172 – ORAÇÃO E COOPERAÇÃO

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Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, cerrada a porta,
orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai que vê o que se passa em
se creto vos recompensará . “ Jesus. (MATEUS, 6:6)
Se a resposta que esperamosà oração parece tardia, habitualmente nos destemperamos
em amargura.
Proclamamos haver hipotecado todas as forças de espírito à confiança na Providência
Divina e gritamos, ao mesmo tempo, que as tribulações ficaram maiores.
Dizemo-nos fiéis a Deus e afirmamo-nos esquecidos.
Convém observar, porém, que a provação não nos alcança de maneira exclusiva.
As nossas dificuldades são as dificuldades de nosso grupo.
Familiares e companheiros sofrem conosco o impacto das ocorrências desagradáveis,
tanto quanto a fricção do cotidiano pela sustentação da harmonia comum.
Se para nós, que nos asseveramos alicerçados em conhecimento superior, as
mortificações do caminho assumem a feição de suplícios lentos, que não serão elas para
aqueles de nossos entes queridos, ainda inseguros da própria formação espiritual.
Compreendamos que, se na extinção dos nosso problemas pequeninos, requisitamos o
máximo de proteção ao Senhor, é natural que o Senhor nos peça o mínimo de concurso
na supressão dos grandes infortínios que abatem o próximo.
Em quantos lances embaraçosos, somos, de fato, a pessoa indicada à paciência e à
tolerância, ao entendimento e ao serv iço?
Com semelhante raciocínio, reconhecemos que a pior atitude, em qualquer adversidade,
será sempre aquela da dívida ou da inquietação que venhamos a demonstrar.
Em supondo que a solução do Auto demora a caminho, depois de havermos rogado o
favor da Infinita Bondade, recordemos que se a hora de crise é o tempo de luta, é também
a ocasião para os melhores testemunhos de fé; e que se exigimos o amparo do Senhor,
em nosso benefício, é perfeitamente justo que o Senhor nos solicite algum amparo, em
favor dos que se afligem, junto de nós.

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