Quantas vidas já vivemos?
Quantas vidas já vivemos? Uma? Duas? Dez? Vinte? Cem? Duzentas?
Não sabemos!
Mas, uma coisa é certa: tudo que vivemos em nossas míltiplas vidas está acumulado em nosso espírito e constitui a nossa bagagem vivencial.
Na maioria das vezes não nos percebemos como espírito e sim como um corpo carnal que nasceu numa determinada data, iniciando sua existência. Com essa consciência, quando a matéria perece, pela tão conhecida e temida morte, damos por encerrada a nossa vida, o que causa um grande sofrimento aos nossos parentes e amigos que vão aos poucos se esquecendo da convivência que tiveram conosco.
Mas sabemos que não é bem assim.
O dia em que nascemos aqui no plano terreno, materialmente falando, não é o primeiro dia de nossa existência, pois, como espírito, já passamos por outras matérias, embora não tenhamos noção de quantas vezes isso nos aconteceu e do que se desencadeou em cada uma dessas caminhadas.
Se passarmos a nos perceber como um espírito eterno encarnado numa matéria de duração efêmera, compreenderemos melhor muitas coisas que nos acontecem e para as quais não encontramos explicações.
Teremos mais condições de entender porque passamos por alguns sofrimentos dos quais achamos que não somos merecedores; compreenderemos melhor os ressentimentos e/ou mágoas que desenvolvemos gratuitamente por alguém; ou das antipatias que alguém sente sem motivos por nós; saberemos conduzir de forma mais amena as relações com os nossos desafetos ; saberemos agir melhor com aquele filho ou parente com o qual não temos a mesma afinidade que nos liga aos outros, por mais que tentemos;
Esses são só alguns simples exemplos de casos onde as nossas vidas passadas influenciam na existência atual. Mas, no geral, essas influências podem ser bem mais significativas.
Tecemos em nossas encarnações passadas tudo que nos acontece nessa atual, e estamos a traçar no presente tudo que nos acontecerá em nossas próximas encarnações. É assim que a vida do espírito se desenvolve, sempre mudando de vestimenta, mas dando continuidade ao seu processo evolutivo, ou não.
Se continuarmos, a cada vinda na matéria carnal, os erros de existências passadas, ou pior ainda, se os ampliarmos, mais vezes teremos que reencarnar, até o dia em que, como espírito, encontrarmos o caminho da luz que nos esclarecerá sobre a vida espiritual e seus verdadeiros fins. Enquanto isso não acontecer seremos prisioneiros da nossa ignorância, tocando nossa caminhada terrena como se realmente tivéssemos iniciado nossa existência no dia em que oficialmente nascemos na matéria que dispomos atualmente.
O desenvolver dessa consciência espiritual não depende da crença ou religião que adotamos, mas é algo tão intrínseco do nosso espírito que em algum tempo e em algum lugar, esse fato acontecerá,às vezes sem procurarmos, simplesmente acontece.
Pode ser que alguém só acorde para essa verdade através de algum sofrimento muito gritante em sua vida, mas, em alguns casos esse despertar vem naturalmente, pois para cada caso existem muitas possibilidades. Alguns espíritos já encarnam com essa consciência desenvolvida e durante a caminhada terrena dão continuidade ao seu processo evolutivo; em outros casos o espírito é preparado antes de encarnar, mas quando entra em contato com o mundo material esquece os princípios aprendidos e desperdiça sua encarnação entregando-seàs atitudes mundanas. Isso não implica que o espírito entre em regressão, pois o que foi aprendido em vidas passadas não se apaga. O espírito jamais regride, apenas estaciona por um tempo, uma encarnação, por exemplo, sua evolução. É tempo perdido, mas as aprendizagens das vidas pretéritas se acumulam e nunca se desperdiçam, tendo continuidade em uma próxima encarnação.
De qualquer forma, o mais importante é nos conscientizarmos da nossa condição espiritual quanto mais cedo melhor, mas o tempo desse acontecimento nenhum de nós pode prever.
Mentor Espiritual: Dr. Wilton
Médium: Eunice Gondim
VISITE O SITE: www.eunicegondim.eu
