Mente e sintonia

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É creditado ao italiano Guilherme Marconi o uso das ondas eletromagnéticas para transmitir informações a longas distâncias.

No final do Século XIX, Marconi inicia seus experimentos, que darão origem ao telégrafo e, posteriormente, ao rádio.

Graças a isso, as distâncias passam a ser menores, e a comunicação intensifica-se.

Marconi partiu de um princípio da Física, segundo o qual ao se emitir ondas com determinada frequência, essas se propagam no espaço, podendo ser captadas por outro aparelho sintonizado na mesma frequência.

Hoje, os experimentos de Marconi pertencemà História e seus equipamentos são peças de museu, frente a toda a tecnologia desenvolvida desde então.

Porém, ainda podemos tecer valiosas reflexões a respeito desses seus estudos e descobertas.

Nossa mente atua, sempre, como uma grande usina geradora de ondas, com frequências peculiares.

A natureza do nosso pensar e sentir gera a qualidade da emissão, daquilo que emitimos e exteriorizamos em forma de pensamento.

Como as ondas de rádio, invisíveis e imperceptíveis para nós, assim são nossos pensamentos.

Não percebemos de imediato e nem visualizamos o que emitimos, mas nosso pensar está sempre gerando o ambiente, a psicosfera em torno de nós mesmos.

Assim é que pessoas otimistas vivem em uma frequência, em uma ambiência mais salutar do que as pessoas pessimistas.

Alguém sempre amoroso, carinhoso, compreensivo, terá em torno de si as qualidades relativasà natureza desses sentimentos.

Por sua vez, quem seja amargo, intolerante, impaciente gerará, para sua própria vivência, um ambiente mais tormentoso e difícil.

Assim, cuidar dos pensamentos é tarefa de urgente necessidade, mas, muitas vezes relegada, quando não esquecida ou desconhecida.

Somos o resultado do que pensamos, sentimos e agimos, direta e indiretamente.

Portanto, será sempre mais proveitoso buscarmos a reflexão otimista ao pensamento pessimista, a análise compreensiva ao julgamento crítico, o bem pensar ao julgamento severo.

Não é alienar-se do mundo, ou vê-lo de maneira ingênua ou parcial.

É a opção por viver no mundo, enfrentando seus desafios e lutas, com ferramentas diferentes, que serão mais valiosas e eficazes, nos proporcionando, ademais, saíde e bem-estar.

Dessa forma, vigiar nosso pensar no dia a dia, será sempre ação benéfica para nós mesmos.

Ao optarmos pela vigilância da nossa casa mental, nos proporcionamos a oportunidade de abandonar o medo, a insegurança, as angístias. E abraçarmos o bem, o bom e a confiança em Deus.

Atentemos para a recomendação de Jesus de orarmos e vigiarmos, entendendo que o Amigo Divino nos convida a vigiarmos nosso pensar e a utilizarmos a oração como ferramenta de apoio e reestruturação mental.

* * *

O pensamento é força vital gravitando no Universo. Fonte poderosa, pode verter luz pacificadora ou se transformar em cachoeira destruidora.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 8.12.2012.

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