AVC espiritual 5/5 (1)

AVC espiiritual

Pedro Fagundes Azevedo, ex-presidente da Legião Espírita de Porto Alegre

José Lucas é um militar africano, morador em Portugal, onde colabora com a ADEP “ Associação dos Divulgadores Espíritas de Portugal “ e mantém uma constante atividade sobre temas espiritualistas. De seu blog extraímos um interessante artigo que vamos aqui reproduzir, tentando seguir de perto sua linguagem original.

Mais um final de plantão no hospital píblico, onde Joaquim é psiquiatra. O dia chuvoso havia lhe trazido poucos clientes. Entretanto, a íltima hora, foi chamado para examinar um paciente entrado no setor de Urgência com sintomas de AVC (acidente vascular cerebral).

Perguntava-se ele: mas o que um psiquiatra tem a ver com isso?  Habituadoàs idiossincrasias diárias da psiquiatria, onde praticamente já vira de tudo, disseà auxiliar que, podia mandar entrar o doente com o AVC, ressaltando porém que aquela não era a sua especialidade. A enfermeira e a auxiliar insistiam que aquele AVC era diferente , pois tinha sido visto pelos médicos da urgência e, o doente não tinha nada, e quando é assim ¦ manda-se para o psiquiatra!

O doente entrou e, depois de examinar atentamente seu registro, Joaquim viu que de fato, aparentemente, ele não tinha qualquer patologia, embora aparentasse todos os sinais de um AVC. Um familiar que o acompanhava, disse que o doente costumava ter umas situações esquisitas , sabe Dr. parece daquelas coisas,de que se fala por aí ¦ 

Joaquim perguntou que coisas eram essas: aquelas coisas de médiuns ¦. , já ouviu falar? Ás vezes dá-lhe estas coisas, sabe, Sr. Dr ¦.?!!!! 

Hummm ¦.  Foi a resposta discreta do médico.

De repente, deu-se conta do que estava acontecendo, pois além de médico psiquiatra, era um estudioso da mediunidade (percepção extra-sensorial) e da doutrina espírita (ou espiritismo). Joaquim apercebeu-se que o doente apenas era um médium desorientado, sem conhecimento da faculdade que possuía e daí os achaques e as doenças-fantasma. O médico, então, percebendo pela sua sensibilidade espiritual, a presença de um ser já falecido junto do doente, começou a falar com o esse espírito (embora o doente e o familiar pensassem que ele falava com o enfermo) e, foi mentalmente pedindo ajuda espiritual para aquele ser que teria falecido com um AVC, e cujos sintomas o doente, que era médium sem o saber, estava captando.

Passados uns 10 minutos de evangelização e apeloà confiança em Deus, o doente foi recuperando a lucidez, até voltar ao normal , enquanto o falecido em consequência de um AVC era recolhido pelos amigos espirituais do médico (guias ou anjos da guarda). A seguir, Joaquim, informou o doente que estava tudo bem e, que podia ir para casa, que não se preocupasse. E, pese o alívio do mesmo, o seu familiar não se conformava: Mas, óh, Sr. doutor, não lhe vai receitar nada?  O profissional, habituadoà psicologia do quotidiano respondeu: olhe, a srª acredita naquelas coisas, de que falou há pouco? 

Acredito sim, senhor, Dr. 

Então pegue no seu familiar e leve-o a um centro espírita, na localidade X, que lá ele pode ser ajudado gratuitamente, pois o caso dele não é físico mas espiritual . E enquanto o doente e a esposa se despediam no meio de mil agradecimentos, Joaquim, médico, psiquiatra, espírita desde jovem, ficava a meditar em quanto sofrimento haverá por esse mundo afora, com pessoas, cuja doença é apenas serem portadoras de uma faculdade espiritual (mediunidade, sexto-sentido ou percepção extra-sensorial) que os psiquiatras desconhecedores do espiritismo, rapidamente etiquetam de psicóticos e encaminham para um internamento desnecessário