PENSE NISSO
Atentamos para os caminhos tortuosos que seguimos através de nossas escolhas menos assertivas e do comportamento desordenado que insistimos em manter pela imprudência opulenta e ostensiva.
Muitos se exasperam frente aos pedidos e as rogativas que não são atendidos ou apenas os são parcialmente, precipitando-se a concluir que Deus não ouve suas preces ou os pune veemente.
Muitos buscam na conduta do outro a culpa de suas falhas e colocam em Deus o desamor e a desilusão de suas vidas, buscando assim manter-se na inatividade cotidiana e na improdutividade de seu ser.
As escusas de tal inércia tendem a corroborar para que os frutos amargos da angustia se multipliquem no coração e intoxiquem os pensamentos.
O homem que vive para a carne, busca no hoje as respostas que muitas vezes nem sabe as perguntas, buscam na impressão o que julgam ser a verdade.
Dignificamo-nos a seguir o Cristo, desde que as provações a nós ofertadas não venham a macular nosso orgulho. Carregaremos a cruz da santificação desde que seu peso não venha a forçar-nos a transformação. Semearemos o gérmen da fraternidade, desde que não necessitemos trabalhar na preparação terra. Tornarem-nos tarefeiros do bem, desde que não exija o esforço em renovarmo-nos.
Desejamos sempre caminhar e servir aos preceitos da sublimação, mas teimamos em manter próximo a nós a alternativa do depois.
Para que se torne o homem novo, é necessário que perseveremos pela senda do refazimento, galgando conciso pelos degraus áureos da elevação e modificação interior.
Amai-vos e proclamai-vos a boa nova através das obras e na exemplificação do evangelho do Cristo.
Servir agora, eis que fulgura o momento da verdadeira renovação cristã.
(Paulo)