A gentileza continua em alta – Redação do Momento Espírita 5/5 (2)

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A educação, a polidez, a gentileza são fatores de transformação na sociedade.

De um modo geral, pensamos que posição social, cultura, estudo universitário sejam condições que garantem a gentileza, a polidez, a educação.

Infelizmente, não são.

Cenas que observamos, situações que vivenciamos nos demonstram isso, em variadas oportunidades.

Um médico e colunista de interessante revista relata que, estando no aeroporto, porque seu voo estivesse atrasado, resolveu gastar o tempo na sala VIP.

Naquele ambiente teria mais conforto e alguns mimos, como sucos, cafés, jornais.

Lembremos que VIP quer dizer Very Important Person, ou seja, pessoa muito importante.

Imaginou que ali somente deveriam se encontrar pessoas educadas.

No entanto, um dos VIPs andava pela sala, aos gritos, em seu celular.
O constrangimento era geral, sobretudo, porque ele dizia palavrões para o interlocutor.

Em altos brados, discutia assuntos pendentes em sua empresa.

De uma forma criativa, frisou o colunista que talvez ele devesse ser chamado de very inconvenient person, ou seja, pessoa muito inconveniente.

Por outro lado, ele observou, certo dia, cruzando de balsa, entre Salvador e a ilha de Itaparica, um homem de chinelos.

A pele curtida pelo sol o identificava como um pescador.
Pois esse homem, de maneira gentil, cedeu o seu banco para que uma senhora se assentasse.

Isso nos diz que a polidez, a gentileza, dependem da educação.
Normalmente, é no lar que aprendemos, desde cedo, a utilizarmos, de forma corrente, as palavras mágicas: Obrigado, Por favor, Com licença, Desculpe.

Pais atentos não perdem oportunidade para ensinar aos filhos que devem respeito a todas as pessoas, não importando a idade.
Que devem ser gentis com seus colegas, com seus familiares, com qualquer pessoa.

Por isso, aquele casal francês chamou a atenção no hotel em que se hospedavam com seu filho de cinco anos.

Eles chegaram no saguão para aguardar o elevador e um outro casal já se encontrava ali.
Quando o elevador chegou, o garoto, mais do que depressa, correu para dentro.

Pois o pai o repreendeu, pediu que ele saísse do elevador e deixasse que os que estavam à frente entrassem antes.

Enquanto acontecia a curta viagem vertical, o menino perguntou ao pai por que precisou sair, se já estava no elevador.

E ouviu a explicação do pai: Não é porque você está com pressa, que vai esquecer de ser educado.

E concluiu: A educação é muito importante.

Esse pai está criando um cavalheiro.

Pequenas gentilezas, em nossos dias, estão sendo esquecidas.
Porque disputam o mesmo mercado de trabalho, competem em igualdade de condições, alguns homens acreditam que gentileza é coisa do passado.

No entanto, os verdadeiros cavalheiros mostram a sua elegância quando cedem a passagem para uma mulher, quando lhe abrem a porta do edifício, quando seguram a porta do elevador, porque a veem chegando.

Sem se falar da elegância de enviar flores, em momentos específicos, demonstrando a sua sensibilidade e gentileza agradecendo, simplesmente, pela amizade, pelo companheirismo, pelo coleguismo.

Pensemos a respeito.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Elegância,

de Eugenio Mussak, da revista Vida Simples, de agosto 2014,

edição 148, ed.
Abril.

Em 21.
2.
2022

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