Você é membro da família universal.
A importância que se atribui ou não, tem a dimensão que você lhe dá.
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Porque não é o centro da vida, despreocupe-se em relação aos outros.
Não se importe se é ou não amado; se lhe oferecem ou não bondade; se é aceito ou rejeitado.
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Quando alguém usar de violência ou de generosidade em relação a você, descarte qualquer merecimento nessa ocorrência.
Você é somente pretexto para que o próximo se desvele.
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Quando alguém o agrida ou o ame, a si próprio se violenta ou se estima. Você é apenas o móvel daquela manifestação que está latente nele.
Não fosse você e aquela exteriorização seria dirigida a outrem.
Por isso, não se agaste com ninguém ou coisa nenhuma.
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Quando você se irrita ou se pacifica com uma pessoa, ela foi só o motivo da sua realidade íntima, que então se irradia do seu mundo interior.
Trabalhe-se intimamente, domando as suas paixões de qualquer espécie.
Auto-analise-se com severidade.
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O que você vê fora resulta do que você cultiva por dentro.
O conceito que você supõe que os outros fazem a seu respeito é o conceito que você faz de si mesmo.
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Ao compreender que tudo é conforme a sua própria realidade e que você deve melhorar-se sem a presunção de modificar os outros, você principiará a viver em paz, sem que lhe atinjam o elogio ou a calúnia, o apoio ou a repressão…
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Você faz parte da vida e é vida em desdobramento na direção da Vida plena.
Assuma o seu papel e execute a sua parte, na esfera do seu autoburilamento espiritual.
Marco Prisco
(De “Luz Viva”, de Divaldo Pereira Franco, pelos Espíritos Joanna de Ângelis e Marco Prisco)