Pedro Fagundes Azevedo Contribuição de Pedro
Um caso interessante sobre as consequências da corrupção no fenômeno após morte, foi relatado por Raul Teixeira, professor aposentado da Universidade Federal Fluminense, médium e orador. Certa vez, enquanto participava de um seminário numa grande cidade brasileira, ao dirigir-se para almoçar num restaurante, ao lado de seus anfitriões, viu uma cena que lhe tirou o apetite por completo. Bem perto deles, junto ao semáforo de larga avenida, um mendigo catava desesperadamente um pouco de comida numa lata de lixo. Pensou em oferecer-lhe um prato de sopa, mas não houve tempo nem condições.
Depois, enquanto se recompunha emocionalmente, já no restaurante, apareceu-lhe através da vidência mediúnica, um espírito que o acompanha na tarefa doutrinária e que o acalmou. Revelou que o orgulho que aquele espírito ainda conserva de longínquo passado o impediria de aceitar um prato de sopa.
Ele é a reencarnação de um conhecido político brasileiro, ainda hoje muito conceituado, e que por muito ter prejudicado o povo, reencarnara no mesmo lugar onde recebera grandes homenagens, perambulando agora nessa condição miserável pela avenida que tem o seu nome da vida anterior. Não era um castigo divino, pois Deus sendo amor infinito não castiga ninguém. Nós é que infringimos leis naturais, existentes desde a criação do Universo e automaticamente sofremos as consequências.
Tentar escamotear a lei divina de causa e efeito com um simples “eu não acredito nisso”, não vai alterar em nada as consequências futuras dos atos praticados pelo indivíduo. O apóstolo Paulo foi bem claro ao advertir: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). – E se não for nesta vida, será numa próxima reencarnação – podemos acrescentar agora com base nos atuais conhecimentos espiritualistas.