MENTE DIVINA – Horizontes da Mente – Miramez 5/5 (3)

Our Score
Click to rate this post!
[Total: 0 Average: 0]
Download PDF

A Terra é um comboio que viaja no cosmo sem interrupção física.

A sua parada significa morte, pois a vida mecânica do Universo se baseia no cinetismo.

No entanto, em se tratando das coisas espirituais, da filosofia espiritualista, dos avanços evolutivos da humanidade, ela, de vez em quando, chega às estações do larga-e-pega, deixando rebanhos.

E rebanhos vão sendo sucedidos, em fases diferentes da vida.

Já se aproxima uma época profética dessas.

Começamos a entrar no grande pátio da parada, por lei, e as trocas já se iniciaram, até o fim deste século.

Pelo começo do outro, todos os passageiros serão modificados ou substituídos.

A mente humana está decrescendo e, a cada dia que passa, ela vai perdendo terreno, nas suas injunçôes inferiores, cedendo lugar â Mente Divina, pela qual, será instalado, na Terra, o Reino de Deus e, na consciéncia.

o Céu.

Devemos muito ao grande operário do Senhor, o Cristo, que com os seus trabalhadores, iniciou a destruição das casas velhas edificadas na areia da corrupção, traçou planos para novas construções, edifícios que se aprumam em direção ao céu, interligando este com a Terra, de modo que os que estão embaixo entendam quem está em cima.

A mente humana constitui uma área imensa, velha e desfigurada pelo abuso das forças empreendidas pela inteligência, sem a participação dos sentimentos, que agora começam a ceder lugar aos agentes da luz, adubando terrenos, fertilizando ambientes, irrigando alas disponíveis e tratáveis, para que o Grande Semeador não perca mais o seu tempo de semear.

É chegou a época de as sementes frutificarem na medida que o Evangelho espera de nós – cem por cento.

Alinham-se esforços em todas as direções.

E, para todos os acontecimentos do fim de uma era, a vontade do homem é impotente.

Ela pode, bem educada, ajudar em determinados alívios, predispondo os corações preparados para a fé, para a confiança, para a altivez espiritual, em qualquer lugar em que estejais.

Nunca mudemos as direções dos planos de Deus nas sequências evolutivas.

É justo que compreendamos o nosso quinhão de valores e de deveres, sem que a vaidade nos induza a ultrapassar os limites das nossas obrigações.

Se, porventura, tentarmos, causaremos reversões nas forças e elas se enfurecerão conosco, em detrimento da nossa paz.

As leis maiores de Deus se cumprem conosco, sem nós, e apesar de nós.

Dezoito séculos de Cristianismo foram para diminuir a tensão magnética, a crosta quase intransponível criada pêlos pensamentos inferiores dos homens em torno da Terra, de forma a dificultar o inter-câmbio com o Céu.

Estava quase completo o domínio da mente humana.

Foi quando fulgurou a luz, em torrentes de amor, cumprindo as profecias e abrindo, igualmente, portas para outras filosofias que haveriam de secundar o Cristianismo.

Mesmo sem entenderem, o ideal era o mesmo do Cristo e de Deus.

E a mente divina deu o grito da liberdade, apresentando-se como verdadeira herdeira das possibilidades humanas.

Os clarins dos anjos tocaram anunciando novo dia na face da Terra, a conjunção dos dois pólos, do homem e do anjo.

Travou-se a luta do bem e do mal, e ela se avoluma cada vez mais para um desfecho que está próximo, redundando em uma – 160 – catástrofe sem precedentes na história dos povos, mas que marcará uma época do fim do mundo mau, para iniciar o mundo do Bem.

A mente divina ganha terreno, e apesar de todas as aparências, assegura a vitória para os ideais humanos.

Deus nunca perde, nem tampouco erra em suas equações.

Alimentemos a confiança e a fé e esperemos o nascer do novo sol – o sol do Terceiro Milénio.

E é para esta luta que vos convidamos.

Que sejais partícipes desse grande e valioso empreendimento, educando a vossa mente, cortando arestas dos vossos impulsos que não se ajustam com a verdade, e destampando as comportas do amor, para que a luz invada toda a lavoura das vossas mentes, libertando-vos do humano e passando-vos para os braços vitoriosos do Divino.

Somente por um preço: o preço do amor.

Loading