No sentido de preservar a própria paz, é indispensável nos disponhamos a manter criteriosa
atenção sobre nós mesmos.
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O conflito de resultados inavaliáveis pode surgir da explosão de sentimentos descontrolados;
entretanto, não se obtém a paz sem esforço.
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Quem acredite no imaginário valor da desinibição despropositada, no intuito de garantir o
equilíbrio próprio, observe a força elétrica desorientada ou o trânsito sem disciplina.
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Ninguém possui uma serenidade que não construiu.
Daí, o impositivo da vigilância em nós
próprios.
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Não se trata de prevenção contra ninguém e sim de auto-governo.
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Para semelhante realização, ser-nos-á justo enfileirar certas obrigações primordiais que se
nos mostram por alicerces da consciência tranqüila.
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Compreendamos que somos colocados, uns à frente dos outros, a fim de aperfeiçoar-nos.
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Abracemos as iniciativas de concórdia sem esperar que determinadas pessoas venham a
promovê-las.
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Pelos erros alheios que claramente nos preocupem, examinemos os nossos com a sincera
resolução de corrigi-los.
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Não nos aborreçamos com o trabalho que a vida nos confia, de vez que, através dele, é que
atingiremos a promoção justa na escala de valores da vida.
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Nunca nos esqueçamos de que a eficiência não se harmoniza com a pressa, mas não se
fará vista sem apoio da diligência.
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Convém lembrar que os nossos ouvidos podem ser transformados em extintores do mal,
todas as vezes em que o mal nos procure.
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Aceitemos a realidade de que o próximo não tem a nossa formação e saibamos respeitar
cada criatura na posição em que se encontre.
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Em suma, a serenidade não é uma aquisição espiritual que se faça em toque de mágica e
sim, através do trabalho, muitas vezes, duro e áspero da paciência em ação.