Desentendimento – Manoel Philomeno de Miranda (espírito) 2.25/5 (4)

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Manoel Philomeno de Miranda (espírito) Contribuição de Ivando Ramos

Desentendimento

Allan Kardec,o abençoado instrumento da Terceira Revelação,consignou que “entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo,cumpre se coloque, na primeira linha, a obsessão, isto é, o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas pessoas”. E afirmamos que o maior obstáculo à propagação dos postulados espiritistas entre os companheiros encarnados é o desentendimento que surge, muitas vezes, inspirado pelos Espíritos Inferiores.

Muitas células de cultura da fé espírita encontram-se gravemente ameaçadas pelo “vírus” do “amor próprio” nos companheiros, e que lenta, mas seguramente, vai devorando a concórdia, disseminando o miasma asfixiante da incompreensão.

A princípio discretamente,depois vigoroso,o desentendimento cria a antipatia,cristaliza a aversão e fomenta o ódio, que nasce sutil e se nutre de “pontos de vista” como fatores primaciais do desequilíbrio.

A ausência de humildade real,a falta de meditação salutar,o descuido para com a prece, ao lado da conclusão precipitada nas conversações, do pensamento em suspeita constante, do complexo de que já não se é amado, cooperam eficazmente para a destruição da obra de amor, que poderia conduzir a Humanidade a diferente clima de esperança,compreensão e fraternidade.

Não nos enganemos.

Se não conseguimos harmonizar-nos num grupo de corações, estamos doentes emocionalmente, necessitados de refazimento interior e medicação auxiliar.

Desde que não conseguimos estimar-nos como somos,e com o que temos,não há como amarmos aquele que não conhecemos.

Nesse sentido,faz-se mister uma reação em cadeia, através de cada adepto da Doutrina Espírita, através de cada cristão decidido.

O ensinamento do Cristo sobre “renunciar a si mesmo” é um apelo atual, vigoroso, que não contemporiza com a situação preferencial que construímos para o “eu”.

Se considerarmos que o fato de alguém aderir a uma doutrina como o Espiritismo não significa tomar o “Reino dos Céus de Assalto”, entenderemos que, almas doentes que somos todos, estamos em candidatura a que os ensinamentos espíritas penetrem em nós e nos transformem lentamente. Precisamos,urgentemente,renovar a paisagem mental,intoxicada pelas vibrações hipnotizantes dos adversários desencarnados do pretérito, que nos seguem impiedosos e ignorantes.

Temos necessidade de cultivar a lavoura do auxílio-mútuo,realizando um programa de trabalho fraterno na base da tolerância.

É imperioso atender às linhas severas e racionais da edificação, mediante o trabalho constante,ajudando indistintamente, contribuindo para a solidariedade geral, e chegaremos à Caridade excelente, sem a qual é impossível a salvação.

Entendamo-nos no lugar comum dos nossos deveres.

Entendamo-nos no roteiro para o objetivo geral da imortalidade.

Entendamo-nos no auxílio aos menos compreensivos de nosso caminho.

E arranquemos,em caráter definitivo, a gramínea invasora da desunião e do capricho- vegetal indesejável de que o mal se utiliza, para provocar comichões e dificuldades- considerando, como informa o Codificador, que o “conhecimento do Espiritismo,longe de facilitar o predomínio dos maus espíritos, há de ter como resultado,em tempo mais ou menos próximo e quando se achar propagado,destruir esse predomínio, dando a cada um os meios de se pôr em guarda contra as sugestões deles.Aquele,então, que sucumbir, de si terá que se queixar”, atingindo,por fim,a maioridade de servidores do bem, em nome do Bem Total, para o bem de todos.(Do Livro Sementeira da Fraternidade,Divaldo P. Franco,Manoel P.de Miranda)

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