Todos temos jeito – Redação do Momento Espírita 5/5 (2)

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A juíza Mindy Glazer e um réu de nome Arthur Booth tiveram um encontro inusitado em um tribunal há cerca de dez anos.

O vídeo, que ficou bastante conhecido nas redes sociais, mostra o momento em que o réu, condenado por assalto a dez anos de prisão, já em trajes penitenciários, recebe a condenação em frente à juíza.

Antes de sentenciá-lo ela pergunta: Você cursou o Ensino Médio na Nautilus?

Imediatamente Arthur desaba e começa a chorar.

Ambos haviam se reconhecido.
Haviam sido colegas de escola.

Ele se desespera, caindo em si, percebendo onde sua vida o havia levado.
Não podia acreditar.

A juíza, claramente sensibilizada, olha para todos ao redor e diz:

Ele era um garoto excelente.
Era um dos melhores jovens no Ensino Médio.
Eu costumava jogar futebol com ele e vejam o que aconteceu.

O homem estava transtornado.
O remorso chegava com todo seu peso.

Ainda, na despedida, ela pôde lhe dizer:

Senhor Booth, espero que o senhor possa mudar a sua vida.

Para quem assiste ao vídeo, a história acaba ali, mostrando como duas pessoas podem tomar caminhos tão distintos.

No entanto, ela segue adiante e fica mais bonita.

Arthur não precisou cumprir os dez anos de reclusão.
Foi liberado antes por bom comportamento.

No dia de sua saída da prisão, além da família para recebê-lo, teve uma grande surpresa.
A juíza Mindy Glazer estava lá aguardando a sua saída e os dois se abraçaram.

Entre lágrimas e sorrisos ela lhe diz: Você vai mudar sua vida e vai fazer algo bom por alguém, prometa-me.

Arthur mudou de vida e sempre diz que a juíza foi uma grande inspiração para ele.

Ele se tornou gerente de uma empresa farmacêutica no Estado da Flórida e vive bem.

Arthur conta sua história para inspirar outros jovens para não se envolverem com drogas e com o mundo do crime.

* * *

Todos temos jeito.

Jamais nos deixemos abater por pensamentos derrotistas como: Esse aí não tem mais jeito.
Fulano se perdeu e não tem mais salvação nesta vida.

Ainda nesta existência há como mudar os caminhos e retomar o rumo.

Talvez não consigamos consertar tudo, voltar a como as coisas eram antes dos grandes equívocos.
Mas podemos mudar algumas rotas e tentar novos começos.

Mesmo depois de velhos, ainda temos jeito.
Sempre podemos mudar, aprender algo novo, reinventar a vida.

Perdoar.
Perdoarmo-nos.
Pedir perdão a alguém e nos oferecermos para ajudar de alguma maneira.

Podemos ter quebrado algumas louças em pedacinhos e dizer: Não há mais como juntar, não sabemos nem onde estão os pedaços.
E mesmo que conseguíssemos, elas nunca ficariam como antes.

Talvez não possamos consertar o quebrado, mas temos chance de aprender a arte da cerâmica e construir novas obras.
Para as leis divinas isso também significa consertar, refazer caminhos, reajustar-se.

Nunca pensemos que é tarde demais.
Não nos deixemos abater pelo pessimismo que teima em nos incutir pensamentos como: O mundo não tem jeito, a Humanidade não tem jeito.

Todos temos algum jeito.
Agora ou depois.
Todos podemos nos consertar.

Redação do Momento Espírita

Em 24.
2.
2025

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