ENFIM O MEU PERDÃO…

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ENFIM, O MEU PERDÃO….

O tempo e as circunstâncias das ocorrências conflitivas materiais confluíram e nos impuseram como irmãos consanguíneos, lacerações imprescindíveis e necessárias ao aprendizado do PERDÃO que visaà evolução espiritual neste estágio de vida onde permeamos como neófitos no ofício de Amar.

A jornada deste aprendizado é longa, porém acessível a todos, seja a qualquer tempo e dimensão de vida, mais que estejam dispostos a exercitar o verdadeiro sentimento do AMOR que Cristo nos ensinou independentemente da religião que acolhe para praticar a máxima de Jesus: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei .

Neste palco de provações e reparações terrenas escoltadas pelas penumbras do pretérito, agimos, quase sempre, sem nos darmos conta das causas originárias e dimensionamento das consequências de nossas atitudes cotidianas com aqueles familiares que nos foram confiados por Deus para ensinarmos e aprendermos, entendendo que ninguém é desprovido de virtudes e tão pouco de imperfeições.

No entanto, o benfazejo sofrimento que dilapida a alma e nossos corações, oportuniza-nos referenciar Deus e o Universo quando tomamos conhecimento da reencarnação e da Suprema vontade de Deus quantoàs leis de causa e efeito ou ação e reação, que os orientais chamam denomina de karma.

È neste imbróglio de conhecimento e verdade que nos coloca diante dos mecanismos irrefutáveis para que possamos compreender e aceitar a nossa pequenez diante da grandeza e benevolência do Pai Universal que não exclui nenhum de seus filhos que ora transitam no aprendizado do perdão e deliberado amor universal, bem como, na senda do oportunismo calcado em vantagens descabidas do direito material do que não lhe pertence.

Disse um sábio espírito:

As nossas ações são escritas que fazemos no tempo que passa, e essa mesma escrita um dia volta pelos mecanismos do próprio tempo, nos confortando ou nos cobrando o reparo do mal que fizemos .

Diante desse conhecimento inequívoco, começamos a compreender as Verdades, a Sabedoria e a Justiça das leis cósmicas, bem como, a entender o quanto é perfeito esse mecanismo que dá a cada um, segundo as suas obras , ou seja, conforme a lei de causa e efeito, porque neste estágio prescinde de juízes e advogados, já que o julgamento, a condenação e a execução da pena estão dentro de nós mesmos, monitorados sem dívidas pelo grande Mestre Jesus. Assim o bem-estar, a paz e a felicidade relativa que podemos usufruir nesta vivência terrena, só dependem de nós, das nossas posturas diante das proposituras de Deus no percurso da vida.

Nesta preleção que julgo oportuna de esclarecimento, ensejo revitalizar minha gratidão a todos os meus familiares que de alguma forma contribuíram para que eu chegasse ao degrau evolutivo que me encontro, seja de conhecimento, compreensão e aceitação da vida que me foi oferecida.

Demonstrando publicamente o que ora vivencio, ofereço-te irmãos consanguíneos o meu sincero perdão desejoso de que esta atitude lhe possa confortar e transitar sem soçobros quanto ao passado nebuloso de expiações que o faz sentir-se meu inimigo.

Estou em paz e receptivoàs energias purificadoras de LUZ que sempre irradiaram do meu Ser, e nestas, me potencializo perante as adversidades e negatividades eventualmente advindas.

Intercedo ao Pai Celestial, que hoje me conforta e esclarece o sentido da vida, te conduzam uma plêiade de Embaixadores dos Céus com a missão especial de promovê-los quanto aos sentimentos e gestos nobres de amor fraternalà minha pessoa, esposa, filhos e netos.

Na confluência destes propósitos sem os liames e interesses materiais, bem como, desinteressado na lida de confrontos infrutíferos de demanda judicial, é que endereço esta mensagem de amor na expectativa de que possam absorver os ensinamentos que ora discorri do meu aprendizado.

Jesus disse: Não vos digo que deveis perdoar até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. Mateus: 18-22.

A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X – Item 4.

Portanto amigos e irmãos aprendi a perdoar e pedir perdão, sim, intercedendo ao Senhor Jesus por aqueles (as) que me ofenderam ou que ofendi,olvidando todo o mal que reciprocamente tenhamos feito um ao outro. Se a outra parte, não tiver ainda, a compreensão dos preceitos e não corresponder a estes ensinamentos, mesmo assim, os amarei nas diferenças, reconhecendo-os como verdadeiros irmãos consanguíneos com todo o respeitoàs vossas provações.

Palmas, 04 de julho de 2012 Roberto Luiz C.B C dos Santos

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