Evangelho Segundo o Espiritismo Parte 101

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PARÁBOLA DOS TALENTOS

6. O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. Depois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco outros. O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos. Mas o que recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo. Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas. Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos, aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei. Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel, pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-teei muitas outras, compartilha da alegria do teu senhor. O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos, aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor, pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras, compartilha da alegria do teu senhor. Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste, por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra, aqui o tens: restituo o que te pertence. O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso, se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos, porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens, quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter, e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 14 a 30.)

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