneração da Humanidade,

através da renovação moral dos envolvidos que, assim, desvinculam-se do passado sombrio

e vencem a si mesmos. 2. Em sentido restrito: é o tratamento das obsessões orientado

pela Doutrina Espírita, em reuniões especializadas. Ver: Obsessão.

Despojar [do

espanhol despojar] – 1. Roubar; fraudar; espoliar. 2. Privar da posse, desapossar;

despir. 3. Renunciar a bens.

Destino [do latim

destinare] – 1. Fim para o qual tende uma ação ou um estado. 2. Aquilo que

acontecerá a alguém, futuro. 3. Lugar a que se dirige alguém; direção.

Destituir [do latim

destituere] – 1. Privar de emprego, autoridade ou dignidade. 2. Exonerar; demitir;

depor.

Destruição [do

latim destructione] – Ato ou efeito de destruir; exterminação; aniquilação;

extinção; demolição; ruína.

Desvairado [do

latim des + variare] – Que entrou em desvario; que perdeu o juízo, alucinado,

desnorteado, desatinado.

Desvario [do latim

des + variare] – Ato de loucura; alucinação, desacerto, delírio; extravagância.

Determinismo [do

latim determinare + -ismo] – Teoria que afirma correlações indispensáveis entre

fenômenos, um sendo condicionado ao precedente e condicionando os que lhe sucedem.

Detrimento [do

latim detrimentu] – Dano; quebra; prejuízo.

Deus [do latim

deus] – Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas; eterno, imutável,

imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. Divindade.

Diabo [do grego

diábolos] – 1. Espírito ou gênio do mal. Demônio. Satanás. 2. Conforme a

Doutrina dos Espíritos, constitui-se a personificação do mal; é um ser alegórico,

resumindo em si todas as paixões más dos Espíritos imperfeitos. Ver: Demônio.

Diabrete [do

espanhol diabr (o) + -ete] – 1. Diabo pequeno. 2. Animal doméstico ou criança

irrequieta ou travessa. Ver: Diabo.

Dialética [do

grego dialektikós, pelo latim dialecticu] – 1. Argumentação dialogada, segundo a

filosofia antiga. 2. Desenvolvimento de processos gerados por oposição que

provisoriamente se resolvem em unidades (tese e antítese; numa categoria superior – a

síntese)

Diálogo [do grego

diálogos, pelo latim dialogus] – 1. Entendimento através da palavra, conversação,

colóquio, comunicação. 2. Discussão ou troca de idéias, conceitos, opiniões,

objetivando a solução de problemas e a harmonia.

Diáspora [do grego

diasporá] – A dispersão dos judeus no decorrer dos séculos, depois do ano setenta da

era cristã.

Dicionário [do

latim medieval dictionariu] – Conjunto de vocábulos de uma língua ou de termos próprios

de uma ciência ou arte, geralmente dispostos em ordem alfabética, contendo os

respectivos significados ou versões em outra língua.

Didática [do grego

didaskein] – 1. Arte e técnica de ensinar, de dirigir e orientar a aprendizagem. 2. O

estudo dessa técnica.

Dignidade [do latim

dignitate] – 1. Honraria, título, função ou cargo de pessoa que ocupa posição de

realce. 2. Qualidade moral que infunde respeito; respeitabilidade, seriedade; nobreza,

brio, pundonor.

Diletantismo [do

italiano dilletante + -ismo] – Jogo de idéias sem o propósito de estabelecer a verdade.

Dimensional [do

latim dimension (e)+ -al] – Referente a dimensão; que pertence a uma dimensão ou

medida.

Dinamismo [do grego

dýnamis + -ismo] – 1. Teoria que define o ser por características de movimento. 2.

Atividade, energia própria de espírito empreendedor.

Disciplina [do

latim disciplina] – 1. Regime de ordem imposta ou livremente consentida. 2. Observância

de preceitos e normas. 3. Qualquer ramo do conhecimento, o que se aprende.

Discípulo [do

latim discipulus] – 1. Aquele que aprende. 2. Aquele que recebe ensino de alguém. 3.

Aquele que segue as idéias ou doutrinas de outrem. Exemplo: discípulo de Jesus.

Discórdia [do

latim discordia] – 1. Desavença, desarmonia, desentendimento. 2. Desordem, luta,

conflito. 3. Dissenção, desacordo.

Discurso [do latim

discursu] – Encadeamento de conceitos e de noções, apresentando-se sob a forma de

juízos, que constitui a expressão do pensamento racional.

Disseminar [do

latim disseminare] – Semear; espalhar; difundir; propagar; divulgar; vulgarizar.

Dissenção [do

latim dissensione] – 1. Divergência de opiniões ou de interesses. 2. Desavença,

desinteligência, dissidência.

Dissidência [do

latim dissidentia] – 1. Separação por divergência de opiniões ou de interesses. 2.

Cisma, cissão. Ver: Dissenção.

Dissipar [do latim

dissipare] – 1. Espalhar, dispersar, desvanecer. 2. Deixar de existir, desfazer;

fazer cessar. 3. Arruinar, estragar. 4. Esbanjar, desperdiçar, dilapidar, malbaratar.

Distinto [do latim

distinctu] – 1. Inconfundível, diverso, diferente. 2. Isolado, separado. 3.

Perceptível, claro. 4. Notável, eminente, ilustre. 5. Que obteve distinção; que é

educado e de fino trato.

Ditoso [do latim

dicta + -oso] – Aquele que tem sorte; feliz; venturoso.

Diuturno [do latim

diuturnu] – 1. Que vive muito tempo. 2. Que é de duração indefinida.

Divindade [do latim

divinatate] – Qualidade do que é divino; natureza divina. Deus ou deusa.

Divino [do latim

divinu] – Relativo a Deus, a uma divindade.

Divisa [do latim

divisa] – 1. Fronteira, marco, limite. 2. Cada um dos galões referentes a patentes

militares. 2. Norma de um partido, associação, etc.. 3. Palavra, expressão ou frase que

simboliza a idéia ou sentimento de alguém. 4. No Espiritismo, a divisa foi estabelecida

no O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo XV, item 10: “Fora da caridade

não há salvação”.

Divórcio [do latim

divortiu] – 1. Dissolução do vínculo matrimonial, liberando os divorciados para novas

núpcias. 2. Separação, desunião, afastamento, desligamento.

Dogma [do grego

dógma, pelo latim dogma] – 1. Ponto fundamental e indiscutível, sem qualquer tipo de

comprovação, de uma doutrina religiosa, e, por extensão, de qualquer doutrina ou

sistema. 2. Princípio aceite como verdadeiro ou justo sem discussão ou exame crítico.

3. Pelo seu caráter racionalista, o Espiritismo não adota dogma de fé, isto é, ponto

doutrinário indiscutível, tanto que preconiza a correção onde estiver comprovadamente

em erro, com a adoção de novas verdades científicas.

Dogma [do grego

dógma, pelo latim dogma] – 1. Ponto fundamental e indiscutível, sem qualquer tipo de

comprovação, de uma doutrina religiosa, e, por extensão, de qualquer doutrina ou

sistema. 2. Princípio aceite como verdadeiro ou justo sem discussão ou exame crítico.

3. Pelo seu caráter racionalista, o Espiritismo não adota dogma de fé, isto é, ponto

doutrinário indiscutível, tanto que preconiza a correção onde estiver comprovadamente

em erro, com a adoção de novas verdades científicas.

Dogmatismo [do

latim dogmatismu] – Atitude ou sistema dos que aceitam o dogma, daqueles que apresentam

suas doutrinas como verdades insofismáveis.

Dor [do latim

dolore] – 1. Impressão desagradável ou penosa, proveniente de lesão, contusão ou

estado anômalo do organismo ou de uma parte dele; sofrimento físico. 2. Sofrimento

moral; mágoa, pesar, aflição.

Doutrina [do latim

doctrina] – Conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político,

filosófico, científico, etc.. Disciplina.

Doutrinação [do

latim doctrina + actione] – 1. Ato ou efeito de doutrinar, orientar e esclarecer criaturas

desorientadas, ignorantes, más, rebeldes ou momentaneamente refratárias àquilo que o

doutrinador prega ou ensina. 2. Ação do dirigente de grupo mediúnico com finalidade de

atendimento e desobsessão de Espíritos desencarnados.

Druida [do latim

druida] – Antigo sacerdote da Gália e da Bretanha. Sábio de modos solenes.

Duende [do espanhol

duende] – Espírito travesso, mais traquina que mau, que pertence à classe dos Espíritos

levianos.

E

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Eclesiástico [do

grego ekklesiastikós, pelo latim ecclesiasticu] – 1. Pertencente ou relativo à igreja

tradicional. 2. Membro da organização sociológica da igreja: sacerdote, clérigo,

padre. 3. No movimento espírita, tal termo é inaplicável, pois que a sua organização

não obedece a qualquer hierarquia sacerdotal.

Eclodir [do

francês éclodir] – 1. Vir à luz; aparecer; surgir. 2. Desabrochar; nascer; rebentar;

emergir.

Ecologia [do grego

oikos + log(o) + -ia] – Estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente em

que vivem, assim como as suas influências recíprocas.

Economia [do latim

oeconomia] – 1. Arte ou ciência de bem administrar uma casa ou um estabelecimento

público ou privado. 2. Poupança, moderação ou contenção nos gastos. 3. Ciência que

trata da produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais.

Ectoplasma [do

grego e do latim, respectivamente: ektós + plasma]- 1. Biologia: parte periférica do

citoplasma. 2. Parapsicologia: termo criado por Charles Richet para designar a substância

visível que emana do corpo de certos médiuns. 3. Para a ciência espírita, designa a

substância viscosa, esbranquiçada, quase transparente, com reflexos leitosos,

evanescente sob a luz, e que tem propriedades químicas semelhantes às do corpo físico

do médium, donde provém. É considerada a base dos efeitos mediúnicos chamados

físicos, como a materialização, pois através dela os Espíritos podem atuar sobre a

matéria.

Ectoplasmia [do

grego e do latim, respectivamente: ektós + plasm (a) + -ia] – Exteriorização de

Espírito desencarnado ou de objetos espirituais, através do aproveitamento do ectoplasma

do médium. O mesmo que materialização.

Ectoplasta [do

grego ektós + plas (ma) + -ta] – Médium de efeito físico que empresta potencial

ectoplásmico para materialização de Espírito ou objeto espiritual.

Educação [do

latim educatione] – 1. Conjunto de processos e métodos que orientam o desenvolvimento

natural, progressivo e sistemático das capacidades físicas, intelectuais e morais do ser

humano, com vistas a um ideal de perfeição. 2. Ato ou efeito de educar-se, ou seja, de

alterar hábitos e atitudes, a partir dos conhecimentos e aptidões adquiridos.

Educar [do latim

educare] – Promover a educação; transmitir conhecimentos; ensejar condições para a

pessoa modificar para melhor seu comportamento.

Efeito [do latim

effectu] – 1. Resultado da atuação de qualquer coisa; conseqüência necessária ou

fortuita de uma causa. 2. Realização; execução. 3. Eficiência, eficácia. 4. Dano;

prejuízo. 5. Impressão, sensação.

Efêmero [do grego

ephémeros] – Que dura apenas um dia; de curta duração; passageiro; transitório.

Eflúvio [do latim

effluvium] – 1. Emanação invisível e sutil que se desprende de um corpo orgânico;

exalação, perfume, aroma. 2. O mesmo que fluido.

Ego [do latim ego]

– 1. O eu de qualquer indivíduo. 2. Sentimento da própria importância.

Egocentrismo [do

grego egó + kéntron] – 1. Estado de espírito do egocêntrico. 2. Tendência para

referir tudo a si mesmo, fazendo do eu o centro do Universo.

Egoísmo [do latim

ego + ismo] – 1. Amor próprio excessivo, desconsiderando o interesse alheio. 2. Doutrina

que coloca o interesse individual como norteador da conduta humana e dos seus preceitos

morais. 3. Exclusivismo, egocentrismo.

Egoísta [do latim

ego + -ista] – Aquele que demonstra egoísmo e trata só de seus interesses.

Egolatria [do latim

ego + -l + -atria] – 1. Culto do eu; adoração de si próprio. 2. Egotismo; personalismo;

importância excessiva a si mesmo.

Egotismo [do

inglês egotism] – O mesmo que egoísmo.

Egotista [do

inglês egotist] – O mesmo que egoísta.

Elemento [do latim

elementu] – 1. Para a ciência da antigüidade: a terra, o ar, a água e o fogo. 2. O

que entra na composição de um todo; matéria-prima; princípios fundamentais. 3.

Indivíduo que integra um grupo social. 4. Meio, recurso.

Eletromagnetismo

[do latim e do francês, respectivamente: electro + magnétisme] – Estudo da interação

entre correntes elétricas e campos magnéticos.

Elevação [do

latim elevatione] – 1. Ato ou efeito de elevar ou de levantar. 2. Ação de elevar-se

ou erguer-se; ascensão. 3. Ato de ser promovido, alçar-se. 4. Grandeza; nobreza;

superioridade; distinção.

Elite [do francês

élite] – O que existe considerado de melhor em um grupo ou em uma sociedade.

Elitismo [do

francês élite + -ismo] – Sistema de concepção ou de vida embasado no favorecimento de

uma minoria.

Elitista [do

francês élite + -ista] – 1. Adepto do elitismo. 2. O que diz respeito ao elitismo.

Eloqüência [do

latim eloquentia]- Capacidade de exprimir-se com facilidade e persuasão, convencendo e

emocionando.

Emanar [do latim

emanare] – 1. Exalar dos corpos; desprender-se 2. Provir; sair de; brotar; originar-se.

Emancipação [do

latim emancipatione] – 1. Ato ou efeito de se emancipar; ficar livre; ter alforria;

ganhar independência. 2. Eximir-se do pátrio poder ou de tutela; ganhar direitos civis.

2. Emancipação da alma. Estado particular da vida humana durante o qual a alma,

desprendendo-se de seus laços materiais, recupera algumas das suas faculdades de

Espírito e entra mais facilmente em comunicação com os seres incorpóreos. Esse estado

se manifesta principalmente pelo fenômeno dos sonhos, da soniloquia, do sonambulismo

natural ou magnético e do êxtase. Ver: desdobramento.

Emoção [do

francês émotion] – 1. Abalo moral, comoção. 2. Fenômeno de natureza afetiva que

produz reação orgânica e abalo de consciência penoso ou agradável.

Empatia [do grego

empátheia] – Tendência de se colocar no lugar do outro, buscando sentir como se

estivesse na mesma situação e circunstância experimentada pela outra pessoa.

Empedernir [do

latim impetrinire] – 1. Tornar ou ficar duro como pedra. 2. Insensível.

Empírico [do grego

empeirikós, pelo latim empiricu] – Conhecimento baseado apenas na experiência, não

tendo caráter científico.

Empirismo [do grego

empeiria] – Doutrina filosófica, segundo a qual todo o conhecimento humano deriva tão

somente da experiência.

Emulação [do

latim aemulatione] – Ansiedade por se igualar ou superar outra pessoa. 2.

Competição, concorrência; rivalidade.

Encarnação [do

latim incarnatione] – 1. Ato ou efeito de encarnar. 2. Espaço de tempo que o

Espírito passa mergulhado num corpo material. Diz-se: Espírito encarnado, em oposição

a Espírito errante ou desencarnado. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro

mundo. A rigor, seria apenas o primeiro nascimento, sendo reencarnação os subseqüentes.

Encarnado [do latim

encarnatu] – Que encarnou; Espírito mergulhado na carne; Espírito com corpo físico.

Energia [do grego

enérgeia, pelo latim energia]- 1. Maneira como se exerce uma força. 2. Propriedade de um

sistema que permite realizar trabalho. A energia pode ter várias formas (calorífica,

cinética, elétrica, eletromagnética, mecânica, potencial, química, radiante)

transformáveis umas nas outras, e cada uma capaz de provocar fenômenos bem determinados

e característicos nos sistemas físicos. Em todas as transformações de energia há

completa conservação dela, isto é, a energia não pode ser criada, mas apenas

transformada. A massa de um corpo pode-se transformar em energia, e a energia sob forma

radiante pode transformar-se em um corpúsculo com massa. 3. Emanação não material, no

campo vibratório, derivada de atividades do pensamento ou de fenômenos vibratórios

inerentes à estrutura da matéria e suas propriedades.

Enfermidade [do

latim enfirmitate] – 1. Doença; moléstia. 2. Vício; mania.

Enfermo [do latim

infirmu] – 1. Que não funciona bem. 2. Que está atacado de enfermidade; doente;

indisposto; debilitado.

Engendrar [do latim

ingenerare] – Idealizar; imaginar; planear; inventar; produzir.

Ensejo [do latim

exagium] – 1. Ocasião oportuna, própria. 2. Oportunidade, lance.

Ensinar [do latim

insignare] – 1. Transmitir conhecimento, instruir, lecionar, educar. 2. Dar a conhecer;

indicar, assinalar caminho. 3. Pregar, doutrinar.

Entidade [do latim

entitate] – 1. A essência de uma coisa; identidade; ser; ente. 2. Serve para denominar

também o Espírito desencarnado.

Envoltório [do

latim involvit(u) + -orio] – 1. O que serve para envolver. 2. Capa; faixa; embrulho.

3. O mesmo que invólucro.

Epífise [do grego

epíphysis] – 1. Glândula situada no cérebro, por cima e por trás das camadas óticas,

à que se atribuem funções endócrinas. 2. De acordo com informações da

Espiritualidade, a epífise, ou glândula pineal, seria a responsável pelo controle das

forças sexuais e pela vida mental do ser humano, presidindo os fenômenos nervosos da

emotividade e tornando-se o canal entre os corpos espiritual e físico.

Epistemologia [do

grego epistéme + -o + -log (o) + -ia] – Estudo do conhecimento humano quanto ao seu

alcance e condições; teoria da ciência.

Epístola [do grego

epistolé, pelo latim epistola] – 1. Carta, missiva, correspondência. 2. Cada uma das

cartas do apóstolos e das comunidades cristãs primitivas.

Eqüidade [do latim

aequitate] – 1. Disposição de reconhecer o direito igual de cada um. Justiça

natural. 2. Igualdade; imparcialidade; retidão.

Erigir [do latim

erigere] – 1. Erguer a prumo; alçar; levantar. 2. Fundar; criar; instituir. 3.

Atribuir a si mesmo direito ou qualidade.

Errante [do latim

errantem] – Espírito que se encontra no Mundo Espíritual, aguardando oportunidade de

reencarnar.

Erraticidade [do

francês erraticité] – Estado dos Espíritos desencarnados, durante os intervalos de suas

existências corporais. Deixando o corpo físico, a alma reentra no Mundo dos Espíritos,

permanecendo um lapso de tempo mais ou menos longo na situação de Espírito errante,

até retomar uma nova existência material.

Errôneo [do latim

erroneu] – Que contém erro; errado; falso.

Erudito [do latim

eruditu] – O que sabe muito, tem instrução vasta e variada adquirida sobretudo pela

leitura.

Escala [do latim

scala] – Registo indicativo da condição evolutiva dos indivíduos encarnados ou

desencarnados. Ver: Escala espírita.

Escala espírita

A codificação espírita revela que os Espíritos não são iguais em saber, em

moralidade e em virtudes, podendo ser classificados segundo o grau evolutivo alcançado.

Assim, podem ser catalogados na seguinte escala: a) Espíritos puros – 1a classe; b)

Espíritos bons: 2a classe – superiores, 3a classe – intelecto-morais, 4a classe –

sábios, 5a classe – benfazejos; c) Espíritos imperfeitos – 6a classe – neutros, 7a

classe – falsos-sábios, 8a classe – levianos, 9a classe – impuros, 10a classe –

perturbadores.

Escândalo– [do

grego skandalon, pelo latim escandalu] – 1. Aquilo que é causa ou que resulta de erro e

que prejudica a quem quer que seja. 2. Desordem, tumulto, alvoroço, escarcéu, cena;

acontecimento que abala a opinião pública.

Escravidão [do

latim medieval sclavu + -idão] – 1. Estado ou condição de escravo; servidão;

cativeiro. 2. Falta de liberdade; sujeição; submissão; dependência.

Escravo [do latim

medieval sclavu] – 1. Que é propriedade ou está sujeito ao poder absoluto de um

senhor 2. Dependente de outro; servo, criado.

Esforço [do latim

es + fortia] – Característica da atividade de um ser consciente quando procura vencer uma

resistência externa ou interna.

Esotérico [do

grego esoterikós] – 1. Diz-se do ensinamento que, em escolas filosóficas da antigüidade

grega, era reservado aos discípulos completamente instruídos. 2. Por extensão, todo o

ensinamento ministrado a grupo fechado e restrito.

Esoterismo [do

grego esoterikós + -ismo] – 1. Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o

ensinamento da verdade (científica, filosófica ou religiosa) reserva-se a número

restrito de iniciados, escolhidos por sua inteligência ou valor moral. 2. Doutrina que

estuda e pratica um conjunto de conhecimentos transcendentais, internos ou secretos, que

não são reconhecidos pela ciência ou pela filosofia.

Espaço [do latim

spatiu] – 1. Extensão em que se move o Universo; meio indefinido tridimensional,

ilimitado ou infinitamente grande, que contém todos os seres e coisas. 2. No meio

espírita, ainda que inadequadamente, o vocábulo tem sido aplicado no sentido de mundo

espiritual.

Especular [do latim

speculare] – 1. Referente a superfície refletora; próprio de espelho. 2. Transparente.

3. Escrita de trás para a frente, lida com o auxílio de espelho ou contra a luz.

Esperanto [do latim

sperare + -ant + -o] – Língua auxiliar internacional criada pelo médico polonês Lázaro

Luiz Zamenhof e que foi divulgada a partir de 1887.O objetivo do Esperanto afina-se com a

Doutrina dos Espíritos no que tange à solidariedade entre as pessoas, independente de

sentimentos conflitantes de nacionalidade, já que não busca substituir os idiomas

oficiais das nações.

Espírita [do

francês espirite] – Neologismo criado por Allan Kardec, em “O Livro dos

Espíritos”, para significar: a) o que tem relação com o Espiritismo; adepto do

Espiritismo; b) aquele que pode ser reconhecido “pela sua transformação moral e

pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações”. O codificador da

Doutrina Espírita classifica: I – Espírita cristão: aquele que não se contenta em

admirar a moral espírita, praticando-a e aceitando todas as conseqüências; II –

Espírita exaltado: aquele que tudo aceita sem reflexão ou exame, sendo mais nocivo que

útil à Doutrina; III – Espírita experimentador: aquele que se interessa apenas pelas

manifestações, pelos fenômenos, desconhecendo o aspecto moral da Doutrina; IV –

Espírita imperfeito: aquele que, compreendendo a parte filosófica, admira a moral daí

decorrente, mas não a pratica; V – Espírita sem o saber: aquele que, sem nunca ter

ouvido falar da Doutrina, possui inato sentimento dos seus princípios, o que refletem em

seus escritos e em seus discursos. Ver: Espiritista.

Espiriteiro [do

francês espirit (e) + -eiro] – Neologismo criado pelo escritor Richard Simonetti, para

designar a pessoa que freqüenta centro espírita desligada das finalidades do

Espiritismo.

Espiritismo [do

francês Espiritisme] – 1. Neologismo também criado por Allan Kardec, por indicação dos

Espíritos, para diferenciação com o termo “espiritualismo”, mais genérico e

que indica o oposto do materialismo. 2. Doutrina filosófica, científica e de

conseqüências morais, fundadas sobre a crença na existência dos Espíritos, tratando

da imortalidade da alma, da natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, das

leis morais, da vida presente, da vida futura e do futuro da Humanidade, segundo o

ensinamento dado pelos Espíritos Superiores com a ajuda de diversos médiuns.

Espiritista [do

francês espiritiste] – Aquele que adota a Doutrina dos Espíritos. O termo espírita, no

entanto, por ser mais genérico, é o que se consagrou em língua portuguesa.

Espiritizar [do

francês espiriti (sme) + -z + -ar] – Ato ou efeito de tornar uma pessoa espírita, com a

aplicação dos princípios doutrinários na sua existência.

Espírito [do latim

spiritu] – 1. No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres

inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o

mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos

que viveram na Terra, ou em outros mundos habitados, e que deixaram o invólucro corporal.

2. Princípio inteligente do Universo. 3. Razão; juízo; inteligência.

Espírito batedor

São os Espíritos que revelam sua presença por meio de pancadas e de ruídos de diversas

naturezas.

Espírito de Verdade

– Denominação adotada pelo Espírito superior referenciado por Jesus (João, 14:15 a 17

e 26) e que coordenou a falange encarregada da revelação da Doutrina dos Espíritos

sistematizada por Allan Kardec.

Espírito elementar

– 1. No Ocultismo e na Teosofia, elementares são os Espíritos dos quatro elementos da

Natureza. 2. Para o Espiritismo, é o Espírito considerado em si mesmo e feito

abstração de seu perispírito ou invólucro semimaterial.

Espiritólico

[espírit(a) + (ca)tólico] – Neologismo criado no movimento espírita brasileiro,

designando o freqüentador de centro espírita que ainda se mostra vinculado a dogmas e

exteriorizações do Catolicismo.

Espiritual [do

latim spirituale] – Relativo ao Espírito ou ao mundo espiritual.

Espiritualismo [do

latim spirituale + -ismo] – 1. Diz-se no sentido oposto ao do materialismo. 2. Doutrina

que defende a essência espiritual e a imortalidade da alma, bem como a existência de

Deus. 3. Por seus fundamentos, o espiritualismo constitui a base de todas as religiões.

Espiritualista [do

latim spirituale + -ista] – O que tem relação com o espiritualismo; partidário do

espiritualismo. Quem creia que o homem e o mundo não são só matéria, é

espiritualista, o que não implica em crença nas manifestações dos Espíritos. Todo

espírita é necessariamente espiritualista; mas é possível ser espiritualista sem ser

espírita.

Espirituoso [do

latim spiritu + -oso] – Que tem espírito; alegre, divertido, gracioso, vivaz.

Espoliar [do

spoliare] – 1. Privar ilegitimamente alguém de alguma coisa por violência ou

fraude. 2. Desapossar; despojar; esbulhar; roubar.

Estágio [do latim

medieval stagiu] – 1. Aprendizagem; exercício; prática. 2. Etapas de um trabalho. 3.

Situação de preparação, transitória.

Estelar [do latim

stellare] – Relativo às estrelas; conjunto de estrelas.

Estereológica [do

grego stéreos] – Aparição que adquire as propriedades da matéria resistente e

tangível. Ver: Materialização.

Estereótipo [do

grego stereós + týpos]- 1. Generalização demasiadamente simples e rígida a respeito

de uma pessoa ou grupo. 2. Clichê, chavão, lugar-comum.

Estéril [do latim

sterile] – Que não produz; árido; infértil; infecundo; improdutivo.

Esterilizar [do latim sterilizare] – Tornar estéril;

inutilizar; castrar.

Estesia [do grego

aísthesis] – 1. Sensibilidade, sentimento. 2. Sentimento do belo.

Estética [do grego

aisthetikós] – Estudo relativo à criação artística, à beleza e à plástica, suas

condições e seus efeitos.

Estilo – [do grego

stylos, pelo latim stilu] – Conjunto de elementos característicos capazes de imprimir

singularidade e diferenciação, em qualquer ação humana.

Estímulo [do latim

stimulu] – Aquilo que estimula; incentivo; ânimo; encorajamento.

Estiolamento [do

francês étioler + -mento] – Definhamento; enfraquecimento.

Estiolar [do

francês étioler] – 1. Produzir o estiolamento de. 2. Enfraquecer-se, debilitar-se,

definhar, finar-se. 3. Atrofiar.

Estudo [do latim

studiu] – 1. Aplicação do espírito para aprender, apreciar ou analisar matéria ou

assunto especial, uma ciência, uma arte. 2. O conhecimento resultante da aprendizagem.

Éter [do grego

aithér] – 1. Meio elástico hipotético em se que propagariam as ondas eletromagnéticas,

e cuja existência não é admitida pelas teorias físicas. 2. Por extensão, o espaço

celeste.

Etéreo [do latim

aetheriu] – 1. Puro; sublime; elevado; delicado. 2. Celestial.

Eterno [do latim

aeternu] – 1. Que não tem princípio nem fim, que dura sempre; que está fora do

tempo, não cessa nem sofre alteração. 2. Deus.

Ética [do grego

ethikós, pelo latim ethica] – 1. Estudo relativo à conduta humana e os costumes de

determinada sociedade em determinada época, qualificando-os do ponto de vista do bem e do

mal. 2. Regramento natural ou convencionado de atuação social; ciência dos princípios

da moral; a moral.

Eu [do latim vulgar

eo] – 1. Pronome pessoal da primeira pessoa do singular. 2. A personalidade de um

indivíduo. 3. A individualidade extracorporal ou metafísica da pessoa.

Eutanásia [do

grego euthanasía] – 1. Boa morte, morte misericordiosa, sem sofrimento. 2. Prática de

abreviar a vida de doente incurável, objetivando aliviar-lhe o sofrimento. 3. Perante o

Espiritismo, também é prática delituosa, especialmente por desconsiderar o valor dos

instantes finais e das derradeiras reflexões para o Espírito em processo de desencarne,

assim como por desconhecer as repercussões que podem advir dessa ação.

Evangelho [do grego

euaggélion, pelo latim evangeliu] – 1. Doutrina de Jesus Cristo; Boa Nova. 2. Cada um dos

livros do Novo Testamento. 3. Coisa digna de crédito ou que se tem por absolutamente

certa. 4. Conjunto de regras por que se regula uma seita. 5. “O Evangelho Segundo o

Espiritismo” – obra organizada por Allan Kardec e que busca seus fundamentos no

inatacável ensino moral de Jesus.

Evangelhoterapia

[do grego euaggélion + therapeía] – Terapia pela evangelização, com a criatura

assimilando e vivenciando os preceitos do Evangelho.

Evangélico [do

latim evangelicu] – 1. Respeitante ou pertencente ao Evangelho. 2. Conforme os

preceitos do Evangelho. 2. Diz-se do culto ou do membro das Igrejas Protestantes.

Evangelizar [do

latim evangelizare] – 1. Pregar, difundir o Evangelho. 2. Renovar a criatura,

oferecendo-lhe os fundamentos evangélicos.

Evidência [do

latim evidentia] – Caráter do conhecimento que se afirma pela certeza, não comportando

dúvida quanto à sua verdade.

Evocação [do

latim evocatione] – 1. Ação ou efeito de chamar e fazer surgir os espíritos. 2.

Não é sinônimo perfeito de invocação, por mais que tenham a mesma raiz.. Enquanto

evocar é chamar, fazer vir a si, fazer aparecer por cerimônias mágicas, por

encantamentos – evocar almas, espíritos, sombras; invocar é chamar a si ou em seu

socorro um poder superior ou sobrenatural – invoca-se Deus pela prece. A invocação está

no pensamento, a evocação é um ato. Na invocação, o ser ao qual nos dirigimos nos

ouve; na evocação, ele sai do lugar em que está para vir a nós e manifestar sua

presença. A invocação não é dirigida senão aos seres que supomos bastante elevados

para nos assistir. Evocam-se tantos os Espíritos inferiores como os superiores.

Evolução [do

latim evolutione > do francês évolution] – 1. Ação ou efeito de evoluir. 2.

Série de modificações; desenvolvimento gradual e progressivo. 3. Na Biologia, teoria

que defende que, através de transformações, as espécies se desenvolveram a partir de

um estádio rudimentar e adquiriram as características que as distinguem.

Evolucionismo [do

francês évolutionisme] – 1. Na Biologia, doutrina que ensina a mutabilidade das

espécies. 2. Doutrina filosófica ou científica que se baseia na idéia da evolução

como lei geral e inexorável para tudo o que existe.

Excomungar [do

latim excommunicare] – 1. Separar da comunhão; expulsar da Igreja Católica. 2.

Anatematizar; amaldiçoar; condenar. 3. Na Espiritismo inexiste tal prática, já que nada

obriga, por ser doutrina do livre arbítrio.

Exegese [do grego

exégesis] – De forma genérica, constitui-se o esclarecimento ou a minuciosa

interpretação de um texto ou de uma palavra. Aplica-se especialmente em relação à

Bíblia e demais textos religiosos, à gramática, às leis.

Exigüidade [do

latim exiguitate] – Escassez; insignificância; mediocridade; pequenez.

Exílio [do latim

exiliu] – 1. Ação ou efeito de exilar. Expatriação forçada ou voluntária; degredo;

desterro. 2. Local do exílio. 3. Isolamento; retiro; solidão.

Eximir [do latim

eximere] – Isentar; desobrigar; dispensar; livrar; preservar.

Existência [do

latim existentia] – 1. Estado do que existe. 2. O fato de existir; vivência; ente,

vida, ser. 3. Realidade; maneira de ser atual.

Exorcismo [do grego

exorkismós,pelo latim exorcismu] – Oração ou cerimônia religiosa para esconjurar o

demônio ou Espíritos maus. Prática inócua, conforme o Espiritismo, porque não resolve

a problemática obsessiva unicamente com o afugentamento dos Espíritos obsessores

vinculados. Ver: desobsessão.

Expiação [do

latim expiatione] – 1. Ação ou efeito de expiar. Castigo ou sofrimento imposto,

como compensação para uma má ação praticada; penitência; correção. 2. Segundo a

Doutrina Espírita, é a purgação purificadora do mal que infeccionou o Espírito. Até

que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos

físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual

após a morte, ou ainda em nova existência corporal. Ela serve sempre de prova, mas nem

sempre a prova é uma expiação. Provas e expiações, entretanto, são sempre sinais de

relativa inferioridade do Espírito. Ver: Prova.

Expiar [do latim

expiare] – 1. Remir culpas, faltas ou crimes, mediante penitências ou cumprindo

pena; sofrer as conseqüências de; pagar. 2. Purificar, preservando lugar santo, templo

de profanação.

Exprobrar [do latim

exprobrare] – 1. Censurar; repreender. 2. Lançar em rosto; acusar.

Êxtase [do grego

ekstasis, pelo latim extasis] – Estado da emancipação da alma durante a vida

corporal, de que resulta a suspensão momentânea das faculdades perceptivas e sensitivas

dos órgãos. Nesta situação, a alma não se prende mais ao corpo, a não ser por laços

fracos, que ela procura partir; pertence mais ao mundo dos Espíritos que ela antevê, do

que ao mundo material. O êxtase é, algumas vezes, provocado pela ação magnética e,

neste caso, é um grau superior de sonambulismo.

Extinguir [do latim

extinguere] – 1. Apagar; fazer cessar (fogo). 2. Saciar, satisfazer.. 3. Consumir-se,

esgotar-se. 4. Abolir, revogar, colocar fora de uso. 5. Exterminar inteiramente; Fazer

desaparecer; destruir; suprimir. 6. Morrer, acabar.

Extinto [do latim

exstinctu] – 1. Pessoa que morreu; morto, finado. 2. Que está acabado; abolido;

apagado; exterminado; suprimido.

Exumação [do

grego ex- + do latim humus] – Ato ou efeito de exumar.

Exumar [do grego

ex- + do latim humus] – 1. Desenterrar, tirar da sepultura. 2. Tirar do esquecimento.

F

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Fábula [do latim

fabula ou fabella,] – 1. Estória de caráter popular ou artístico. 2. Narração breve

de cunho imaginário e alegórico, em que tradicionalmente animais protagonizam lições

de vida.

Factual [do latim

factu + -al] – 1. Relativo a, ou que se fundamenta em fatos. 2. Estudo de fatos.

(Variante: fatual).

Faculdade [do latim

facultate] – 1. Capacidade ou poder de fazer alguma coisa. 2. Aptidão inata;

disposição, tendência, talento, dom. 3. Liberdade de ação, consentimento, licença,

permissão. 3. Direito, privilégio. 4. Escola de nível superior.

Falange [do grego

phálagx, pelo latim phalange] – Conjunto de Espíritos sob a mesma direção e com

idênticos objetivos.

Falso [do latim

falsu] – 1. Contrário à realidade. 2. Fictício, enganoso, infundado, inexato.

Fanático [do latim

fanaticu] – 1. Aquele que se julga iluminado, inspirado por uma divindade. 2. Intolerante

ideológico ou religioso.

Fatal [do latim

fatale] – 1. Que tem de ser; determinado; irrevogável, inevitável. 2. Final,

improrrogável. 3. Desastroso, nocivo; funesto, mortal, letal.

Fatalidade [do

latim fatalitate] – 1. Que tem de ser, irrevogável, inevitável; destino. 2. Desgraça;

sucesso ruinoso. 3. Para o Espiritismo, a única fatalidade da vida material é a morte

biológica, com a conseqüente desencarnação do Espírito. Ver: Livre-arbítrio.

Fatalismo [do latim

fatale + -ismo] – Corrente filosófica segundo a qual as coisas estão predeterminadas e

se produzirão, apesar do esforço contrário da inteligência e da vontade. Observação:

o Espiritismo não se vincula a tal modo de ver e interpretar os fatos da vida. Ver:

Livre-arbítrio.

Fato [do latim

factu] – 1. Ação; coisa feita; acontecimento. 2. Aquilo que é real; evidente.

[do latim fide]

– 1. Crença religiosa. 2. Atitude mental que consiste em crer, implicando habitualmente

em compromisso prático. 3. Convicção; crédito na existência de certo fato. 4.

Asseveração de algum fato. 5. Para a Doutrina Espírita, a fé precisa ser atitude

racional, lógica, de acreditar porque compreende.

Felonia [do

francês félonie] – 1. Deslealdade; traição. 2. Crueldade; ferocidade.

Fenômeno [do latim

phaenomenon] – 1. Tudo o que impressiona os sentidos humanos ou a consciência. 2.

Prodígio; aquilo que é raro e surpreendente. 3. Tudo o que possua característica de

anormal ou de extraordinário.

Ferrenho [do latim

ferrignu] – Duro; que não cede; inflexível; intransigente.

Fetichismo

Culto a certos objetos inanimados, com a crença de que os espíritos a eles se ligam,

passando a representá-los. Ver: Amuleto; Talismã.

Ficção [do latim

fictione] – 1. Ato ou efeito de simular, fingir, mentir. 2. Imaginário, fantasia,

invenção, criação. 3. Narrativa que inventa; termo usado geralmente como sinônimo de

prosa.

Ficha cármica

Onde se registra na Espiritualidade a contabilidade das ações de cada Espírito, com os

seus créditos e débitos existenciais. O mesmo que registro(s) akásico(s).

Filiação [do

latim filiatione] – 1. Ato ou efeito de filiar. 2. Designação dos pais de alguém.

3. Ascendência de superior para inferior. 4. Origem; procedência.

Filosofia [do latim

philosophia] – Estudo que, tomando o homem como o centro de suas cogitações, busca a

compreensão da realidade, procurando apreendê-la na sua totalidade, da essência e

natureza das coisas, dos valores e princípios da existência, à conduta e ao destino

humano.

Finalismo [do latim

finale + -ismo] – Doutrina filosófica que sustenta que, na natureza, nada se faz em vão,

que todo o ser tem um fim.

Fio prateado – O

mesmo que cordão fluídico.

Firmar [do latim

firmare] – 1. Tornar firme; fixar; estabilizar. 2. Abonar, afiançar. 3. Sancionar;

assinar; confirmar; ratificar. 4. Assentar com segurança; apoiar; suster; amparar. 5.

Combinar, estabelecer, pactuar. 6. Inscrever; gravar. 7. Basear, fundamentar.

Fixação mental

Obsessão de si mesmo, auto-obsessão.

Fluídico [do latim

fluid(u) + -ico] – 1. Relativo ou semelhante a fluido. 2. Etérico ou imponderável. Ver:

Fluido.

Fluido [do latim

fluidu] – 1. Fluídico. 2. Diz-se das substâncias líquidas ou gasosas. 3. Que corre ou

se expande à maneira de um líquido ou gás. 4. As emanações energéticas ou

alterações do Fluido Universal, trabalhadas em um processo orgânico ou perispiritual.

Ver: Eflúvio, Fluídico, Fluido universal, Fluido vital.

Fluido cósmico

Ver: Fluido universal.

Fluido cósmico universal – Elemento primário na formação de toda a matéria, é dele

que são derivados todos os elementos conhecidos. O mesmo que fluido universal.

Fluido universal

1. Plasma divino, hausto do Criador, elemento primordial em que vibram e vivem

constelações e sóis, mundos e seres. 2. É o princípio material do universo, do qual

se derivam todas as coisas materiais mediante alterações e combinações ainda

insondáveis. 3. As matérias derivadas do fluido universal apresentam-se nos estados

sólido, líquido, gasoso e no estado fluídico propriamente dito, também chamado de

fluido espiritual, tanto que, enquanto os três primeiros podem ser manipulados pela mão

do homem, o último é sensível ao poder do pensamento e da vontade dos Espíritos.

Fluido vital

Princípio orgânico extraído do fluido universal, com a propriedade de animar todos os

seres vivos, e que retorna ao depósito da natureza quando do processo de morte

biológica.

Fluidoterapia [do

latim e do grego, respectivamente: fluidu + therapeía] – É o tratamento feito com

fluidos: passes, irradiação, água magnetizada.

Fobia [da raiz

grega phob < phobéomai + -ia] – 1. Designação dada às diversas espécies de medo

mórbido. 2. Aversão, horror instintivo e irreprimível a alguma coisa.

Folclore [do

inglês folk-lore] – Conhecimento do povo, saber popular; tradições e crenças expressas

em provérbios, contos, canções, lendas e costumes.

Força [do latim

fortia]- 1. Energia física ou moral. 2. Esforço necessário para fazer alguma coisa. 3.

Intensidade, veemência. 4. Impulso, incitamento. 5. Todo agente capaz de alterar o estado

de repouso ou de movimento de um corpo.

Formas-pensamento

São as idéias projetadas pela mente humana e materializadas no mundo espiritual,

construções substanciais na esfera da alma que se mantêm pela força de sustentação

de nossos pensamentos. Ver: Ideoplastia e Imagens-molde. formulação de conceitos e de

relacionamentos lógicos.

Fratricida [do

latim fratricida] – Relativo a guerras civis. Quem assassina irmão ou irmã.

Frívolo [do latim

frivolu] – 1. Sem importância, insignificante, 2. Fútil, leviano.

Fútil [do latim

futile] – 1. Que tem pouco ou nenhum valor; insignificante. 2. Frívolo; vão.

G

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Galhofa [do

espanhol gallofa] – Gracejo, risada, brincadeira, zombaria.

Galhofeiro [do

espanhol gallofa + -eiro] – Dado à galhofa; gracejador, brincalhão, zombeteiro.

Gazofilácio [do

latim gazophilaciu] – Lugar no templo dos judeus, onde se guardavam os vasos e

recolhiam as oferendas.

Gênese [do grego

génesis, pelo latim genese] – Formação dos seres, desde sua origem; geração;

criação. 2. Constituição, formação.

Gênio [do latim

genius, formado do grego géinô] – 1. Homem capaz de criar ou de inventar coisas

extraordinárias. 2. Na linguagem espírita, é sinônimo de Espírito. Diz-se

indiferentemente: Espírito familiar e gênio familiar, bom ou mau Espírito, bom ou mau

gênio.

Geocentrismo [do

grego gê (o) + kentrón + -ismo] – Sistema elaborado por Ptolomeu, que apresentava a

Terra como o centro do Universo.

Germe [do latim

germen] – 1Estado primitivo e rudimentar de um novo ser; embrião. 2. Causa; origem;

princípio.

Glutão [do latim

glutone] – Aquele que tem avidez por comida; que come muito.

Glutonaria [do

latim gluton (e) + -aria] – Qualidade de glutão, voracidade por comida.

Gnomo [do grego

gnómon] – Gênio inteligente, que se supõe habitar o interior da Terra. Pelas qualidades

que lhe são atribuídas, pertence à ordem dos Espíritos imperfeitos e à classe dos

Espíritos levianos.

Gnose [do grego

gnosis] – 1. Conhecimento, sabedoria. 2. Conhecimento esotérico e perfeito da Divindade,

e que se transmite por tradição e mediante ritos de iniciação.

Gnosticismo

Doutrina filosófico-religiosa surgida nos primeiros séculos da nossa era, que pretendia

conciliar todas as religiões, explicando-lhes o sentido mais profundo por meio da gnose.

Gozo [do latim

gaudiu] – 1. Ato de gozar; satisfação; prazer. 2. Proveito; utilidade.

Gravidade [do latim

gravitate] – 1. Qualidade de grave; que tem risco; que oferece perigo. 2.

Intensidade, profundidade. 3. Austeridade, ponderação, sisudez. 4. Força atrativa que

solicita para o centro da Terra todos os corpos.

Gravitação [do

latim gravitatione] – 1. Ato de gravitar. 2. Força atrativa que se exerce sobre os

astros.

Grupo espírita

– O mesmo que Centro, Casa ou Sociedade espírita.

Guia [do francês

guider > guier] – 1. Aquele que mostra o caminho, cicerone. 2. De acordo com a Doutrina

Espírita, é o Espírito ligado a um indivíduo ou a um grupo de pessoas, comprometido

com o progresso de seus assistidos, sobre os quais tem maior hierarquia moral e

espiritual. Ver: Anjo guardião, Guia Espiritual, Protetor.

Guia Espiritual

Ver Guia.

Guiismo [do

francês guier + -ismo] – Viciação de comportamento, só verificada em virtude de estudo

doutrinário deficiente dentro das lides espíritas, em que o guia, assim denominado o

Espírito protetor ou mentor, é considerado competente para tudo orientar e ensinar, nada

se fazendo sem consultá-lo.

Guru [do hindu

guru] – 1. Na Índia, mestra da vida interior. 2. Por extensão, guia ou líder

espiritual que congrega seguidores.

H

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Habitabilidade [do

latim habitabile] – Qualidade do que é habitável, próprio para habitação.

Halo [do grego

halós, pelo latim halos] – Círculo energético brilhante e/ou colorido; auréola; coroa

luminosa.

Harmonia [do latim

harmonia] – 1. Disposição regular, justa e equilibrada entre as partes de um todo.

2. Concordância de sentimentos entre pessoas; paz; amizade. 3. Ordem; proporção;

coerência; conformidade; simetria.

Haurir [do latim

haurire] – 1. Tirar para fora de lugar profundo. 2. Esvaziar; esgotar, consumir. 3.

Aspirar, beber, sorver.

Hebreu [do grego

hebraîos, pelo latim hebraeu] – 1. Indivíduos de raça hebraica. 2. Nome primitivo do

povo semita, do qual descendem os judeus da atualidade. 3. Língua oficial de Israel

– Hebraico.

Heliocêntrico [do

grego hélios + kentrón + -ico] – Que tem o sol como centro – referente ao sistema

de coordenadas dos planetas.

Herege [do latim

haereticu] – 1. Que defende doutrina contrária à estabelecida pela Igreja tradicional.

2. Ateu; incrédulo.

Heresia [do grego

hairesis] – 1. Doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja tradicional em matéria

de fé. 2. Inexiste no Espiritismo, porque o espírita, exercitando a fé raciocinada,

elide a sua possibilidade.

Hermeneuta [do

grego hermeneutés] – Especialista em hermenêutica.

Hermenêutica [do

grego hermeneutikós] – Interpretação do sentido das palavras.

Hierarquia [do

grego hierarchía] – 1. Governo, poder. Ordem e subordinação em qualquer corporação.

2. Graduação da autoridade, com classificação em classes. 3. Para a Doutrina dos

Espíritos, a legítima autoridade tem base intelecto-moral.

Hierofante [do

grego hierophántes, pelo latim hierophante] – 1. Sacerdote na antiga Grécia e o

grão-pontífice na antiga Roma. 2. Adivinho, cultor de ciências ocultas.

Hipnofobia [do

grego hýpnos + -fob(o) + -ia] – 1. Medo de dormir. 2. Terror ou medo durante o sono.

Hipnófobo [do

grego hýpnos + -fob(o)] – Aquele que sofre de Hipnofobia.

Hipnofone [do grego

hýpnos + -phoné] – Aquele que fala durante o sono.

Hipnologia [do

grego hýpnos + -logo(s) + -ia] – Tratado acerca do sono e seus efeitos.

Hipnose [do grego

hýpnos + -ose] – Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual a

pessoa mantém-se capaz de atender às sugestões feitas pelo hipnotizador.

Hipnoterapia [do

grego hýpnos + therapeía] – Terapia através da hipnose.

Hipnotizar [do

francês hypnotiser] – 1. Fazer cair em hipnose. 2. Magnetizar, atrair, encantar,

fascinar.

Hipocondria [do

grego hypochóndrion, pelo latim hypocondriu] – 1. Enfermidade mental em que há

preocupação obsessiva com a própria saúde. 2. Estado mórbido em que a pessoa julga-se

com doença imaginária, procurando automedicação geralmente descabida e perigosa.

Hipocrisia [do

grego hypokrisía, pelo latim hypocrise + -ia] – 1. Fingimento de qualidades que não

possui. 2. Impostura, falsidade; dissimulação. 3. Falsa devoção.

Hipótese [do grego

hypóthesis, do latim hypothese] – 1. Suposição de coisas ou fatos, da qual se retira

uma conclusão, e que poderá ser posteriormente confirmada direta ou indiretamente. 2.

Teoria não demonstrada, mas provável. 3. Proposição que se admite de modo provisório

como princípio do qual se pode deduzir um conjunto dado de proposições.

Holocausto [do

grego holókauston, pelo latim holocaustu] – 1. Entre os antigos hebreus e outros povos,

sacrifício em que se queimava a vítima. 2. Sacrifício, imolação, expiação.

Homem [do latim

homine] – Dentre as diferentes espécies de seres corpóreos, a humana foi a escolhida

para encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhe

dá a superioridade moral e intelectual sobre os outros. Há no homem três coisas: a) o

corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; b) a

alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; c) o laço que une a alma ao corpo,

princípio intermediário entre a matéria e o Espírito. O homem tem assim duas

naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, dos quais tem o instinto; pela

alma, participa da natureza dos Espíritos.

Homeopatia [do

grego hómoios, a , on + -pat + -ia] – Sistema terapêutico criado em 1796, por Cristian

Fiedrich Samuel Hahnemann (1755/1843), na Alemanha, sendo amplamente divulgado após

meados do século passado. No Brasil, a Homeopatia é considerada especialidade médica

desde 1980, encontrando um número cada vez maior de adeptos, tanto na população quanto

entre profissionais da área da saúde que buscam, através de seu estudo, um

aprimoramento profissional. Consiste em tratar os doentes por meio de substâncias

ministradas em doses diluídas a ponto de se tornarem, por vezes, infinitesimal, capazes

de produzir, em indivíduos sãos, quadros clínicos semelhantes àqueles apresentados por

doentes a serem tratados. Essa escola terapêutica adota como lema “Similia similibus

curantur” – os semelhantes curam-se pelos semelhantes.

Homossexual [do

latim homo + sexu + -al] – 1. Referente à afinidade, à atração de indivíduos do mesmo

sexo. 2. Relação afetiva e/ou sexual entre criaturas de sexo idêntico. 3. Para a

ciência espírita, o homossexual é criatura que reencarna com inversão da tendência

sexual predominante em seu psiquismo, por expiação, prova ou recurso de tarefa

missionária, necessitando sempre de muita compreensão, já que precisa saber conter seus

impulsos e vencer suas tendências. Conforme o Espiritismo, o Espírito não tem sexo,

como entendemos, e sim “poderosa energia criadora, suscetível, como toda força

natural, ao uso e ao abuso”, podendo reencarnar na polarização masculina ou

feminina, conforme a necessidade de prova que deva suportar.

Humanidade [do

latim humanitate] – 1. A natureza humana. 2. O conjunto de todos os homens. 3. Sentimento

de clemência, de compaixão, de benevolência.

Humildade [do latim

humilitate] – 1. Virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza e que proporciona a

consciência das nossas próprias imperfeições. 2. Modéstia, simplicidade. 3. Pobreza.

4. Respeito, reverência.

Humilhação [do

latim humiliatione] – 1. Ato ou efeito de humilhar(-se); rebaixamento moral. 2.

Submissão; ultraje; vergonha; vexame; afronta.

 

I

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Ideal [do latim

ideale] – 1. Que existe apenas na idéia. 2. Síntese da aspiração de perfeição

concebida pelo homem; aquilo a que se quer chegar. 3. Para o Espiritismo, representa a

meta de perfeição relativa que o Espírito pode chegar, depurando-se das suas

imperfeições através da conquista da sabedoria e da sublimação dos sentimentos.

Idealismo [do latim

ideale + -ismo] – Nome genérico dos diversos sistemas filosóficos que reduzem todos os

fenômenos e todas as coisas a simples representação das idéias.

Idéia fixa

O mesmo que Monoideísmo e Obsessão.

Identidade [do latim escolástico identitate] – Conjunto de

elementos próprios e exclusivos que permite saber quem é ou reconhecer uma pessoa.

Ideoplastia [do

grego idéa + plásso ou plátto + -ia] – 1. Modelagem da matéria pelo pensamento. 2. A

materialização do pensamento, criando formas que pode ter grande durabilidade.

Idiossincrasia [do

grego idiosygkrasía] – Característica que individualiza o ser, a sua maneira peculiar de

ver, de sentir e de reagir. O estilo de uma pessoa é o somatório de suas

idiossincrasias.

Ignorância [do

latim ignorantia] – 1. Estado da mente em que não se formula qualquer juízo acerca de um

objeto. 2. Falta de instrução ou de saber. 3. Carência de conhecimento devido.

Igualdade [do latim

aequalitate] – 1. Qualidade do que é igual; paridade. 2. Uniformidade; identidade;

completa semelhança.

Ilimitado [do latim

illimitatu] – 1. Que não tem limites. 2. Indeterminado; indefinido; infinito; imenso.

Iluminado [do latim

illuminare]- 1. Aquele que recebe ou tem luz. 2. Indivíduos que se pretendem inspirados,

visionários . 3. Denominação inadequada para médiuns que recebem comunicações

inteligentes e espontâneas de Espíritos, pois o exercício da mediunidade não é

afirmação de desenvolvimento e superioridade espiritual.

Imagens-moldes – O

mesmo que Formas-pensamento. Ver: Ideoplastia.

Imantado– Comunicar

a algo a propriedade da magnetização, tornar atraente, no sentido de ligações

energéticas.

Imaterial [do latim

immateriale] – 1. Que não é material. 2. Incorpóreo; impalpável; espiritual. 3.

Imenso; infinito.

Imensurável [do

latim immensurabile] – Não mensurável; que não se pode medir.

Imo – Aquilo que

está no lugar mais fundo, o âmago, o íntimo.

Imparcial [do latim

in + partiale] – 1. Que não é parcial; que julga desapaixonadamente. 2. Justo;

reto. 3. Eqüitativo; neutro.

Imperfeição [do

latim imperfectione] – 1. Qualidade do que é imperfeito; falta de perfeição. 2.

Defeito; incorreção; vício.

Imponderável [do

latim in + ponderabile] – 1. Que não se pode pesar; que não tem peso. 2.

Circunstâncias materiais ou morais imprevisíveis. 3. Que não se pode avaliar. 4. Muito

sutil. 5. Fluidos cuja materialidade não pode ser revelada pelos instrumentos conhecidos.

Imprevidência [do

latim in + praevidentia] – 1. Falta de previdência. 2. Descuido; desleixo;

imprecaução.

Imutável [do latim

immutabile] – Que não pode ser mudado; imudável, invariável.

Inatismo [do latim

innatu + -ismo] – Corrente filosófica que admite a existência de princípios e idéias

inatas, independentes da experiência.

Incoerência [do

latim in + cohaerentia] – 1. Falta de coerência; qualidade de incoerente. 2.

Discordância; inconseqüência.

Incombustibilidade [do

latim in + combustibile + -idade] – Que não é combustível; que não pode arder nem

queimar-se.

Inconciliável [do

latim inconciliabile] – Que não se pode conciliar; incompatível; inconcordável;

inadaptável.

Inconsciente [do

latim in + consciente] – 1. Conjunto dos processos e fatos psíquicos que atuam sobre a

conduta do indivíduo, mas que escapam ao âmbito da consciência, para a qual não podem

ser trazidos por esforço da vontade ou da memória. Podem aflorar, porém, nos sonhos,

nos atos falhos, nos estados neuróticos ou psicóticos, ou seja, quando a consciência

não está vigilante. 2. O inconsciente profundo seria a memória do Espírito, para

alguns localizada no perispírito, onde repousam os registros das experiências das

sucessivas encarnações.

Incorporação [do

latim incorporatione] – 1. Ato ou efeito de incorporar(-se). 2. O termo incorporação tem

sido aplicado inadequadamente à mediunidade psicofônica, pois não há como dois

espíritos ocuparem o mesmo corpo. No entanto, alguns teóricos espíritas afirmam que a

incorporação se dá quando o Espírito, ainda que sob o controle do médium, tem a

liberdade de movimentar por completo o corpo do mesmo, o que seria também chamado de

psicopraxia. Ver: Psicofonia.

Incorporar [do

latim incorporare] – 1. Dar forma corpórea a. 2. Unir, reunir, juntar em um só corpo ou

em um só todo. 3. Entrar, começar a fazer parte, ingressar. 4. Para a ciência

espírita, é o ato ou efeito de ingressar o Espírito no campo vibratório do médium, em

processo de acoplagem, objetivando sua manifestação.

Incorpóreo [do

latim incorporeu] – 1. Desprovido de corpo. 2. Imaterial; intangível; impalpável.

Íncubo [do latim

incubu] – 1. Que se deita sobre algo. 2. Segundo velha crença popular, demônio

(Espírito) masculino que pelas noites vem copular com uma mulher, perturbando-lhe o sono.

Ver súcubo.

Index [do latim

index] – 1. Designação dada à lista de publicações cuja leitura era proibida

pela Igreja Católica. 2. O Espiritismo, como doutrina de liberdade de pensamento e de fé

racional, não admite tal tipo de lista.

Individualidade [do

francês indivicdualité] – 1. Conjunto de particularidades que distinguem um

indivíduo. 2. Pessoa; personalidade; indivíduo.

Individualizar [do

latim individuu + -al + -izar] – 1. Tornar individual. 2. Considerar individualmente;

particularizar; especializar.

Indivíduo [do

latim individuu] – 1. O que constitui uma unidade distinta, indivisa. 2.

Popularmente, uma pessoa qualquer, cujo nome não se quer dizer; sujeito, cidadão. 3. A

pessoa com suas particularidades físicas e psíquicas que a tornam única.

Indução [do latim

inductione]- 1. Ação de induzir. Operação mental em que dos efeitos remonta-se às

causas. 2. Analisando diversos fenômenos particulares, o filósofo induz uma proposição

geral. Ver: Método indutivo.

Indulgência [do

latim indulgentia] – Clemência; condescendência; misericórdia; tolerância.

Induzir [do latim

inducere] – 1. Causar, inspirar, incutir. 2. Inferir, concluir, deduzir. 3. Mover, levar,

arrastar. 4. Instigar, sugerir, persuadir. 5. Fazer cair ou incorrer.

Inerente [do latim

inhaerente] – Que está por natureza ligado intimamente a alguma coisa ou pessoa;

inseparável.

Inexorável [do

latim inexorabile] – 1. Que não cede. 2. Implacável; inflexível. 3. Austero;

rigoroso; rígido.

Infalível [do

latim infallibile] – 1. Que não falha. 2. Inevitável; que vai acontecer. 3. Certo,

exato, seguro; que não se engana ou erra.

Infância [do latim

infantia] – 1. Período de crescimento e desenvolvimento, no ser humano, que vai do

nascimento até a puberdade. 2. Época em que se é criança; meninice, puerícia. 3.

Período inicial da reencarnação, em que o Espírito está mais aberto e acessível a

novas impressões e conhecimentos que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem

contribuir todos os encarregados de sua educação.

Infante [do latim

infante] – Aquele que está na infância; criança, infantil.

Inferior [do latim

inferiore] – 1. Que está abaixo, por baixo ou mais baixo; subalterno. 2. Que vale

menos. 3. Que não possui nobreza ou elevação; ordinário, baixo, reles.

Inferioridade [do

latim inferiore + -idade] – Estado ou qualidade de inferior.

Inferno [do latim

infernu] – 1. Tormento; martírio atroz. 2. Segundo o Catolicismo, é estado ou lugar

daqueles que, morrendo em pecado, padecem penas eternas. 3. Para o Espiritismo, é uma

alegoria que representa um estado atormentado de alma, mas sempre superável pelo próprio

ser, na mesma ou em existências porvindouras.

Ínfimo [do latim

infimu] – O mais baixo de todos; que se situa em último lugar; inferior.

Infinito [do latim

infinitu] – 1. Que não tem fim, termo ou limite. 2. Inumerável, incontável,

incalculável. 3. O espaço e o tempo considerados de forma absoluta. 4. O absoluto; o

eterno; Deus.

Infortúnio [do

latim infortuniu] – Infelicidade; desgraça; calamidade; desventura.

Infração [do

latim infractione] – Ação de infringir. Transgressão; violação de uma lei ou

ordem.

Ingratidão [do

latim ingratitudine] – Qualidade de ingrato, de não agradecido. Falta de gratidão, de

reconhecimento dos benefícios recebidos

Ingrato [do latim

ingratu] – Aquele que não é grato; que não tem gratidão; mal-agradecido.

Ininteligível [do latim inintelligibile] – 1. Que não

é inteligível; confuso, que não se consegue compreender. 2. Obscuro; misterioso.

Inquiridor [do

latim inquiri (re) + -dor] – Que ou aquele que inquire, indaga, pergunta, investiga,

pesquisa.

Inquisição [do

latim inquisitione] – 1. Inquirição. 2. Antigo tribunal eclesiástico, denominado

Tribunal do Santo Ofício, que investigava e punia crimes contra a fé católica.

Insensatez [do

latim in + sensat (u) + -ez] – 1. Qualidade de insensato. 2. Loucura; insânia.

Insensato [do latim

insensatu] – Aquele que tem falta de senso ou razão; demente, louco.

Insipiente [do

latim insipiente] – 1. Não sapiente; ignorante. 2. Insensato; imprudente, sem

cautela. 3. Por extensão, o iniciante, neófito.

Insondável [do

francês in + sonde + -vel] – 1. Que não é sondável; que se não pode sondar ou cujo

limite se não pode encontrar. 2. Incompreensível; inexplicável.

Inspiração [do

latim inspiratione] – 1. Ato de introduzir o ar nos pulmões, inspirar. 2. Idéia

repentina e espontânea. 3. Qualquer estímulo ao pensamento ou à atividade criadora,

sugestão.

Instinto [do latim

instinctu] – 1. Tendência natural; aptidão inata. 2. Força de origem biológica,

própria do homem e dos animais superiores, que atua de modo inconsciente, espontâneo,

automático, independente de aprendizado. 3. Intuição; inspiração. 4. Espécie de

inteligência rudimentar que dirige os seres vivos em suas ações, à revelia de sua

vontade e no interesse de sua conservação. O instinto torna-se inteligência quando

surge a deliberação. Pelo instinto, age-se sem raciocinar; pela inteligência,

raciocina-se antes de agir. No homem, confundem-se freqüentemente as idéias instintivas

com as idéias intuitivas. Estas últimas são as que ele hauriu, quer no estado de

desdobramento, quer nas existências anteriores e das quais ele conserva uma vaga

lembrança.

Instruir [do latim

instruere] – 1. Transmitir conhecimentos a, ensinar. 2. Habilitar, exercitar, preparar

para. 3. Esclarecer, informar, cientificar.

Integral [do latim

integru] – 1. Inteiro; completo; total. 2. Que integra; que se junta; que se

incorpora.

Intelectualismo [do

latim intellectuale + -ismo] – Doutrina filosófica que exalta o predomínio da

inteligência sobre a vontade e o sentimento.

Intelectualizar [do

latim intellectuale + -izar] – 1. Elevar à categoria de intelectual. 2. Dar forma

inteligente.

Inteligência [do

latim intelligentia] – 1. Faculdade de conceber, de compreender e raciocinar. 2.

Conhecimento profundo. 3. Juízo; raciocínio; abstração. 4. Seria injusto recusar aos

animais uma espécie de inteligência e acreditar que eles apenas seguem maquinalmente o

impulso cego do instinto. A inteligência deles é sempre limitada à satisfação das

necessidades materiais, ao passo que a do homem lhe permite elevar-se acima da condição

de humanidade. A linha de demarcação entre os animais e o homem é traçada pelo

conhecimento que a este é dado ter do Ser Supremo

Inteligente [do

latim intelligente] – 1. Que tem ou revela inteligência; faculdade de aprender e

compreender. 2. Esperto; hábil; sagaz.

Interdimensional

[do latim inter + -dimensione + -al] – O que se refere às várias dimensões ou planos

existenciais; aquilo que ocorre entre dimensões diferentes de vida.

Interesse [do latim interesse] – 1. Aquilo que convém, que

importa, seja em que domínio for. 2. Sentimento de zelo, simpatia, preocupação ou

curiosidade por alguém ou alguma coisa. 3. Procura de vantagem pessoal, de proveito. 4.

Sentimento de cobiça, avidez.

Intuição [do

latim intueri + -ção] – 1. Ato de ver, perceber, discernir de forma clara ou imediata.

2. Ato ou capacidade de pressentir. 3. Percepção na sua plenitude de uma verdade que

normalmente não se chega por meio da razão ou do conhecimento discursivo ou analítico.

Ver: Instinto.

Inumação [do

latim inhumare] – Ato de inumar, sepultamento, enterro.

Inumar [do latim

inhumare] – Sepultar, enterrar.

Inútil [do latim inutile] – 1. Que não tem utilidade,

desnecessário; sem préstimo. 2. Frustrado. 3. Estéril.

Inveja [do latim

invidia] – 1. Desgosto ou pesar por prosperidade ou alegria de outrem. 2. Violento

desejo de possuir bem alheio. 3. Cobiça; emulação.

Invocação [do

latim invocare] – Ver: Evocação.

Invólucro [do

latim involucru] – 1. Tudo que serve para envolver, cobrir ou revestir. 2. Corpo

carnal; envoltório

Irradiação [do

latim irradiare + -ção] – Transmissão de fluidos espirituais à distância ou passe à

distância.

Irreflexão [do

latim in + reflexione] – Falta de reflexão; imprudência; impulsividade; precipitação.

Irrefutável [do

latim irrefutabile] – O que não se não pode refutar; evidente, irrecusável,

incontestável.

Irremissível [do

latim irremissibile] – 1. Que não merece perdão; imperdoável, indesculpável. 2.

Inevitável, irremediável.

Irrevogável [do

latim irrevocabile] – 1. Que se não pode revogar ou anular. 2. Que não permite

voltar atrás. Definitivo.

J

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Jejum [do latim

jejunu] – 1. Abstinência total ou parcial de alimentação em dias prescritos por fé

religiosa, penitência ou por determinação médica. 2. Situação de quem não se

alimenta desde o dia anterior. 3. Em linguagem figurativa, a abstenção ou privação de

alguma coisa.

Jejuno [do latim

jejunu] – 1. Aquele que está em jejum. 2. O insipiente, o ignorante, aquele que nada sabe

sobre determinado assunto ou coisa.

Jesus [do aramaico

e do grego Iesus] – Na visão dos Espíritos nobres, o ser mais perfeito que Deus ofereceu

aos homens para lhes servir de modelo e guia.

Judeu [do latim

judaeu] – 1. Relativo à Judéia ou aos seus habitantes, ou ainda aos ritos judaicos.

3. O natural da Judéia. 4. O nascido em Israel; israelense ou israelita. 5. O praticante

do Judaísmo.

Juízo [do latim

judiciu]- 1. Ato de julgar; julgamento. 2. Estabelecimento de uma relação determinada

entre dois ou mais termos (sujeito e predicado), podendo assumir o caráter de ser

verdadeira ou falsa.

Julgar [do latim

judicare] – 1. Decidir como juiz ou árbitro, dizendo o direito. 2. Supor, imaginar,

conjeturar. 3. Formar opinião sobre; avaliar. 4. Sentenciar, decidir, condenar.

Justiça [do latim

justitia] – 1. Ato de dar a cada um o que por direito lhe é próprio. 2. Faculdade

de julgar com fundamento nas leis e na consciência. 3. Magistratura, o conjunto de

pessoas a quem é confiado o poder judicial.

Justo [do latim

justu] – 1. Que é conforme à justiça, à moral e à razão. 2. Imparcial;

íntegro; legítimo; reto. 3. Exato, preciso.

K

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Kardecismo [kardec

+ -ismo] – É a obra pessoal daquele que adotou o pseudônimo de Allan Kardec, a sua

maneira de entender e teorizar os ensinamentos dos Espíritos da Codificação, diferente

de Espiritismo que é a doutrina dos Espíritos, contida nas obras codificadas pelo

referido missionário, na qualidade de instrumento encarnado.

L

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Latência [do latim

latente + -ia] – 1. Qualidade ou estado de latente, que permanece escondido, que não

se manifesta. 2. Tempo de inatividade entre o estímulo e a resposta por ele provocada.

Latente [ do latim

latente] – 1. Escondido, oculto, que não se manifesta. 2. Subentendido. 3.

Dissimulado.

Legislação [do

latim legislatione] – 1. Conjunto de leis de um Estado ou de um ramo do Direito. 2. A

ciência das leis que, conforme a origem, pode ser classificada de humana ou de divina.

Lei [do latim lege]

– 1. Norma, preceito, princípio, regra. 2. Em ciência, a proposição geral que enuncia

uma relação regular de fenômenos. 3. Obrigação imposta pela consciência e/ou pela

sociedade. 4. Lei humana – preceito emanado de autoridade soberana entre os homens,

adequado ao contexto social a que se destina e com vigência variada conforme a

necessidade a ser regulada. 5. Lei divina ou natural – regramento moral válido para

todos, eterno e imutável, que tem Deus por origem, registrado na consciência de cada

criatura. As leis morais, divinas ou naturais, conforme relacionadas pela Doutrina

Espírita: lei de adoração, lei do trabalho, lei de reprodução, lei de conservação,

lei de destruição, lei de sociedade, lei do progresso, lei de igualdade, lei de

liberdade, lei de justiça, de amor e de caridade.

Leigo [do grego

laikós, pelo latim laicu] – 1. Que ou aquele que não é clerical, que não pertence

à hierarquia da Igreja tradicional. 2. Ignorante; desconhecedor.

Letargia [do grego

lethargía, pelo latim lethargia] – 1. Perda temporária da sensibilidade e do movimento.

2. Estado patológico que se confunde com a morte aparente ou clínica, em vista da

rigidez e da frigidez corporal, da insensibilidade, do dilatamento de pupilas, enfim, de

quase todas as características da morte biológica. Ver: Catalepsia.

Letárgico [do

latim letharg (ia) + -ico] – 1. Relativo a letargia. 2. Que sofre de letargia.

Leviandade [do espanhol levian (o) + -dade] – Conduta,

caráter de leviano; irreflexão, Imprudência.

Leviano [do

espanhol leviano] – 1. Leve; que tem pouco peso; que exige pouco esforço. 2. Pessoa

que age com pouco senso. 3. Precipitado; irrefletido; imprudente; inconstante. 3. Em

Espiritismo, Espírito atrasado, pertencente a uma das classes dos imperfeitos.

Levitação [do

latim levitu] – Ato ou efeito de erguer objetos ou pessoas acima do solo, sem esforço

corporal.

Liberdade [do latim

libertate] – Faculdade da pessoa decidir ou agir segundo sua vontade. 2. Condição de

fazer tudo o que não contrariar as leis da sociedade. 3. Autonomia, independência. 4.

Confiança, intimidade.

Libido [do latim

libido] – 1. Instinto ou desejo sexual. 2. Conceito freudiano (Segismundo Freud,

1856-1940) denotando a energia gerada pelos impulsos sexuais, força ativa e criativa do

ser humano.

Licantropia [do

grego lykanthropía] – 1. Doença mental em que o enfermo se julga transformado em lobo.

2. Metamorfose perispirítica, processada através de indução hipnótica, do

desencarnado inferiorizado em suas culpas, que ganha a forma e passa a agir como um lobo.

Espécie de Zoantropia.

Licantropo [do

grego lykaánthropos] – 1. Alienado que sofre de licantropia.. 2. Por extensão,

Lobisomen.

Liturgia [do grego

leitourgía] – Complexo das cerimônias eclesiásticas de um culto; rito.

Livre-arbítrio [do

latim liber + arbitriu] – 1. Faculdade da criatura autodeterminar-se; poder da vontade. 2.

Liberdade moral do homem, faculdade que ele tem de se guiar pela sua vontade na

realização de seus atos. Os Espíritos ensinam que a alteração das faculdades mentais,

por uma causa acidental ou natural, é o único caso em que o homem fica privado de seu

livre-arbítrio. Fora disso, é sempre senhor de fazer ou de não fazer. Ver: Fatalidade.

Lobisomem [do latim

lupus homo] – 1. Pela crendice popular, o homem que se transforma em lobo nas noites de

lua cheia, vagando pelas estradas e assustando as pessoas. 2. Igual a licantropo, ou seja,

aquele que sofre de licantropia.

Lógica [do grego

logiké, pelo latim logica] – 1. Conjunto de estudos que objetivam determinar os processos

intelectuais que são condição geral do conhecimento verdadeiro, conforme o entendimento

clássico, aristotélico-tomista, 2. Sistema de idéias que visa expressar em linguagem

matemática as estruturas e operações do pensamento, com a finalidade de criar uma

linguagem rigorosa, adequada ao pensamento científico, segundo concebe a tradição

empirístico-positivista. 3. Encadeamento regular ou coerente das idéias e das coisas.

Luminar [do latim

luminare] – Que dá ou reflete luz. Pessoa notável; preeminente.

Luto [do latim

luctu] – 1. Sentimento de pesar ou de dor pela morte de alguém. 2. A

exteriorização do referido sentimento ou o tempo de sua duração. 3. Consternação,

tristeza.

Luxúria [do latim

luxuria] – 1. Sensualidade; lascívia. 2. Dissolução, libertinagem.

M

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Maçonaria [do

francês maçonnerie]- Sociedade parcialmente secreta, cujo sistema filosófico se

consagra à edificação moral da sociedade, à fraternidade e à filantropia, e cujos

ritos e símbolos derivam em grande parte de cultos e doutrinas da antigüidade.

Macrocosmo [do

grego makrós + kósmos] – Universo. O mundo das coisas grandes, das galáxias, em

oposição ao das coisas pequenas, o microcosmo atômico.

Mácula [do latim

macula] – 1. Mancha; nódoa. 2. Desonra; infâmia.

Macumba [do

quimbundo ma’kûba] – 1. Sincretismo religioso afro-brasileiro, derivado do

candomblé, que recebeu influências de religiões africanas, de religiões indígenas

brasileiras e do Catolicismo. 2. O ritual correspondente a esse sincretismo. 3. Por

derivação, magia negra. 5. Por ignorância ou má intenção, adversários gratuitos

muitas vezes tentaram associar o Espiritismo a esse sincretismo, os quais, por evidente,

nada têm em comum, a não ser o contato mediúnico com Espíritos desencarnados.

Macumbeiro [do

quimbundo ma’kûba + -eiro] – Partidário ou praticante da macumba.

Magia [do latim magia] – Ciência e arte que pretende atuar

sobre a natureza, empregando conscientemente poderes invisíveis, para obter resultados

visíveis, mesmo contrários às suas leis.

Magnético [do

francês magnétique] – 1. Relativo ao magneto ou ímã, ou ao magnetismo. 2.

Propriedade que alguns corpos apresentam de atrair e reter outros. 3. Que exerce forte

atração ou profunda influência.

Magnetismo [do

francês magnétisme] – 1. É o processo pelo qual o homem, emitindo energia do seu

perispírito, age sobre outro homem, bem como sobre todos os corpos animados ou

inanimados. 2. O magnetismo, chamado também de magnetismo animal, pode ser assim

definido: ação recíproca de dois seres vivos por intermédio de um agente especial

chamado fluido magnético. Ver: Passe.

Magnetização [do

francês magnétis(er) + -ação] – 1. Ato ou efeito de magnetizar. 2. Processo pelo

qual se magnetiza um corpo, imantação. 3. O passe magnético, pela imposição das mãos

do magnetizador.

Magnetizador [do

francês magnétis(er) + -ador] – Aquele ou que magnetiza; magnetizante; passista.

Magnetizar [do

francês magnétiser] – 1. Transferir o magnetismo. 2. Atrair, fascinar. 3. Dominar,

influenciar a vontade de alguém.

Maiêutica [do

grego maieutikós] – Processo dialético e pedagógico, inicialmente usado por Sócrates,

em que se multiplicam as perguntas a fim de obter, por indução dos casos particulares e

concretos, um conceito geral do objetivo em questão.

Mal [do latim malu]

– 1. Ausência ou privação do bem devido, do bem que deveria existir e não existe. 2.

Aquilo que se opõe ao bem, à virtude, à probidade, à honra. 3. A transgressão às

leis divinas e os seus efeitos.

Maldade [do latim

malitate] – Qualidade de mau. Ação má ou ruim. Iniquidade; perversidade; crueldade.

Maldizente [do

latim maledicente] – Que ou quem fala mal dos outros; maledicente.

Maldizer [do latim

maledicere] – Dizer mal; praguejar; imprecar; blasfemar. Ver: Maledicência.

Maledicência [do

latim maledicentia] – 1. Ação de maldizer; falar mal de alguém. 2. Maldizente,

detração, difamação, murmúrio. Ver: Maldizer.

Maledicente [do

latim maledicente] – O mesmo que maldizente.

Malícia [do latim

malitia] – 1. Propensão para o mal. 2. Dissimulação; astúcia; manha. 3.

Mordacidade, marotice.

Manancial [de

manante] – 1. Que mana ou corre abundantemente e sem cessar. 2. Nascente de água;

fonte. 3. Origem, princípio.

Manifestação [do

latim manifestatione] – 1. Ato ou efeito de manifestar. Demonstração expressa,

pública e coletivamente, de sentimentos e idéias. 2. Ato pelo qual o Espírito revela a

sua presença. As manifestações podem ser: ocultas – não ostensivas, quando o Espírito

age sobre o pensamento; patentes – quando apreciáveis pelos sentidos; físicas – quando

se traduzem por fenômenos materiais, tais como ruídos, movimento e deslocamento de

objetos; inteligentes – quando revelam um pensamento; espontâneas – independentes da

vontade e ocorrem sem que nenhum Espírito seja chamado; provocadas – efeitos da vontade,

do desejo ou de uma evocação determinada; aparentes – quando o Espírito se faz

visível. Ver: Aparição.

Maravilha [do latim

mirabilia] – 1. Ato ou fato fora do comum; assombroso; admirável; extraordinário;

prodigioso; sobrenatural. 2. Beleza, encanto, fascínio, primor.

Maravilhoso [do

latim mirabili (a) + -oso] – O que maravilha.

Matéria [do latim

materia] – 1. Qualquer substância sólida, líquida, gasosa ou radiante existente em

nosso mundo físico. 2. Laço que prende o Espírito; agente, intermediário, com o

auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito.

Material [do latim

materiale] – Respeitante ou pertencente à matéria. Constituído por matéria. Que se

opõem a espiritual, que se refere apenas ao corpo. Pesado, maciço, grosseiro.

Materialismo [do

latim materiale + -ismo] – 1. Sistema dos que sustentam que tudo é matéria no homem

e que, assim, nada sobrevive nele após a destruição do corpo. O materialismo que se

baseia apenas na negação, não pode fazer face à evidência dos fatos. 2. Caracteriza

falta de elevação espiritual.

Materialização

[do latim material(e) + iz + ação] – 1. Ato ou efeito de materializar. 2.

Propriedade do perispírito de se tornar visível e tangível. Ver: Ectoplasmia e

Estereológica.

Materializar [do

latim material (e) + -iz + ar] – 1. Tornar material. 2. Atribuir qualidades da

matéria a alguma coisa ou a alguém. 3. Adensar, reconvertendo valores fluídicos,

tangibilizar e tornar visível objeto antes invisível e intangível ou Espírito.

Matriz [do latim

matrice] – Que dá origem; molde, base, fonte.

Medianímico [do

latim mediu + anima + -ico] – Qualidade do poder dos médiuns; faculdade de intermediário

através dos recursos de sua própria alma.

Medianimidade [do

latim mediu + anima + -idade]- Faculdade dos médiuns; sinônimo de mediunidade. Essas

duas palavras, amiúde, são empregadas indiferentemente. Querendo fazer uma distinção,

poder-se-ia dizer que mediunidade tem um sentido mais amplo; medianimidade, um sentido

mais restrito. Ver: mediunidade.

Médium [do latim

medium] – 1. Pessoa acessível à influência dos Espíritos, e mais ou menos dotada da

faculdade de receber e transmitir suas comunicações. Para os Espíritos, o médium é um

intermediário, um instrumento segundo a natureza ou o grau da faculdade mediúnica. Esta

faculdade depende de uma disposição orgânica especial, suscetível de desenvolvimento.

2. Há uma diversidade de médiuns: falantes (psicofonia), escreventes (psicografia),

videntes, audientes, curadores, etc..

Mediunato [do latim

medium + actu]- Nome criado pelos Espíritos, para significar a missão providencial dos

médiuns, a ação mediúnica que eles desenvolvem durante a reencarnação.

Mediunidade [do

latim medium + -idade] – Faculdade que a quase totalidade das pessoas possuem, umas mais

outras menos, de sentirem a influência ou ensejarem a comunicação dos Espíritos, tanto

que Allan Kardec afirma serem raros os que não possuem rudimentos de mediunidade. Em

alguns, essa faculdade é ostensiva e necessita ser disciplinada, educada; em outros,

permanece latente, podendo manifestar-se episódica e eventualmente. Ver: medianimidade.

Mediunismo [do

latim medium + -ismo] – Prática indevida da mediunidade, distante do conhecimento do seu

mecanismo e das regras de segurança aconselhadas pelo Espiritismo.

Melindre [do espanhol melindre] – 1. Delicadeza de trato,

amabilidade. 2. Pudor. 3. Afetação. 4. Facilidade de ofender-se, suscetibilidade.

Memória extracerebral – 1. Designação dada pelo pesquisador indiano Hamendras Nat

Banerjee para as lembranças espontâneas de um passado pelo qual a criatura não registra

vivência na presente vida. 2. A memória que extrapola as possibilidades do cérebro

físico.

Mérito [do latim

meritu] – Merecimento; valor moral ou intelectual.

Meritório [do

latim meritoriu] – Louvável; que merece prêmio.

Messias [do

hebraico mashiah, pelo latim messias] – 1. Pessoa apontada como escolhida e enviada por

Deus para revelar um caminho de redenção às demais criaturas. 2. Líder carismático,

pessoa esperada ansiosamente. 3. Jesus é o Messias, considerado o ungido de Deus e modelo

e guia da humanidade pelos Espíritos superiores.

Mestre [do latim

magister, pelo espanhol maestre e pelo francês arcaico meestre] – 1. Pessoa que ensina;

professor, perito versado em uma ciência ou arte. 2. Homem de saber; aquele que se mostra

superior em alguma coisa. 3. O único título que Jesus aceitou ostentar em sua jornada de

ensino.

Metabolismo [do

grego metabolé + -ismo] – 1. Conjunto de transformações químicas. 2. Conjunto de

mecanismos químicos necessários às estruturas celulares do organismo corporal e também

à produção da energia indispensável às reações bioquímicas e demais

manifestações da vida.

Metabolizar [do

grego metabol (é) + iz + -ar] – Realizar o metabolismo de.

Metafísica [do

grego metà tà physikà] – 1. Segundo o conceito aristotélico, é o estudo do ser

enquanto ser, especulando os primeiros princípios e as causas primeiras. 2.

Transcendência.

Metafísico [do

grego metà tà physikà] – Relativo ou pertencente à metafísica; transcendente.

Metempsicose [do

grego metempsychosis, pelo latim metempsychose] – 1. Transmigração da alma de um corpo

para outro. 2. Doutrina filosófica de origem indiana, transportada para o Egito, de onde

mais tarde Pitágoras a importou para a Grécia. Ensinava ser possível uma mesma alma,

depois de um período mais ou menos longo no mundo dos mortos, voltar a animar outros

corpos de homens ou de animais, até que transcorra o tempo de sua purificação e possa

retornar à fonte da vida. Como se constata, há uma diferença capital entre a

metempsicose e a doutrina da reencarnação: em primeiro lugar, a metempsicose admite a

transmigração da alma para o corpo de animais, o que seria uma degradação; em segundo

lugar, esta transmigração não se operaria senão na Terra. Os Espíritos lecionam o

contrário, que a reencarnação é um mecanismo de progresso constante, sem retrocesso,

que o homem é um ser cuja alma nada tem de comum com a dos animais, que as diferentes

existências podem realizar-se, quer na Terra, quer, por uma lei progressiva, em mundos de

ordem superior, até que se torne Espírito purificado.

Método [do grego

méthodos] – 1. A forma de atingir um objetivo, caminho para alcançar um fim. 2. Programa

que regula previamente determinadas operações, para atingir ao fim especificado. 3.

Processo ou técnica de ensino. 4. Modo de proceder, meio ou maneira de agir.

Método experimental

– Processo pelo qual se experimenta algo, coloca-se à prova através da observação,

repetição e comparação dos fatos, chegando assim a conclusões. Foi o adotado por

Allan Kardec para com os fatos e os fenômenos espíritas.

Método indutivo

– Processo racional, através do qual se estabelece lei geral mediante a observação

de casos particulares. Método também usado pelo Codificador da Doutrina Espírita, em

que, pela observação dos efeitos, remontou-se às causas.

Microcosmo [do

grego mikrókosmos, pelo latim microcosmu] – Mundo pequeno; universo atômico ou

subatômico; área reduzida.

Microfotografia [do

grego mikrós + photós + gráph (o) + ia] – 1. Processo de obtenção de fotografia

reduzida em suas dimensões. 2. A fotografia obtida pelo referido processo.

Milagre [do latim

miraculu] – 1. Algo espantoso, admirável, que causa surpresa. 2. Prodígio, maravilha. 3.

Acontecimento inexplicável pelas leis naturais, extraordinário.4. A ciência espírita,

revelando as leis que regem os fenômenos antes inexplicáveis, dá explicação adequada

ao que anteriormente se denominava milagre.

Missão [do latim

missione] – 1. Estabelecimento, instituição de missionários. 2. Ofício,

ministério. 3. Incumbência; compromisso; obrigação; encargo; dever a cumprir.

Missionário [do

francês missionaire] – 1. Propagandista, defensor de uma idéia. 2. Aquele que

missiona, que prega a fé, evangeliza.

Mistério [do grego

mystérion] – 1. Conceito antigo: conjunto de doutrinas e cerimônias religiosas que só

eram conhecidas e praticadas pelos iniciados; culto secreto. 2. Objeto de fé ou dogma

religioso que é impenetrável à razão humana. 3. Tudo aquilo que a inteligência humana

é incapaz de explicar ou compreender.

Mística [do latim

mysticu] – 1. Vida religiosa e contemplativa 2. Atitude baseada em crença ardorosa,

sem racionalidade.

Misticismo [do

grego mystikós, pelo latim mysticu + -ismo] – 1. Crença ou doutrina dos místicos. 2.

Disposição para crer no sobrenatural, no que não tem embasamento na realidade. 3.

Crença religiosa ou filosófica que admite comunicação oculta entre o homem e a

divindade. 4. A Doutrina Espírita não tem familiaridade alguma com o misticismo e nem

abona sua prática.

Místico [do grego

mystikós, pelo latim mysticu] – 1. Misterioso e espiritualmente alegórico ou figurado.

2. Relativo à vida espiritual contemplativa. 3. Devoto, religioso, contemplativo,

piedoso.

Mistificação [do

francês mystifier] – 1. Ato ou efeito de mistificar. 2. Logro; burla; engano. 3.

Espíritos mistificadores mostram-se normalmente de forma enganadora, podendo usar

identidade usurpada e discorrer até sobre o que não sabem, aproveitando-se da boa fé ou

da ignorância dos que os recebem.

Mistificar [do

francês mystifier] – Abusar da credulidade de; enganar, iludir, burlar, lograr,

embaraçar.

Mito [do grego

mythos, pelo latim mythu] – 1. Fato ou personagem real representado de forma exagerada

pela imaginação popular e pela tradição. 2. Idéia que não tem correspondência com a

realidade; coisa fantasiosa, irreal, utópica. 3. Idéia ou doutrina exposta de forma

imaginativa simbolizando e sugerindo a verdade que se quer transmitir.

Mitologia [do grego

mythología] – 1. Estudo do conteúdo, origem, influência e trajetória dos mitos. 2.

História fabulosa das divindades pagãs. Compreende-se igualmente sob este nome a

história de todos os seres extra-humanos que, sob diversas denominações, sucederam aos

deuses pagãos da Idade Média; é assim que temos a mitologia escandinava, teutônica,

céltica, escocesa, irlandesa, etc..

Mnemônico [do

grego mnemonikós] – 1. Referente à memória; mnêmico. 2. Fácil de reter na memória.

3. Que auxilia a memória.

Modelo organizador biológico (MOB) – Definição

dada pelo cientista espírita Hernani Guimarães Andrade para o perispírito, porque o

mesmo serve de molde, esboço e forma para o corpo físico.

Moldagem [do

espanhol molde + do latim -agem] – 1. Processo de fazer molde. 2. O resultado do

molde. 3. Os objetos materializados através de molde ectoplásmico, nas sessões de

ectoplasmia ou de materialização.

Molde [do espanhol

molde] – Modelo ou matriz pela qual se talha ou se forma uma reprodução.

Mônada [do latim

monada] – 1. Organismo simples, que se pode tomar por unidade orgânica. 2. Elemento

simples e indivisível, que se constitui forma viva primária.

Monismo [do grego

mónos + -ismo]- Doutrina filosófica segundo a qual o conjunto das coisas pode ser

reduzido à unidade, quer do ponto de vista da sua substância, quer do ponto de vista das

leis pelas quais o universo se ordena.

Monoideísmo [do

grego móno(s) + -idéa + -ismo] – Estado em que o psiquismo se acha dominado por uma

idéia central; fixação em uma única idéia. Ver: Obsessão.

Monoteísmo [do

grego mónos + theós + -ísmo] – Sistema ou doutrina daqueles que admitem a existência

de um único Deus.

Moral [do latim

morale] – 1. Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo

absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. 2. Sistema

de idéias que tem por finalidade orientar o uso da liberdade pessoal mediante a

distinção entre o bem e mal, de modo que a conduta não acarrete sofrimentos.

Mordaz [do latim

mordace] – Satírico; maledicente.

Morfologia [do

grego morphé + log(o) + -ia] – 1. Estudo dos aspectos da palavra. 2. Estudo das formas

materiais. 3. Aspecto externo, formal, que a matéria pode tomar.

Morte [do latim

morte] – 1. Fim da existência; termo da vida. 2. Aniquilamento das forças vitais do

corpo pelo esgotamento dos órgãos. Com o corpo privado do princípio da vida orgânica,

a alma se desprende dele e reingressa no mundo dos Espíritos. Etimologicamente, morte

significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”.

Genericamente, no entanto, a morte é transformação. Do ponto de vista espiritual,

morrer nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas

implicações. A desencarnação é fenômeno de abandono do corpo somático por parte do

Espírito que, por sua vez, se desencanta dos condicionamentos e atavismos materiais,

facultando a si mesmo plenitude de ação e de consciência. Assim, a morte é fenômeno

biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de

transformação molecular; a desencarnação, de outra parte, ocorre depois do processo da

morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo,

podendo ser rápida, logo após a morte, ou se alongar em estado de perturbação,

conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual. Enfim, a morte é

apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como faz a borboleta

com a crisálida, conservando porém seu corpo fluídico ou perispírito. Ver:

Desencarnação.

Movimento Espírita

– O Movimento Espírita é o conjunto das atividades que têm por objetivo colocar a

Doutrina Espírita ao alcance e a serviço de toda a Humanidade, através do seu estudo,

da sua prática e da sua divulgação.

Mundo corporal

Conjunto de seres inteligentes que têm um corpo material.

Mundo dos Espíritos

– O mesmo que mundo espiritual ou mundo espírita.

Mundo espírita

Conjunto de seres inteligentes despidos de seu invólucro corpóreo. O mundo espiritual é

o mundo normal, primitivo, preexistente e sobrevivente a tudo. O estado corporal é, para

os Espíritos, transitório e passageiro. Ver: Mundo espiritual ou Mundo dos Espíritos.

Mundo espiritual

Designação equivalente a Mundo espírita ou Mundo dos Espíritos.

Mutação [do latim

mutatione] – Alteração, mudança, modificação, transformação.

N

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Nada [do latim

nata] – 1. Coisa alguma, nenhuma coisa. 2. A não existência; o que não existe. 3.

O que se opõe ao ser.; não-ser.

Narcolepsia [do

grego nárke + lepsis] – Desejo incontrolável de dormir ou acessos repentinos de sono que

aparecem a intervalos.

Nativo [do latim

nativu] – 1. Que nasce; que é natural; congênito. 2. Próprio de lugar onde nasce;

peculiar. 3. Não afetado; simples. 4. Diz-se da planta que vegeta espontaneamente.

Natural [do latim

naturale] – 1. Que pertence ou se refere à natureza. 2. Produzido pela natureza, ou

de acordo com as suas leis. 3. Que não tem a intervenção do homem. 4. Que segue a ordem

regular das coisas. 4. Não provocado; inato; verdadeiro.

Natureza [do latim

natura] – 1. Tudo o que constitui o universo. 2. Conjunto das leis que presidem à

existência das coisas e dos seres. 3. Força ativa que estabelece e conserva a ordem

natural de quanto existe. 4. Índole, temperamento, caráter do indivíduo. 5. Essência,

qualidade, espécie.

Necromancia [do

grego nekros + mantéia] – Arte de evocar as almas dos mortos para obter delas

revelações. Por extensão, esta palavra foi aplicada a todos os meios de adivinhação.

Ver: Quiromancia e Cartomancia.

Necromante [do

grego nekrómantis] – Quem quer que faça profissão da Necromancia, isto é, aquele que

diz o futuro.

Necrópole [do

grego nekrópolis] – O mesmo que Cemitério.

Negligência [do

latim negligentia] – 1. Falta de cuidado; desatenção; menosprezo; incúria;

desleixo. 2. Preguiça; indolência.

Neologismo [do

latim neo + log(o) + -ismo] – 1. Palavra, frase, expressão antiga ou atual com uso novo,

ou com novo sentido. 2. Palavra criada especialmente para uma situação e significado

novo.

Neotestamentário [do

grego e do latim respectivamente: néos + testamentu + -ario] – Relativo ao Novo

Testamento, à mensagem de Jesus. Ver: Testamento.

Neurose [do grego

neûron + -ose] – 1. Designação comum a vários distúrbios emocionais e mentais que

normalmente não causam comprometimento das funções essenciais da personalidade, com a

pessoa mantendo consciência dessa situação.

Neutro [do latim

neutru] – 1. Aquele que não toma partido, que não manifesta posicionamento a favor ou

contra em qualquer questão. 2. Que é imparcial, que julga sem paixão. 3. Indefinido,

indistinto, vago, indeterminado; insensível, indiferente.

Niilismo [do

francês nihilisme] – 1. Doutrina que afirma nada existir de absoluto. 2. Rejeição

a verdades morais e negação de hierarquia de valores. 3. Prega a destruição das atuais

estruturas sociais, para possibilitar o progresso da sociedade. 4. Descrença total. 5.

Redução a nada; aniquilamento.

Noctambulismo [do

latim noctis + ambulare + -ismo] – Ato de marchar ou passear durante a noite, dormindo;

sinônimo de sonambulismo. Esta última palavra é preferível, visto que noctambulismo

não implica, de modo algum, a idéia de sono.

Noctâmbulo [do

latim noctis+ ambulare] – Aquele que marcha ou passeia durante a noite, dormindo;

sinônimo de sonâmbulo. Ver: Noctambulismo, Sonambulismo.

Nomenclatura [do

latim nomenclatura] – 1. Conjunto de termos de uso consagrado numa ciência ou arte;

terminologia. 2. Lista de nomes; catálogo; relação.

Novo Testamento

Livro sagrado contendo as anotações dos Evangelistas referentes ao ensino e à vida de

Jesus Cristo.

O

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Objeto [do latim

objectu] – 1. Tudo o que é percebível por qualquer dos sentidos humanos. 2. Coisa

que sirva ao mercado. 3. Causa, motivo. 4. Assunto, matéria. 5. Fim a que se tem em

vista; propósito, intento, objetivo.

Óbolo [do grego

obolós, para o latim obolu] – 1. Nome de pequena moeda grega. 2. Contribuição ou

donativo de pequeno valor, esmola.

Obras básicas

São as que compõem a codificação promovida por Allan Kardec dos ensinos dos Espíritos

Superiores, denominada de Espiritismo ou Doutrina dos Espíritos: “O Livro dos

Espíritos” (1857), “O Livro dos Médiuns” (1861), “O Evangelho

Segundo o Espiritismo” (1864), “O Céu e o Inferno” (1865) e “A

Gênese” (1868).

Obreiro [do latim

operariu] – 1. Aquele que obra; obrador, operário, trabalhador. 2. Quem coopera no

desenvolvimento de um empreendimento ou de uma idéia. 3. Aquele que está engajado em

tarefa dentro da seara espírita.

Obscuridade [do

latim obscuritate] – 1. Estado de obscuro. 2. Falta de luz, de claridade; escuridão;

trevas. 3. Vida retirada. 4. Condição ou origem humilde; ausência de fama, de

notoriedade. 5. Falta de clareza nas idéias ou na forma de expressá-las.

Obscuro [do latim

obscuru] – 1. Falta de luz, escuro. 2. Vago, indistinto. 3. Desconhecido, ignorado.

4. Humilde, simples, pobre. 5. Espírito ainda atrasado quanto ao desenvolvimento moral

e/ou intelectual.

Obsedado [do

francês obséder + -do]- Aquele que está sofrendo obsessão. Ver: Obsessão, Obsidiado.

Obsedar [do

francês obséder] – Ato ou efeito de produzir obsessão. Ver: Obsessão, Obsidiar.

Observância [do

latim observantia] – 1. Ato ou efeito de observar. 2. Execução fiel; cumprimento

conforme estabelecido; prática; uso.

Obsessão [do latim

obsessione] – 1. Idéia fixa e perturbadora. 2. Domínio que alguns Espíritos logram

adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que

procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem. Aconselham, combatem

a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se. Os maus, ao contrário, se agarram

àqueles de quem podem fazer suas presas. Se chegam a dominar, identificam-se com o

Espírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança. 3. É classificada em

obsessão simples, fascinação e subjugação.

Obsesso [do latim

obsessu] – Importunado, atormentado, perseguido. Sinônimo de Obsidiado. Ver também:

Obsessão.

Obsessor [do latim

obsessore] – Espírito inferior, agente eventual ou cármico da obsessão, encarnado ou

desencarnado que, em ação irrefletida ou premeditada, domina, persegue, assedia ou

importuna, em virtude da sintonia moral estabelecida. Sinônimo de Obsidiante. Ver

também: Obsessão.

Obsidiado [do latim

obsidiare + -do] – Paciente da obsessão, aquele que sofre a influência perniciosa de um

Espírito encarnado ou desencarnado. Sinônimo de Obsesso. Ver também: Obsessão.

Obsidiante [do

latim obsidiare + -ante] – Aquele que atormenta, persegue, importuna. Sinônimo de

Obsessor. Ver: Obsessão.

Obsidiar [do latim

obsidiare] – Ato ou efeito de importunar, incomodar, perturbar, molestar. Sinônimo de

Obsedar. Ver: Obsessão.

Obstinação [do

latim obstinatione] – 1. Firmeza; pertinácia; perseverança; persistência;

tenacidade. 2. Teimosia; birra.

Ociosidade [do

latim otiositate] – 1. Estado de ocioso, de quem gasta tempo inutilmente. 2.

Descanso; lazer; ócio. 3. Preguiça; moleza; indolência.

Ocioso [do latim

otiosu] – 1. Pessoa que não tem o que fazer, não trabalha, não tem ocupação,

nada faz. 2. Desocupado, inativo, improdutivo, estéril. 3. Desnecessário, inútil,

supérfluo.

Ódio [do latim

odiu] – 1. Rancor profundo e duradouro que se sente por alguém. 2. Aversão; raiva;

antipatia; horror.

Olorização [do

latim olore + -iza(r) + -ção] – 1. Tornar cheiroso, perfumado, aromático. 2.

Fenômeno paranormal de produção de aromas, de perfumes.

Olvidar [do latim

vulgar oblitare] – 1. Perder a memória, não se lembrar. 2. Esquecer.

Onipotente [do

latim omnipotente] – 1. Que tudo pode; Todo-poderoso; Deus. 2. Detentor de poder

absoluto. 3. Que encerra toda a potência.

Onírico [do grego

óneiros > onir (o) + -ico] – Relativo a, ou próprio de sonhos.

Ontologia – Parte

da filosofia que trata do ser enquanto ser, do ser concebido como tendo uma natureza comum

que é inerente a todos e a cada um dos seres.

Opinião [do latim

opinione] – 1. Modo de ver, de pensar, de deliberar. 2. Parecer, conceito. 3. Assertiva a

que se atribui o caráter de verdade ou de falsidade, mas sem a certeza disso.

Opressão [do latim

oppressione] – 1. Dificuldade de respirar; sufocação. 2. Estado de quem ou daquilo

que se acha oprimido. 3. Tirania. 4. Prostração. 5. Humilhação, vexame.

Opressor [do latim

oppressore] – 1. Que oprime ou serve para oprimir; opressivo. 2. Tirano; déspota.

Oprimir [do latim

opprimere] – 1. Causar opressão. 2. Carregar; sobrecarregar. 3. Apertar, comprimir.

4. Prostrar, afligir. 5. Tiranizar. 6. Humilhar, vexar.

Oráculo [do latim

oraculu] – Segundo as crenças pagãs, respostas dos deuses, através da boca das

pitonisas, às questões que lhes eram dirigidas. Por extensão, também pode designar a

pessoa que pronunciava a resposta, assim como os diversos meios empregados para conhecer o

futuro. A crença nos oráculos teve sua origem nas comunicações dos espíritos que o

charlatanismo, a cupidez e o amor do domínio cercaram de prestígio, e que hoje vemos em

toda a sua simplicidade.

Orbe [do latim

orbe] – 1. Qualquer corpo celeste. 2. Esfera, globo, círculo, redondeza. 4. Área,

campo, domínio, setor. 5.. Mundo. 6. Terra, país, nação.

Ordem [do latim

ordine] – 1. Posição, classe, categoria a que pertencem pessoas ou coisas num

conjunto racionalmente hierarquizado. 2. Disciplina, subordinação. 3. Determinação de

autoridade, mandado, prescrição. 4. Disposição regular e metódica. 5. Tranqüilidade

pública, quando existe conformidade com as leis.

Orgânico [do grego

organikós, pelo latim organicu] – Relativo a órgão, a organização ou a seres

organizados.

Órgão [do grego

órganon] – 1. Parte do corpo com certa autonomia e uma ou mais funções

específicas. 2. Meio; agente intermediário. 3. Cada uma das partes de qualquer aparelho.

Orgia [do grego

órgia, pelo latim orgia] – 1. Festividade licenciosa; bacanal. 2. Desordem,

confusão, anarquia. 3. Desperdício.

Orgulho [do

espanhol orgullo] – 1. Conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor-próprio

demasiado 2. Brio, altivez. 3. Presunção, soberba.

Origem [do latim

origine] – 1. Primeira causa, princípio determinante. 2. Procedência, origem,

nascimento, formação.

Original [do latim

originale] – 1. Relativo a origem. 2. Primitivo, originário, nativo, inicial. 3. Que

tem caráter próprio; singular. 4. Novo, inédito. 5. Escrito do qual se tiram cópias.

6. Pessoa ou coisa reproduzida ou descrita por meio artístico.

Ortodoxo [do latim

orthodoxu]- 1. O que está conforme a doutrina religiosa tida como verdadeira. 2. Conforme

com os princípios tradicionais de qualquer doutrina.

Ósculo [do latim

osculu] – Beijo; beijo de paz e amizade.

Ostensivo [do latim

ostensu + -ivo] – 1. Que se pode ostentar, mostrar. 2. Que está evidente, patente,

às claras.

Outorgar [do latim

auctoricare] – 1. Consentir, aprovar. 2. Anuir; concordar. 3. Conceder, facultar,

permitir. 4. Atribuir, aplicar, reputar, referir. 5. Declarar ou intervir como interessado

em escritura pública.

Ovóide [do latim

ovu + -óide] – 1. Oval, que tem a forma de ovo. 2. Conforme o Espírito André Luiz, é a

morfologia do perispírito transformado, com órgãos perispirituais retraídos por falta

de função, de criaturas em fixação monoideísta, fora das noções de espaço e de

tempo, as quais se vinculam como parasitas às vítimas de sua obsessão.

Ovoidização [do

latim ovu + -óid (e) + iz + -ação]- Ato ou efeito de tomar a forma ovóide. Ver:

Ovóide.

P

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Paciente [do latim

patiente] – 1. Resignado, conformado, que aguarda serenamente um resultado. 2. Que faz com

paciência, perseverando numa atividade difícil e lenta. 3. Pessoa que padece, doente. 4.

Aquele que é objeto da ação praticada por um agente.

Pacífico [do latim

pacificu] – 1. Que é aceito ou admitido sem oposição ou discussão. 2. Aquele que

promove a paz; sossegado, sereno, manso, tranqüilo.

Paixão [do latim

passione] – 1. Sentimento de intensidade tão forte que se sobrepõe à razão;

emoção exacerbada. 2. Desejo intenso; atração.

Palingenesia – [do

grego palin + genes (e) + -ia] – Renascimentos sucessivos dos mesmos indivíduos. Ver:

Reencarnação.

Palpável [do latim

palpabile] – 1. Que se pode apalpar, ver, sentir. 2. Evidente, manifesto, notório.

Panteísmo [do

grego pantós + teísmo]- 1. Doutrina pela qual só Deus é real e o mundo é um conjunto

de manifestações ou emanações. 2. Doutrina de que só o mundo é real, sendo Deus a

soma de tudo quanto existe. 3. Para essa doutrina, após a morte biológica, o ser

incorpora-se no todo, perdendo a sua individualidade, o que está em confronto com o

entendimento espírita, pelo qual todos os seres sobrevivem como individualidades,

prosseguindo na dimensão espiritual suas existências após a morte física.

Parácleto [do

grego parákletos, pelo latim paracletu] – 1. Designativo aplicado a Cristo. 2. Mentor,

protetor, guia, defensor, intercessor. Ver: Paráclito.

Paráclito [do

grego parákletos, pelo latim paracletu] – O mesmo que parácleto

Paradigma [do grego

parádeigma, pelo latim paradigma] – 1. Modelo, padrão. 2. O que merece ser seguido ou

imitado. Por exemplo: Jesus é considerado o melhor modelo e guia moral para a humanidade.

Paraíso [do grego

paradeizos] – Termo que designa ‘morada dos bem-aventurados’, no entendimento espírita.

Os antigos o colocavam na parte dos Infernos chamada Campos Elíseos. Os povos modernos

situam-no nas regiões elevadas do espaço. Esta palavra é sinônimo de Céu, tomado na

mesma acepção, com a diferença que à palavra Céu se liga uma idéia de beatitude

infinita, ao passo que a palavra paraíso é mais circunscrita e lembra gozos um pouco

mais materiais. A ciência já provou que céu e inferno, bem como paraíso, são apenas

alegorias, não tendo existência real. A doutrina ensinada pelos Espíritos superiores

está de acordo com a ciência.

Parapsicologia

– Ciência de investigação que se ocupa dos fenômenos paranormais ou anímicos,

tendo o professor Joseph Banks Rhine (1895-1980) e sua esposa Louisa Ella Rhine

(1891-1983), fundadores do Laboratório de Parapsicologia, na Universidade de Duke, nos

Estados Unidos, em 1935, os seus grandes expoentes.

Parasitose [do

grego parásitos e do latim parasitu + -ose] – O processo de obsessão em que o obsessor

faz o papel de parasito e o obsidiado de hospedeiro, com o primeiro sugando os princípios

vitais do segundo. Igual a Vampirismo.

Parcial [do latim

partiale] – 1. Que participa de um todo; que não é total; que se realiza por

partes. 2. Favorável a uma das partes em questão, ato ou empreendimento; partidário;

sectário. 3. Que julga ou opina sem isenção.

Parcialidade [do

latim partial(e)+ -idade] – 1. Qualidade de parcial. 2. Facção; partido.

Parcialismo [do

latim partial (e) + -ismo] – O mesmo que parcialidade.

Partidário [do

latim partire + -ario] – 1. Respeitante a partido. 2. Que segue algum partido ou

facção. 3. Adepto de uma idéia, uma escola; membro, prosélito.

Passe [do latim

passare] – 1. Transfusão de energias psicofísicas alterando o corpo celular. 2.

Transmissão de fluidos de uma pessoa, encarnada ou não, a outra, ou a objetos. 3. O

passe pode ser: a) magnético, quando são transmitidos apenas os fluidos do agente

encarnado; b) misto, quando aos primeiros somam-se os fluidos espirituais, pela força da

vontade dos Benfeitores Espirituais, c) espiritual, quando não há a intermediação do

passista, com os fluidos dos Espíritos sendo transferidos diretamente.

Passividade [do

latim passivitate] – 1. Qualidade de passivo, aquele que sofre ou recebe uma ação ou

impressão. 2. Faculdade de receber influência ou comunicação de Espírito, via de

regra por psicografia ou por psicofonia. 3. A manifestação espiritual, via mediunidade.

Patologia [do grego

páthos + log (o) + -ia] – Parte da medicina que se ocupa das doenças, suas origens, seus

sintomas e sua natureza.

Pecado [do latim

peccatu] – 1. Transgressão aos preceitos das religiões tradicionais. 2. Culpa,

erro, falta. 3. Defeito, vício. 4. Crueldade, maldade. 5. Lástima, pena, tristeza. 6.

Transgressão a qualquer preceito ou regra.

Pecar [do latim

peccare] – 1. Cometer pecado. 2. Transgredir preceito da Igreja tradicional. 3.

Infringir qualquer lei ou regra.

Pedagogia [do grego

paidagogía] – Teoria e ciência prática da educação e do ensino.

Pena [do grego

poiné, pelo latim poena] – 1. Castigo, punição, expiação. 2. Sanção aplicada

em vista de lei. 3. Dor, padecimento, purgação, sofrimento. 4. Compaixão, dó, piedade.

5. Desgosto, mágoa.

Pena de talião

– Penalidade estabelecida na época de Moisés, aplicando ao delito o mesmo gravame

– “dente por dente, olho por olho…” Aplicação rigorosa e inflexível da

lei de causa e efeito, ainda vigente como uma forma de vingança.

Penas eternas – Os

Espíritos superiores ensinam que só o bem é eterno, porque é a essência de Deus, e

que o mal terá um fim. Por conseqüência deste princípio, combatem a doutrina da

eternidade das penas como contrária à idéia que Deus nos dá de sua justiça e de sua

bondade.

Penates [do latim

penitus, formado de penus] – Deuses domésticos dos antigos, assim chamados porque os

colocavam no lugar mais retirado da casa.

Pendor [do latim

pend(ere) + -or] – 1. Declive ou aclive; obliqüidade. 2. Tendência; propensão,

inclinação.

Penoso [do latim

poen (a) + -oso] – 1. Que causa pena, sofrimento, dor. 2. Difícil de fazer ou de

suportar. 3. Incômodo, fatigante, árduo.

Pensamento [do

latim pensare + mentu] – 1. Ato, efeito ou faculdade de pensar, refletir, meditar. 2.

Qualquer ato de espírito ou operação da inteligência. 3. Meio e forma de comunicação

dos espíritos. 4. Mente, intelecto, espírito.

Pensar [do latim

pensare] – Formar ou combinar no Espírito pensamentos ou idéias, com o poder de conhecer

no que consistem as coisas e a relação entre elas.

Pentateuco [do

grego pentáteukhos] – 1. Designação dada pelos gregos ao conjunto dos cinco

primeiros livros da Bíblia. 2. Espiritismo: conjunto dos cinco livros que constituem a

Codificação Espírita.

Penúria [do latim

penuria] – 1. Privação ou falta do necessário; escassez. 2. Pobreza extrema,

miséria, indigência.

Perceber [do latim

percipere] – 1. Conhecer por meio dos sentidos. 2. Compreender, entender, formar

idéias. 3. Distinguir, notar. 4. Ver ao longe, divisar, enxergar. 5. Receber pagamento,

ordenado, salário.

Percepção [do

latim perceptione] – 1. Ato, efeito ou faculdade de perceber. 2. Conhecimento

sensorial de objetos, pessoas ou acontecimentos. 3. Ação de conhecer independentemente

dos sentidos.

Perecer [do latim

vulgar periscere] – 1. Deixar de ser ou de existir; ter fim, acabar, findar. 2. Ser

assolado, destruído, devastado. 3. Morrer.

Perecível [do latim vulgar perisc (ere) + -ivel] – 1.

Sujeito a perecer. 2. Que pode se estragar; frágil.

Peregrinação [do

latim peregrinatione] – 1. Ato de peregrinar; andar, percorrer ou viajar por

devoção a lugares longínquos ou santificados; romaria.

Perfectível [do

latim perfectu + -ivel] – O que é suscetível de aperfeiçoamento, que pode vir a ser

perfeito.

Perfeição [do

latim perfectione] – 1. Conjunto de todas as qualidades, a ausência de quaisquer

defeitos. 2. Que atingiu o grau máximo em uma escala de valores. 3. Apuro, esmero,

maestria, precisão, perícia, primor, requinte.

Perfeito [do latim

perfectu] – 1. Que reúne todas qualidades possíveis. 2. Que atingiu o mais alto

grau em uma escala de valores; incomparável, único, sem igual. 3. Que corresponde a um

modelo, conceito ou padrão considerado ideal; exemplar, modelar. 4. Executado sem

defeito; primoroso, impecável. 5. Que não enseja dúvida alguma; cabal; completo; total.

6. Excelente, ótimo, irrepreensível.

Pérfido [do latim

perfidu] – Que trai à fé jurada ou à sua própria palavra; desleal, infiel, traidor.

Perisperma [do

grego perí + spérma] – Fina membrana envolvente produzida pelo resto não absorvido

da nucela – pequena noz, que fica em redor do embrião e do endosperma de uma semente.

Perispírito [do

latim peri + spiritus] – 1. Invólucro semimaterial do Espírito . Nos encarnados,

serve de laço ou intermediário entre o Espírito e a matéria. É retirado do fluido

universal do globo em que o Espírito se acha e trocado ao passar de um a outro mundo,

sendo mais ou menos sutil ou grosseiro, conforme sua natureza. 2. É nele que reside a

identidade do Espírito, tomando a forma determinada pela vontade do mesmo, tanto que

ordinariamente assume a imagem que este tinha em sua última existência corporal. 3.

Serve de molde, esboço e forma para o corpo físico. 4. Constitui-se elemento chave de

todos os fenômenos mediúnicos. Ver: Modelo organizador biológico.

Pernicioso [do

latim perniciosu] – Que é prejudicial, danoso; mau, nocivo, perigoso.

Perpetrar [do latim

perpetrare] – Praticar ato condenável; realizar, perfazer.

Perpetuar [do latim

perpetuare] – Tornar perpétuo; imortalizar, eternizar, conservar.

Perquirir [do latim

perquirere] – Investigar escrupulosa e detalhadamente; pesquisar, indagar, perscrutar.

Perseverança [do

latim perseverantia] – Constância; firmeza; pertinácia; persistência.

Perseverar [do

latim perseverare] – 1. Manter o mesmo estado de espírito. 2. Conservar-se firme e

constante num sentimento ou numa resolução. 3. Continuar; persistir; teimar.

Persistência [do

latim persisten (te) + -cia] – Constância; firmeza; perseverança.

Personalidade [do

latim personalitate] – 1. Caráter do que é pessoal, pessoalidade. 2. O conjunto de

qualidades e características que individualizam uma pessoa. 3. Aquilo que distingue uma

pessoa de outra. 4. A organização constituída de todas as características que

identificam o Espírito em uma etapa reencarrnatória. Para cada reencarnação do

Espírito, como individualidade que é, uma personalidade.

Personalismo [do

latim personal (is) + -ismo] – 1. Qualidade do pessoalizar. 2. Conduta centrada na

própria personalidade, em que tudo se refere à própria pessoa.

Personificar [do

latim persona + facere] – 1. Considerar como pessoa. 2. Atribuir qualidades de pessoa

a. 3. Realizar ou representar na figura de uma pessoa. 4. Servir de modelo a. 5.

Pessoalizar, personalizar.

Personismo [do

latim persona + -ismo] – Fenômeno tido por comunicação mediúnica, mas que é

apenas psicológico. Ver: Animismo.

Persuadir [do latim

persuadere] – Levar a crer ou a aceitar; determinar a vontade de, dar convicção,

convencer, induzir; formar juízo; aconselhar.

Perverso [do latim

perversu] – Que tem má índole, malvado; corrupto, vicioso; traiçoeiro.

Pessoa [do latim

persona] – 1. Gramática: flexão pela qual o verbo indica as relações dos sujeitos

falantes entre si. 2. Homem ou mulher. 3. Personagem. 4. Individualidade.

Pictografia [do

latim pictu, particípio de pingere + graf(o) + -ia] – Pintura ou desenho feito por

Espírito através de médium.

Pitonisa [do latim

pythonissa] – 1. Sacerdotisa de Apolo Pítio, em Delfos, também chamada pítia, por causa

da serpente Pitão que Apolo havia matado. A pítia dava os oráculos, mas, como eles nem

sempre eram inteligíveis, os sacerdotes se encarregavam de interpretá-los segundo as

circunstâncias. 2. Na antigüidade, sacerdotisa que adivinha o futuro. Ver: Sibila.

Placebo [do latim

placebo] – Medicamento inerte, que não tem efeito, empregado com fins sugestivos ou

morais.

Planeta [(do grego

planétes).] – Astro sem luz própria, que gravita em torno de uma estrela.

Planetário [do

latim planetariu] – 1. Relativo ou pertencente a planetas. 2. Anfiteatro em cúpula

que serve para a observação e o estudo dos planetas.

Plenitude [do latim

plenitudine] – Estado ou qualidade de pleno, cheio, completo, repleto. 2. Totalidade. 2.

Máxima extensão, brilho ou glória.

Pluralidade [do

latim pluralitate] – 1. Qualidade atribuída a mais de uma pessoa ou coisa. 2.

Caráter do que está no plural. 3. O que é geral. 4. Multiplicidade, multidão; grande

número; o maior número.

Pneumatofonia [do

grego pneuma + phoné + -ia] – Comunicação verbal e direta dos Espíritos sem o concurso

dos órgãos fonadores humanos. Voz direta.

Pneumatografia [do

grego pneuma + graf(o) + -ia] – Escrita direta dos Espíritos sem o concurso da mão do

médium.

Poliglota [do grego

polyglottos] – Aquele que domina várias línguas; multilíngüe, plurilíngüe.

Polissemia [do

grego polisemía] – Variedade de significados que uma palavra pode ter.

Politeísmo [do

grego polytheos + -ismo] – Sistema religioso que admite a pluralidade dos deuses.

Poltergaister [do

alemão poltergeist] – 1. Fenômeno paranormal em que se verificam alterações

físicas e ruídas diversos, sem causa material aparente. 2. Termo que não integra a

nomenclatura da ciência espírita, para a qual os fenômenos são manifestações

espirituais de efeito físico, via mediúnica.

Ponderabilidade [do

latim ponderabi (e) + -idade] – Qualidade de ponderável; que pode ser examinado, medido

ou pesado.

Ponderável [do

latim ponderabile] – 1. Que se examina com atenção e minúcia; apreciável,

considerável. 2. Que se pode pesar ou medir.

Positivismo [de

positivo] – Sistema criado por Augusto Compte, de caráter empirista e antimetafísico,

que recusa qualquer juízo de valor não consubstanciado numa certeza científica e

idêntica essência e fenômeno.

Possessão [do

latim possessione] – Atuação de um Espírito desencarnado sobre o encarnado, com

domínio completo.

Possesso [do latim

possessu] – Segundo a idéia ligada a essa palavra, o possesso é aquele no qual um

demônio veio alojar-se. Tomando o demônio não em sua acepção vulgar, mas no sentido

de Espírito mau, Espírito impuro, Espírito malfazejo, Espírito imperfeito,

tratar-se-ia de saber se um Espírito desta natureza ou outro qualquer pode eleger

domicílio no corpo de um homem conjuntamente com o que nele está encarnado, ou a ele se

substituindo. Poder-se-ia perguntar que destino toma, neste último caso, a alma assim

expulsa. A Doutrina Espírita diz, conforme Allan Kardec, que “o Espírito unido ao

corpo não pode dele ser separado definitivamente senão pela morte; que outro Espírito

não pode colocar-se em seu lugar nem unir-se ao corpo simultaneamente com ele; mas ela

diz também que um Espírito imperfeito pode ligar-se ao Espírito encarnado,

assenhorar-se dele, dominar-lhe o pensamento, obrigá-lo, se ele não tem força para

resistir-lhe, a fazer tal coisa, a agir em tal sentido; ele o constrange, por assim dizer,

sob sua influência. Assim, não há possessão, no sentido absoluto da palavra, há

subjugação; não se trata de desalojar um Espírito mau, mas, para servirmo-nos de uma

comparação material, de fazê-lo largar a presa, o que sempre podemos fazer quando o

desejamos seriamente; mas há pessoas que se comprazem numa dependência que lhes

lisonjeia os gostos e os desejos”.

Potentado [do latim

potentatu] – 1. Soberano de grande poder. 2. Indivíduo influente ou poderoso.

Povo [do latim

populu] – 1. Conjunto de indivíduos que falam a mesma língua, possuem hábitos,

tradições e histórias comuns, e que habitam o mesmo lugar, cidade, região ou país. 2.

Multidão; público. 3. A menos favorecida das classes sociais; a plebe.

Povoar [de povo] –

Formar povoação, tornado habitado; colonizar, ocupar.

Pragmático [do

grego pragmatikós, pelo latim pragmaticu] – Suscetível de ser colocado em prática,

voltado à ação.

Prancheta [do

francês planche] – Pequena prancha utilizada como suporte para escrever.

Prazer [do latim

placere] – 1. Sensação ou sentimento que gratificação os sentidos. 2. Diversão,

distração.

Prece [do latim

prece] – É uma invocação e, em certos casos, uma evocação, pela qual chamamos a nós

tal ou tal Espírito. Quando é dirigida a Deus, Ele nos envia seus mensageiros, os Bons

Espíritos. A prece não pode revogar os decretos da Providência; mas por ela os Bons

Espíritos podem vir em nosso auxílio, quer para dar-nos a força moral que nos falta,

quer para sugerir-nos os pensamentos necessários. Em vista disso, o alívio que

experimentamos quando oramos com fervor. Daí vem também o alívio que experimentam os

Espíritos sofredores quando oramos por eles, sendo que eles mesmos muitas vezes pedem

essas preces, sob a forma que lhes é familiar, e que está mais em relação com as

idéias que conservaram de sua existência corporal. A razão, em conformidade com o que

dizem os próprios Espíritos, diz-nos que a prece de lábios é uma fórmula vã, quando

dela o coração não toma parte.

Prece refratada

Aquela cujo impulso inicial teve sua direção desviada, passando a outro objetivo.

Dirigida a um Espírito que não se encontra em condições de atender, é redirecionada

pela espiritualidade para outros atendentes em condições de auxílio.

Precognição [do

latim praecognitu + -ção] – 1. Conhecer antes, forma de percepção extrasensorial;

conhecimento de um evento futuro que não pode ser inferido logicamente. 2. Profecia,

predição, previsão, etc..

Preconcebido [do

latim prae + concipere] – 1. Concebido antecipadamente; premeditado. 2. Planeado sem

reflexão ou fundamento sério.

Preconceito [do

latim praeconceptu] – 1. Conceito antecipado, sem maior ponderação ou embasamento;

idéia preconcebida. 2. Opinião ou julgamento prévio, formado sem levar em conta a

realidade ou fato que o conteste. 3. Crendice; superstição. 4. Intolerância; aversão a

outras raças, credos, etc..

Predisposição [do

latim prae + dispositione] – Aptidão, inclinação, pendor, propensão, tendência,

vocação.

Preexistência [do

latim praeexistentia] – 1. Qualidade do que é preexistente; que teve existência

anterior. 2. Existência do Espírito antes da reencarnação.

Premonição [do

latim praemonitione] – 1. Sensação ou antecipado aviso de algum acontecimento;

presságio; pressentimento. 2. Capacidade anímica de pressentir acontecimento futuro.

Preponderância [do

latim praeponderantia] – 1. Qualidade do que é preponderante. 2. Supremacia,

predomínio, superioridade, hegemonia.

Preponderante [do

latim praeponderante] – 1. Que tem mais peso, influência, importância. 2. Que leva

vantagem, prevalece.

Presciência [do

latim praescientia] – 1. Previdência, pressentimento, presságio, previsão. 2. Qualidade

de presciente, de antecipar e prever o futuro.

Pressagiar [do

latim praesagiare] – Anunciar por presságio; agourar, pressentir, prever, profetizar,

vaticinar.

Presságio [do

latim praesagiu] – Fato ou sinal pelo qual se adivinha o futuro; agouro, pressentimento,

previsão, prognóstico.

Presunção [do

latim praesumptione] – 1. Ato ou efeito de presumir, suposição. 2. Opinião ou

juízo baseado na aparência. 3. Suspeita, desconfiança. 4. Vaidade, jactância, orgulho,

pretensão.

Primícias [do

latim primitias] – 1. As primeiras produções, frutos, sentimentos ou gozos. 2. Os

começos; os prelúdios.

Princípio [do

latim principiu] – 1. Momento ou local em que uma coisa tem início ou origem. 2.

Causa primária, base, razão. 3. Regra, lei, preceito.

Princípio espiritual – Princípio a partir do qual se dá a individualização do

Espírito; um dos elementos gerais do Universo em parceria com o Fluido Cósmico

Universal.

Princípio Vital

Agente que dá atividade e movimento aos seres vivos e faz com que se distingam da

matéria inerte. O mesmo que fluido magnético.

Privilegiado [do

latim privilegi (u) + -ado] – 1. Que tem ou goza de privilégio. 2. Distinto,

elevado, excepcional. Singular, único.

Prodigalidade [do

latim prodigalitate] – 1. Qualidade ou caráter de pródigo. 2. Esbanjamento,

desperdício, dissipação. 3. Generosidade, liberalidade. 4. Abundância.

Pródigo [do latim

prodigu] – 1. Que gasta em excesso, esbanjador, dissipador. 2. Aquele que dá,

distribui, faz ou emprega sem dificuldade e com abundância. 3. Generoso, liberal.

Professar [do latim

professare] – 1. Reconhecer ou confessar publicamente. 2. Adotar, abraçar uma

doutrina, uma religião, etc.. 3. Lecionar, ensinar na qualidade de professor. 4. Fazer

propaganda, preconizar, propagar. 5. Colocar em prática., realizar, executar. 6.

Prometer, jurar.

Profeta [do grego

prophétes, pelo latim propheta] – 1. Adivinho. 2. Aquele que prevê ou faz conjecturas

sobre o futuro. 3. Título dado pelos muçulmanos a Maomé. 4. O que revela a vontade de

Deus. 5. Designação imprópria para médium.

Profilaxia [do

grego prophylaxis] – 1. Parte da medicina que tem por objeto as medidas preventivas contra

as enfermidades. 2. Conjunto de medidas para evitar o aparecimento de doenças.

Progressão

Seria o fenômeno de deslocamento mental ao futuro. O coronel Albert de Rochas, em seu

livro “Les Vies Successives,” teve a iniciativa de chamar tais incursões de

progressões.

Progresso [do latim

progressu] – 1. Movimento para diante, avanço, expansão. 2. O desenvolvimento

gradual de um ser ou de uma atividade. 3. Adiantamento, aperfeiçoamento, evolução.

Projeção [do

latim projectione] – 1. Ato ou efeito de projetar-se, lançar-se, arremessar-se. 2.

Designa também o estado parcial de emancipação da alma, em que o Espírito se afasta de

seu corpo, ao qual permanece ligado por um cordão fluídico. É o mesmo que

desdobramento.

Proletário [do

latim proletariu] – 1. Na antiga Roma, membro da classe mais pobre do povo. 2. Pessoa

que vive da remuneração do trabalho por ela exercido.

Promulgar [do latim

promulgare] – Publicar oficialmente; tornar público; decretar; vulgarizar.

Prontuário [do

latim promptuariu] – 1. Manual de informações e indicações úteis. 2. Ficha com dados

de uma pessoa. 3. Lugar em que se guarda aquilo que poderá ser necessário.

Propriedade [do

latim proprietate] – 1. Qualidade de próprio. 2. Particularidade, característica

inerente. 3. O que pertence ou o direito legítimo.

Proscrição [do

latim proscriptione] – 1. Pôr fora de uso, abolir. 2. Condenar, proibir. 3.

Afgastar, banir, desterrar, expulsar.

Proscrito [do latim

proscriptu] – Que sofreu proscrição; que foi degredado, desterrado, emigrado, exilado.

Proselitismo [do

latim proselytu + -ismo] – Atividade que tem por finalidade fazer prosélito.

Prosélito [do

grego prosélytos, pelo latim proselytu] – 1. Indivíduo convertido a uma doutrina, idéia

ou sistema. 2. Adepto, aquele que adotou religião diferente da que tinha antes.

Protestante [do

latim protestante] – 1. Que protesta. 2. Relativo ou próprio do protestantismo. 3.

Diz-se daqueles que pretendem conservar a pureza do dogma e do culto dos primeiros tempos

do cristianismo, e que, nessa base, promovem nova igreja cristã, desdobrada em várias

seitas.

Protestantismo [do

latim protestant (e) + ismo] – Nome dado à doutrina religiosa dos protestantes.

Protetor [do latim

protectore] – É o Espírito bom que aceitou a missão de acompanhar e ajudar o progresso

de seu protegido, influindo com seus conselhos, consolando suas aflições, sustentando

sua coragem nas provas da vida. Liga-se ao indivíduo desde o nascimento até a morte

biológica e, freqüentemente, o segue depois na vida espiritual, e mesmo em várias

existências corporais. Ver: Anjo guardião, Guia espiritual.

Prova [do latim

proba] – 1. Demonstração da existência ou inexistência de uma coisa ou ser. 2.

Aquilo que serve para atestar ou estabelecer uma verdade por verificação ou

demonstração. 3. Exame, teste, concurso. 4. Experimento, experiência, ensaio. 5. Uma

das formas do Espírito experimentar-se, objetivando seu progresso. São as vicissitudes

da vida corporal, pelas quais os Espíritos se purificam segundo a maneira de

suportá-las. De acordo com a Doutrina Espírita, o Espírito já com certo grau de

lucidez, na erraticidade, reconhecendo sua imperfeição,

  escolhe ele próprio, usando de seu livre-arbítrio, o gênero de provas que

julga mais próprio ao seu adiantamento e que sofrerá em sua nova existência. Se ele

escolhe uma prova acima de suas forças, sucumbe, e seu adiantamento retarda. Ver:

Expiação.

Providência [do

latim providentia] – 1. A suprema sabedoria com que Deus tudo dirige. 2. O próprio

Deus. 3. Medida adotada previamente, com vistas a um fim determinado. 4. Acautelamento e

prudência com relação ao futuro.

Providencial [do

latim providenti (a) + -al] – 1. Que vem da providência, da sabedoria suprema de

Deus. 2. Referente à pessoa que guarda, ajuda ou protege.

Pseudônimo [do

grego pseudónymos] – 1. Nome falso ou suposto. 2. Nome utilizado para ocultar a

verdadeira identidade do autor da obra, geralmente escritor ou artista.

Pseudo-sábio [do

grego pseudés + do latim sapidu] – Diz-se do que julga ou diz saber mais do que aquilo

que realmente sabe.

Psicofonia [do

grego psyké + phoné + -ia] – Comunicação dos Espíritos pela voz de um médium

falante. Ver: Incorporação.

Psicografia [do

grego psyké + graphó + -ia] – Escrita dos Espíritos pela mão do médium.

Psicografia direta

– Escrita de um Espírito diretamente pela mão de um médium.

Psicografia indireta

[do grego psykhé + graphé] – Escrita de um Espírito por intermédio de utensílio ou

ferramenta que não diretamente a mão de um médium. Ver: ardósia e prancheta.

Psicógrafo [do

grego psyké + graphó] – O que usa a psicografia; médium escrevente.

Psicologia [do

grego psyké + lógos + -ia] – Ciência que estuda os fenômenos psíquicos e o

comportamento humano.

Psicometria [do

grego psyché + métron (do latim metru) + -ia] – 1. Em Psicologia, é o registro e medida

dos fenômenos psíquicos por meio de métodos experimentais padronizados. 2. Em a

ciência espírita, designa a faculdade anímica de ler impressões e recordações ao

contato com objetos comuns.

Psicopatia [do

grego psyké + pat- (pascho) + -ia] – 1. Designação comum às doenças mentais. 2.

Estado mental patológico caracterizado por desvios que acarretam comportamentos

anti-sociais.

Psicopictografia

[do grego psyché + do latim pictu, (particípio de pingere) + -o + -graf(o) + -ia] – O

mesmo que Pictografia, porém a presente designação pressupõe ação sob impulso do

próprio psiquismo, quando desenhando ou pintando.

Psicopraxia [do

grego psyché + práxis] – Termo de pouco uso e que significa o mesmo que incorporação,

a ação de um Espírito através do corpo de um médium. Ver: Incorporação.

Psicoscópio [do

grego e do latim respectivamente: psyché + copio] – Aparelho destinado a auscultação da

alma, com o poder de definir-lhe as vibrações e com capacidade para efetuar diversas

observações em torno da matéria, funcionando a base de eletricidade e magnetismo,

utilizando-se de elementos radiantes. É um óculos de estudos, com recursos disponíveis

para a microfotografia, conforme revelação do Espírito André Luiz.

Psicose [do grego

psyché + -ose] – Designação comum às doenças mentais; psicopatia.

Psicosfera [do

grego psyché + sphaîra] – 1. Atmosfera psíquica. 2. Campo de radiação do

perispírito, que se exterioriza em redor do próprio organismo físico. 3. A expansão da

aura, ou “túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tecitura circulam as

irradiações que lhe são peculiares”.

Psicossoma [do

grego psyché+ sôma] – O mesmo que corpo espiritual ou perispírito.

Psicossomático [do

grego psyché + sôma + -atico] – 1. Relativo simultaneamente ao perispírito e ao corpo

material. 2. Diz-se das enfermidades ou perturbações reflexas, produzidas no corpo

físico por influência psíquica ou espiritual.

Psiquiatria [do

grego psyché + -iatria] – Parte da medicina que trata do estudo e tratamento das doenças

mentais, sob o ponto de vista físico e biológico.

Psíquico [do grego

psychikós] – Anímico; relativo à alma ou às faculdades intelectuais e morais de

um indivíduo.

Psiquismo [do grego

psykhé + -ismo] – 1. Conjunto das características psicológicas de um indivíduo.

2. Conjunto de fenômenos psíquicos ou processos mentais, conscientes ou inconscientes,

que são objeto da Psicologia.

Pujante [do

espanhol pujante] – 1. Que tem força. Possante. 2. Grandioso, magnífico. 3.

Denodado, altivo, brioso.

Pungente [do latim

pungente] – 1. Que fere; agudo, penetrante. 2. Comovente, doloroso, lancinante.

Purgatório [do

latim purgatoriu] – 1. Lugar em que, segundo o catolicismo, se purificam as almas dos

justos, antes de entrarem nas bem-aventuranças. 2. Qualquer lugar onde se sofre

temporariamente. 3. Expiação, padecimento, sofrimento.

Purgatório [do

latim purgatorium] – Lugar de expiação temporária, segundo a Igreja Católica, para as

almas que têm ainda que se purificar. A Igreja não define de um modo preciso o lugar

onde se acha o Purgatório e não se explica mais claramente sobre a natureza das penas

ali sofridas. O ensino dos Espíritos é muito mais explícito a este respeito. Eles

rejeitam, é verdade, o dogma da eternidade das penas (ver Inferno), mas admitem uma

expiação temporária, mais ou menos longa, que não é outra coisa, salvo o nome, senão

o purgatório. Esta expiação se realiza pelos sofrimentos morais da alma no estado

errante.

Puro [do latim

puru] – 1. Genuíno, que não tem mistura e não sofreu alteração. 2. Cristalino,

límpido, transparente. 3. Casto, inocente, virtuoso. 4. Limpo, imaculado. 5. Simples,

sincero, verdadeiro. 6. Honesto, íntegro, probo. 7. Completo, inteiro, total

Q

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Quase-morte [do

latim quasi + morte] – Fenômeno que ocorre com pessoa que experimenta morte clínica, por

algum tempo, porém revive pela aplicação das modernas técnicas médicas. Atesta a

autenticidade das informações da Doutrina Espírita sobre as fases de reingresso do

Espírito no mundo espiritual, em virtude da desencarnação.

Quiromancia [do

grego cheiromantéia] – Adivinhação pela inspeção das mãos.

R

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Radiação [do

latim radiatione] – 1. Ato ou efeito de radiar. 2. Qualquer dos processos físicos de

emissão e propagação de energia.

Radiar [do latim

radiare] – 1. Fazer brilhar, irradiar.2. Emitir ondas e energia calorífica, luminosa ou,

de modo geral, eletromagnética. 3. Transmitir ondas mentais ou fluidos terapêuticos a um

paciente próximo ou distante.

Rape(s) [do inglês

rapping > rap] – 1. Golpe seco, batida rápida. 2. Pancadas, batidas feitas por

Espírito desencarnado para chamar a atenção ou tentar comunicação com encarnado.

Razão [do latim

ratione] – 1. Faculdade que tem o ser humano de avaliar, julgar, ponderar idéias;

raciocínio, juízo. 2. Faculdade que tem o homem de estabelecer relações lógicas, de

conhecer, de compreender, de raciocinar; inteligência. 3. A lei moral; o direito natural;

a justiça. 4. Sistema de princípios “a priore”, cuja verdade não depende da

experiência.

Realidade [do latim

reale + -idade] – O que é real, existe efetivamente aos sentidos do homem.

Receitista [do

latim recepta + -ista]- Médium que recebe ou avia receitas de Espírito especializado na

área médica, normalmente por via psicográfica ou psicofônica. Não sendo formado em

Medicina, o médium precisa se precaver e contar com o acompanhamento de médico

encarnado, para não transgredir dispositivo do Código Penal Brasileiro e sofrer suas

sanções. Sem essa precaução, a prática dessa faculdade mediúnica nas sociedades

espíritas não vem sendo recomendada.

Reencarnação [do

latim re + incarnatione] – 1. Retorno do Espírito à vida corpórea, em um novo corpo

especialmente formado para ele. É progressiva ou estacionária, nunca é retrógrada. 2.

Uma das personalidades do Espírito dentro da pluralidade das suas existências. Ver:

palingenesia e metempsicose.

Reforma íntima

É mudança comportamental, substituindo a indiferença, os maus hábitos e as atitudes

negativas, pelas virtudes, conforme às leis morais cristãs; ou seja, o esforço

permanente da pessoa para se renovar moralmente e dominar as más inclinações.

Registro(s) akásico(s) – Os registros na Espiritualidade das ações executadas em uma

ou mais de uma encarnação de um Espírito. Ver: ficha cármica.

Regressão de memória – Técnica de indução, geralmente hipnótica, que possibilita

ao paciente recordar-se de vivências passadas, inclusive outras reencarnações. Recurso

psicoterápico que precisa ser praticado por especialista e não deve ser integrado às

práticas das casas espíritas, pois a única vinculação que possui com o Espiritismo é

ensejar mais uma comprovação da sobrevivência do Espírito e da sucessividade das

reencarnações.

Religião [do latim

re + ligare] – 1. Conjunto de ideologia, ética e ritual, estabelecido nas relações que

une o homem a Deus, englobando os deveres que daí dimanam. 2. O Espiritismo é

considerado uma religião filosófica, pelas suas conseqüências morais, sendo de foro

íntimo, sem ritualismo ou quaisquer outras características das religiões tradicionais.

Na Revista Espírita de dezembro de 1868, Allan Kardec afirma ser o Espiritismo uma

religião, mas num conceito diferente do então tradicional, pois que uma religião

filosófica, como doutrina que fundamenta os laços de fraternidade e de comunhão sobre

as bases sólidas das leis naturais. No entanto, é bem claro ao salientar que “o

Espiritismo não é religião no sentido de culto, de práticas exteriores”. Por isso

o cuidado que o Codificador teve ao usar a palavra “religião”, porque

expressava duas idéias diferentes. “Se o Espiritismo se dissesse uma religião,

desde o início, o público, em vista da acepção tradicional do vocábulo, só veria

nele uma nova edição, uma variante, por assim dizer, dos princípios absolutos em

matéria de fé, uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de

privilégios. Não possuindo nenhum dos caracteres de uma religião na acepção usual da

palavra, o Espiritismo não poderia, nem deveria, ornar-se com o título sobre o valor do

qual, inevitavelmente, se estabeleceria a incompreensão.” Eis porque ele se diz

simplesmente: doutrina filosófica, científica e moral ( religiosa). No tempo de Kardec

ainda era necessário evitar a palavra religião; hoje, no entanto, a definição

filosófica superou as confusões anteriormente reinantes.

Revelação [do

latim revelatione] – 1. Dar a conhecer coisas ocultas. 2. Tirar o véu, mostrar,

descobrir, clarear. 3. Doutrina religiosa revelada, por oposição a que se chega pela

razão apenas.

Rito [do latim

ritu] – 1. Qualquer cerimônia de caráter sacro ou simbólico que segue preceitos

estabelecidos. 2. As normas do ritual. 3. O Espiritismo, por ser religião

filosófico-científica, de foro íntimo, não estabelece rito, não tem ritual como as

religiões tradicionais.

Ritual [do latim

rituale] – Conjunto de práticas consagradas pelo uso e/ou por normas, e que devem ser

observadas de forma invariável em ocasiões determinadas.

Roustainguismo [do

francês Roustaing + -ismo] – Corrente de idéias embasada na obra “Os Quatro

Evangelhos”, de Jean Baptiste Roustaing, advogado francês contemporâneo de Allan

Kardec. Tal obra foi criticada pelo codificador da Doutrina Espírita, mas é aceita por

alguns espíritas, ainda que a maioria lhe seja indiferente e alguns outros lhe rejeitem.

S

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Satã [do hebreu

chaitán] – A palavra satã é sinônimo de diabo, com a diferença de que este último é

mais genérico, aplicando-se a todos os demônios, enquanto o primeiro aplica-se a um ser

único, o rival de Deus. No entendimento espírita, todavia, Satanás ou satã não é um

ser distinto, sendo a personificação alegórica do mal e de todos os maus Espíritos.

Ver: Diabo, Demônio.

Satanás [do hebreu

chaitán] – Forma derivada de Satã. Ver: Diabo, Demônio.

Seita [do latim

secta] – 1. Doutrina ou sistema que diverge da opinião geral, tendo muitos seguidores. 2.

Conjunto de indivíduos que professam a mesma doutrina.

Semântica – Estudo

das mudanças ou translações sofridas no tempo e no espaço, pela significação das

palavras. A representação real ou a realização mental do significado das palavras.

Semântica [do

grego semantiké] – Estudo das mudanças ou trasladações sofridas no tempo e no espaço,

pela significação das palavras.

Sematologia [do

grego semato + log(os) + -ia] – Transmissão do pensamento dos Espíritos por meio de

sinais, tais como pancadas, batidas, movimentos de objetos, etc.. Ver: Tiptologia.

Sepulcro [do latim

sepulcru] – Sepultura, túmulo, local em que o cadáver é inumado.

Sessão espírita

É a reunião de pessoas na Casa Espírita, com o objetivo do estudo e da prática da

Doutrina dos Espíritos. Pode ser  pública,

como as sessões doutrinárias e de passes, ou privada, como as mediúnicas de

orientações dos Espíritos, de desobsessão ou de educação e desenvolvimento da

mediunidade.

Sibila [do grego

sybilla] – Profetisa que fornecia os oráculos e que os antigos julgavam inspirada pela

Divindade. Levando-se em conta a parte de charlatanismo e o prestígio com que as sibilas

eram cercadas por aqueles que as exploravam, reconhece-se nelas e nas pitonisas todas as

faculdades dos sonâmbulos, dos extáticos e de certos médiuns.

Sílfides [do

francês sylphide] – Variante na mitologia céltica e germânica da Idade Média para

Silfos.

Silfos [do latim

sylphu] – Segundo a mitologia céltica e germânica da Idade Média, os silfos eram os

gênios do ar, como os gnomos eram os da terra e as ondinas os das águas. Representados

sob forma humana, mas com asas transparentes, atribuia-se-lhes o poder de se tornarem

visíveis ou invisíveis à vontade. Ver: Sílfides.

Simbiose [do grego

symbíosis] – 1. Vida em comum com outro(s). 2. Associação e entendimento íntimo entre

duas pessoas. 3. Ligação de imantação e permuta fluídica entre Espíritos, encarnados

e/ou desencarnados.

Simonia [do latim

simonia] – 1. Comércio do que é sagrado ou espiritual. 2. Ato de cobrar pela prática

mediúnica.Não acontece no Espiritismo, em que os adeptos seguem a norma crística do

“dar de graça o que de graça recebe”.

Simpatia [do grego

sympátheia, pelo latim sympathia] – 1. Tendências, inclinações e sentimentos que

aproximam pessoas. 2. Atração que algo ou uma idéia exerce sobre alguém. 3.

Harmonização vibratória pela afinidade entre pessoas.

Sincretismo

Reunião artificial de idéias ou de teses de origens disparatadas, ou visão de conjunto

confusa de uma totalidade complexa.

Sincretismo [do

grego sygkretismós] – 1. Reunião de idéias ou de teses de origens disparatadas. 2.

Mistura de doutrinas ou concepções heterogêneas.

Sinergia [do grego

synergía] – 1. Coordenação dos esforços de vários órgãos para efetivar uma mesma

função. 2. Associação coordenada e simultânea de vários fatores.

Síntese [do grego

synthesis, pelo latim synthese] – 1. Operação mental que sai do simples para o complexo.

2. Reunião de elementos dispersos para formar um novo conjunto. 3. Combinação de uma

tese e de uma antítese em uma nova proposição que contenha um ponto de vista superior.

4. Resumo.

Sintonia [do grego

sýn + tonos + -ia] – 1. Condição de um circuito cuja freqüência de oscilação

iguala-se à de um outro circuito ou à de um campo oscilante externo. 2. Acordo mútuo;

harmonia, reciprocidade. 3. Estado de quem se encontra em correspondência ou harmonia com

o meio.

Sobrenatural [do

latim sobre + naturale] – 1. Que não é atribuído à natureza; que vai além do natural.

2. Fantástico, extraordinário, maravilhoso. 3. Que ultrapassa a natureza humana,

sobre-humano. 4. Que não encontra explicações nas leis naturais.

Sociedade espírita

– O mesmo que Centro, Casa ou Grupo espírita.

Soma [do grego

sôma] – O mesmo que corpo físico, material.

Sonambulismo [do

latim somnus + ambulare] – Estado de emancipação da alma mais completo do que no sonho.

O sonho é um sonambulismo imperfeito. No sonambulismo, a lucidez da alma, isto é, a

faculdade de ver, que é um dos atributos de sua natureza, é mais desenvolvida. Ela vê

as coisas com mais precisão e nitidez, o corpo pode agir sob o impulso da vontade da

alma. O esquecimento absoluto no momento do despertar é um dos sinais característicos do

verdadeiro sonambulismo.

Sonambulismo artificial – Sonambulismo provocado por emanação magnética ou passe.

Ver: Sonambulismo magnético.

Sonambulismo magnético – Aquele que é provocado pela ação de uma pessoa sobre outra

por meio do fluido magnético que esta derrama sobre aquela. Ver: Sonambulismo artificial.

Sonambulismo natural

– Aquele que é espontâneo e se produz sem provocação e sem influência de nenhum

agente exterior.

Sonâmbulo [do

francês somnambule] – Pessoa em estado de sonambulismo, podendo levantar-se, andar e

falar durante o sono. Ver: noctâmbulo.

Sonho [do latim

somniu] – Efeito da emancipação da alma durante o sono. Quando os sentidos ficam

entorpecidos, os laços que unem o corpo e a alma se afrouxam. Esta, tornando-se mais

livre, recupera em parte suas faculdades de Espírito e entra mais facilmente em

comunicação com os seres do mundo incorpóreo. A recordação que ela conserva ao

despertar, do que viu em outros lugares e em outros mundos, ou em suas existências

passadas, constitui o sonho propriamente dito. Sendo esta recordação apenas parcial,

quase sempre incompleta e entremeada com recordações da vigília, resultam daí, na

seqüência dos fatos, soluções de continuidade que lhes rompem a concatenação e

produzem esses conjuntos estranhos que parecem sem sentido, pouco mais ou menos, como

seria a narração à qual se houvessem truncado, aqui e ali, fragmentos de linhas ou de

frases.

Soniloquia [do

latim somnus + loqui] – Estado de emancipação da alma intermediário ao sono e ao

sonambulismo natural.

Soníloquo [do

latim somnus + loqui] – Aquele que fala sonhando.

Sono magnético

Atuando sobre o sistema nervoso, o fluido magnético produz, em certas pessoas, um efeito

que se comparou ao sono natural, mas que difere dele essencialmente em muitos pontos. A

principal diferença consiste em que, neste estado, o pensamento se encontra inteiramente

livre , o indivíduo tem um conhecimento perfeito de si mesmo e o corpo pode agir como no

estado normal, o que é devido a que a causa fisiológica do sono magnético não é a

mesma que a do sono natural. Contudo o sono natural é um estado transitório que precede

sempre o sono magnético, a passagem de um para outro é um verdadeiro despertar da alma.

Eis porque aqueles que são postos pela primeira vez em sonambulismo magnético respondem

quase sempre não à pergunta se estão dormindo. E, com efeito, visto que vêem e pensam

livremente, para eles isso não é dormir no sentido vulgar da palavra.

Sono natural

Estado especial do organismo, caracterizado por inatividade relativa, consciência

reduzida e escassa reação aos estímulos externos. Nesse estado ocorre o fenômeno da

emancipação ou desdobramento da alma.

Sonoterapia [do

latim e do grego respectivamente: somnus + therapeía] – Terapia através do sono.

Subconsciente [do

latim sub + consciente] – Conjunto dos processos e fatos psíquicos latentes no

indivíduo, mas que lhe influenciam a conduta e podem facilmente aflorar à consciência.

Subjetivo [do latim

subjectivu] – 1. Relativo a sujeito; existente no sujeito. 2. O que somente existe em

virtude de uma experiência psíquica ou mental da pessoa.

Subjugação [do

latim subjugare + -ção] – 1. Ato ou efeito de subjugar. 2. Grau máximo da obsessão, em

que o obsidiado fica moral e/ou materialmente à mercê da vontade do obsessor.

Subjugar [do latim

subjugare] – 1. Submeter pela força. 2. Dominar moralmente. 3. Influir e impressionar ao

extremo. 4. Dominar, vencer. 5. Conter, reprimir. 6. Domar, amansar.

Súcubo [do latim

succubo] – 1. Que se coloca por baixo. 2. Segundo velha crença popular, demônio

(Espírito) feminino que pelas noites vem copular com um homem, perturbando-lhe o sono.

Suicídio [do latim

sui + cídio] – 1. Ato ou efeito de suicidar-se, matar-se. 2. Maior infração que pode

ser cometida por um Espírito exercendo o seu livre-arbítrio. Indivíduos materialistas e

ignorantes da realidade espiritual e das verdades espíritas equivocam-se lamentavelmente

ao crêrem que em se matando libertam-se automaticamente dos seus fardos e provações.

Supérfluo [do

latim superfluu] – 1. Desnecessário; aquilo que é excessivo, demais. 2. O que não é

essencial; dispensável.

Superincorporação

– Termo criado pelo escritor R.A. Ranieri para designar a espécie de

materialização de Espírito em que o mesmo se apropria, domina e manipula o ectoplasma

através do perispírito do próprio médium.

Superstição [do

latim superstitione] – 1. Sentimento religioso fundamentado na ignorância e conseqüente

temor. 2. Crendice; confiança em ou receio de coisas fantásticas; crença em presságios

sem base real.

Suscetibilidade [do

latim suscetibile + -idade] – 1. Qualidade de suscetível, passível de ser impressionado.

2. Disposição de facilmente se ressentir, melindrar-se.

T

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Talismã [do grego

talesma] – Objeto a que se atribui poderes mágicos; amuleto, fetiche.

Tangibilidade [do

latim tangibile + -idade] – Qualidade do que é tangível, que pode ser tocado, apalpado

ou sentido.

Taumaturgo [do

grego thauma, thaumatos + ergon] – Diz-se daqueles que, com ou sem razão, se vangloriam

de ter o poder de produzir fenômenos fora das leis da natureza.

Tautologia [do

grego tautología] – 1. Vício de linguagem que consiste em dizer a mesma coisa de várias

maneiras. 2. Repetir idéias com formulações diferentes.

Teísmo [do grego

teós + -ismo] – Doutrina que admite a existência de um deus, força causal do mundo.

Telegrafia humana

Comunicação a distância entre duas pessoas vivas, que se evocam reciprocamente. Ver:

Telepatia.

Telepatia [do grego

telê + pathós] – Transferência de idéias, imagens ou sensações de pessoa para

pessoa, sem o emprego dos sentidos conhecidos. Kardec usou a expressão telegrafia humana,

significando a comunicação à distância entre duas pessoas vivas, que se evocam

reciprocamente. Esta evocação provoca a emancipação da alma, que vem se manifestar e

pode comunicar seu pensamento pela escrita ou por qualquer outro meio.

Teologia [do grego

theologia] – 1. O estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradições do

Cristianismo. 2. Estudo das questões referentes ao conhecimento da Divindade, de seus

atributos e relações com o mundo e com os homens, e também com a verdade religiosa.

Teoria [do grego

theoría] – 1. Conhecimento especulativo e meramente racional. 2. Conjunto de princípios

em que se funda uma ciência ou uma arte. 3. Hipótese, suposição.

Terminologia [do

latim terminu > termo + log(o) + -ia] – 1. Conjunto de termos próprios de uma

arte ou ciência; nomenclatura. 2. Emprego de palavras peculiares a uma pessoa, a uma

região, a uma religião, etc..

Terra [do latim

terra] – 1. O terceiro planeta do sistema solar, pela ordem de afastamento do Sol. 2. Solo

em que se anda; superfície sólida do globo. 3. Localidade, lugar. 4. Crosta planetária.

Terreiro [do latim

terrariu] – 1. Relativo a térreo, terrestre. 2. Local de culto do sincretismo

afro-brasileiro, onde é exteriorizado seus rituais, e que não pode ser confundido com

centro espírita.

Tese [do grego

thésis, pelo latim these] – 1. Proposição exposta para, se contestada, ser defendida;

afirmação que não vale por si e precisa de defesa. 2. Estudo para ser discutido e

defendido em público, especialmente nos estabelecimentos de ensino superior e médio.

Testamento [do

latim testamentu] – 1. Ato jurídico pelo qual alguém dispõe de seu patrimônio,

total ou parcialmente, para depois de sua morte. 2. Aliança ou contrato feito com Deus

por Moisés – Velho Testamento, ou por Jesus – Novo Testamento. 3. Legado, concessão.

Tiptologia [do

grego tuptó + logos + -ia] – Linguagem por pancadas; modo de comunicação dos

Espíritos. Tiptologia alfabética. Ver: Sematologia.

Tiptólogo [do

grego tuptó] – Variedade dos médiuns aptos à tiptologia. Médium tiptólogo.

Tolerância [do

latim tolerantia] – 1. Termo de origem jurídica, aplicado primeiramente à coexistência

dos católicos e protestantes. 2. Palavra que significa a aceitação de qualquer modo de

pensar e de agir diferente do nosso.

Tóxico [do grego

toxikón, pelo latim toxicu] – Substância que causa dependência e que pode envenenar o

organismo humano; droga.

Transcendência [do

latim transcendentia] – 1. Qualidade ou estado de transcendente. 2. Conjunto de

atributos que ressaltam a superioridade do Criador em relação à criatura.

Transcendental [do

latim transcendente + -al] – 1. Que é transcendente, elevado, superior, excelso, sublime.

2. Tudo o que ultrapassa a capacidade normal de conhecimento. 3. Metafísico, o que vai

além dos limites da experiência material.

Transcendente [do

latim transcendente] – 1. Que transcende, ultrapassa, excede, vai além. 2. Elevado,

superior, sublime, excelso. 3. Que ultrapassa os limites da experiência possível e da

capacidade de conhecer. Ver: Metafísico.

Transcomunicação

[do latim trans + comunicatione] – Comunicação com desencarnados, realizada através de

aparelhos como mesas girantes, e de instrumentais eletrônicos como gravador, rádio,

televisão, computador.

Transe [do francês

transe] – Estado de inconsciência ou semiconsciência em que se verificam diversos

fenômenos psíquicos ou mediúnicos.

Transfiguração

[do latim transfiguratione] – 1. Transformação, metamorfose, mudança radical na

aparência, no caráter e na forma. 2. Fenômeno em que o médium sofre mudança de

fisionomia e de expressão por envolvimento fluídico do Espírito manifestante.

Transmigração [do

latim trans + migratione] – Ato ou efeito de transmigrar(-se), a passagem do Espírito de

um corpo para outro. Ver: Metempsicose, Reencarnação.

Transmutação [do

latim transmutatione] – 1. Para a Biologia, é a formação de novas espécies através de

mutações. 2. Mudança de um elemento químico em outro, como acontece quando o Espírito

é levado a reencarnar em planeta diferente, e seu perispírito é trocado,

transmudando-se, para se adequar ao quimismo do novo ambiente.

Transporte [do

latim trans + portare] – 1. Ato ou efeito de transportar, deslocar, conduzir. 2. Faculdade

de efeito físico pela qual os Espíritos podem transportar objetos de um lugar para

outro.

Trauma [do grego

traûma] – Na terminologia psicanalítica, significa lesão provocada na psiquê em

resultado de experiência que pode ter sido agradável ou desagradável em si mesma.

Trevas [do latim

tenebra] – 1. Escuridão absoluta. 2. Conforme informa o Espírito André Luiz, as

regiões mais inferiores conhecidas no Mundo Espiritual.

Tribuna [do latim

tribuna] – 1. Local para os oradores falarem. 2. Púlpito.

U

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Ubiqüidade [do

latim ubique + -idade]- Faculdade que têm os Espíritos de se apresentarem em vários

lugares ao mesmo tempo.

Umbral [do espanhol

umbral] – 1. Limiar, entrada. 2. Conforme informação do Espírito André Luiz, uma das

regiões inferiores do Mundo Espiritual em que se agregam por sintonia mentes ainda em

descompasso com o bem. Ver: Crosta e Trevas.

Umbroso [do

espanhol umbral + -oso] – Aquilo que é escuro, sombrio, próprio do umbral.

Universalidade [do

latim universalitate] – 1. Qualidade do que é total, universal. 2. Princípio de análise

e conclusão, adotado por Allan Kardec, para a aceitação de qualquer ensino provindo dos

Espíritos. Havendo concordância, coincidência e unidade, independente da origem, do

médium, do idioma ou do local de recebimento, a informação é validada. A concordância

do ensino e da revelação espiritual, dados espontaneamente por intermédio de médiuns

estranhos entre si e de partes diferentes do mundo, expressa o pensamento coletivo, geral,

universal dos Espíritos da Codificação, conforme consignado nas obras básicas do

Espiritismo.

Utopia [do grego

outopia] – 1. País imaginário, criado pelo escritor inglês Tomás Moro (1478-1535). 2.

Que vai dar a lugar algum. 3. Projeto irrealizável; fantasia; quimera.

V

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Vade-mécum [do

latim vade mecum] – 1. Designação de livros práticos e de formatos cômodos. 2. Livro

indicativo de outros livros por assuntos tratados.

Vampirismo [do

húngaro vampir e do francês vampire + -ismo] – Absorção dos fluidos vitais de

encarnados e desencarnados por parte de Espíritos obsessores. Ver: Parasitose.

Vampirização [do

húngaro vampir e do francês vampire + -iza(r) + -ção] – Ato ou efeito de vampirizar,

ou seja, de absorver fluidos vitais de outros Espíritos encarnados ou desencarnados.

Verdade [do latim

veritate] – 1. Coisa verdadeira ou certa. 2. O que está ou parece estar em conformidade

com o real, dentro do processo de conhecimento, que é sempre subjetivo.

Vernáculo

Linguagem genuína, correta, pura, isenta de estrangeirismos, diz-se de quem atenta para a

correção e a pureza no falar e no escrever.

Vibração [do

latim vibratione] – 1. Ato ou efeito de vibrar, agitar, trepidar, pulsar, oscilar, soar,

ecoar. 2. Para a ciência espírita, é o movimento de oscilação das emanações

fluídicas, na freqüência específica de cada ser.

Vício [do latim

vitium] – 1. Defeito que impede pessoas ou coisas de funcionarem bem ou de atingirem

certos fins. 2. Mau procedimento, hábito ruim em oposição a virtude.

Vidência [do latim

vidente + -ia] – 1. Qualidade ou faculdade de vidente. 2. Pessoa que tem o uso da vista,

em oposição a cego. 3. Para a Doutrina Espírita, é a faculdade que possuem alguns

médiuns de ver com os olhos da alma. A visão geral e permanente dos Espíritos é

excepcional e não está nas condições normais do homem.

Vidente [do latim

vidente] – 1. Pessoa que vê, em oposição a cego. 2. Para a Doutrina Espírita, é o

médium que possui a a faculdade da vidência.

Vigília [do latim

vigilia] – 1. Falta de sono, insônia. 2. Cuidado, dedicação. 3. Estado de acordado.

Virtude [do latim

virtus] – Qualidade do sentimento e do comportamento de acordo com uma moral. A virtude

pratica-se mais do que se define.

Volição [do latim

escolástico volitione] – 1. Literalmente: querer, desejar, ter a intenção. 2. Designa

um impulso consciente que conduz a pessoa a pensar e realizar uma ação, com vista a

determinado fim.

Volitação [do

latim volitare + -ção] – 1. Esvoaçar; voejar; flutuar. 2. Capacidade de se deslocar,

sob impulso de sua própria vontade, que o Espírito desencarnado ou desdobrado, com certo

nível de adiantamento, possui.

Vontade [do latim

voluntate] – 1. Faculdade de mentalmente desejar um ato que pode ou não ser executado. 2.

Capacidade que leva a pessoa a atingir o fim a que mentalmente se propôs.

X

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Xenoglossia [do

grego xénon + glôss (a) + -ia] – Faculdade de falar ou escrever línguas estranhas ao

próprio médium. Muito rara.

Xenografia [do

grego xénon + graf (o) + -ia] – Faculdade de escrever em língua desconhecida do médium.

Xenótica [do grego

xénon + optikós] – Neologismo criado pelo escritor Hermínio Miranda para designar a

faculdade de vidência de palavras ou textos em língua desconhecida ao médium.

Xifópago [do grego

xíphos + pegnymi > pago] – 1. Corporalmente unido desde o nascimento a outro. 2.

Irmãos siameses, inseparáveis.

 

Z

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Zoantropia [do

latim zo (o)- + antrop (o) + -ia] – 1. Perturbação mental em que o enfermo se acredita

convertido num animal. 2. Metamorfose perispíritica, através de processo de indução

hipnótica, em que o Espírito desencarnado, ainda inferiorizado, ganha a forma

animalesca.

Zoovidente [do

latim zoo + vidente] – Animal, principalmente cães e cavalos, que tem a faculdade

anímica de vidência de Espíritos desencarnados.

 

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