mensagem psicografada – Convite para a Redenção

CONVITE PARA A REDENÇÃO

… muitos os chamados, mas poucos os escolhidos…  (Mateus 22,14)

Muitos os chamados e poucos os que se prontificam a aceitar sublime convite para a renovação e a exaltação do espírito em sua plenitude.

Vários caminham sem entendimento pelo campo improdutivo da desatenção, vagueiam sem destino pelo vale da desilusão e peregrinam imprudentemente pelas margens perniciosas do equívoco.

Muitos insistem em perseverar na busca infrutífera pelas conquistas transitórias, tornando-se escravos dos anseios meramente carnais e esquivando-se das oportunidades da redenção.

Tantos se alistam para o serviço de apostolado, mas adiam os passos para a real serventia, alegando obrigatoriedades urgentes e ocultam-se da tarefa de auxiliar ao irmão em aflição.

Os homens ainda renegam as orientações do Cristo e desviam-se do caminho assertivo da resignação, revoltando-se quando os anseios materiais não lhes são atendidos, comprometendo a tarefa santificante da sublimação do espírito.

Espíritos necessitados da expurgação das mazelas que lhes envenenam o intimo, se insubordinam aos desígnios de Deus, achando-se injustiçados e vítimas infelizes das provações assistenciais ofertas pela Providencia Divina.

Amigos de outrora, que demonstravam total serventia ao evangelho da superação, apresentam-se em total desequilíbrio, por terem sido visitados pelas vicissitudes instrutivas para seu engrandecimento verdadeiro.

Colaboradores dos mais variados graus de entendimento debandam-se do embate intimo ao se depararem com o ensejo de transformarem as imperfeições que lhes limitam o progresso em virtudes que lhe enobrecem a alma.

Trabalhadores rogam o amparo divino, mas se negam a servir ao propósito salutar de propagar a caridade e vergarem-se em singela humildade para demonstrarem o real intento em seguir os passos do mestre Jesus.

Sejamos, pois os convidados sublimes do Cristo e nos coloquemos em prontidão para perpetuarmos a fraternidade universal e consolidarmos a união de todos.

(Antonio Carlos Gonzaga)