Doces sonhos – Redação do Momento Espírita 5/5 (2)

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Quando renascemos, deixando as paisagens espirituais para a jornada de trabalho e crescimento na Terra, é comum que nossa alma, no transcurso dos anos, se sinta cansada.

Cansaço que se reflete no corpo, e, podemos, se não tomarmos cuidado, adentrar pelas vielas do desânimo, da desesperança e até adoecermos.

No entanto, a Bondade Divina estabeleceu que, num dia de vinte e quatro horas, registremos a necessidade do sono.

Sono que se constitui em refazimento das energias físicas.

É nosso momento de liberdade.

Enquanto dormimos, a alma deixa o corpo, de forma parcial, e se dirige para onde a conduzem os sentimentos.

Por isso, alguns de nós vamos a lugares onde podemos nos ilustrar um tanto mais, onde podemos estudar, aprender.

Muitas vezes, quando no transcorrer das horas do dia, nossa mente fica detida em determinada problemática, buscamos orientação e auxílio no mundo de onde viemos.

É comum sonharmos, então, com pessoas com as quais discutimos o assunto e, ao despertar, trazemos ideias para a solução do problema.

A sabedoria popular classificou essa questão de uma forma muito simples dizendo que O travesseiro é bom conselheiro.

Mas, aqueles que trazemos a alma saudosa dos amores que se foram e vivem a vida do Espírito, podemos ter encontros muito significativos.

Simplesmente, vamos ao encontro deles, na pátria espiritual, em que se encontram.

Vamos encontrá-los em jardins, em lugares que nos parecem paradisíacos.

Eles nos conduzem pela mão, como Beatriz conduziu a Dante Alighieri, pelas estradas que ele considerou o próprio paraíso.

Mostram-nos onde vivem, falam-nos do que fazem.
E, cientes dos nossos problemas, nos estimulam a prosseguir, a não abandonar a arena da Terra.

Retornamos, após as horas de sono, lembrando desses encontros.
Lembranças vívidas, doces, felizes.

Alguns poderemos trazer a exata impressão de um abraço apertado, de um aconchego ao peito, de muitas palavras pronunciadas, embora nossa mente possa não ter registrado a todas elas.

Mas, dizemos, foi um encontro muito bom.
Diminuiu a intensa saudade, colocou água fresca no vaso da sentida ausência física.

Doces sonhos.
Uma mãe encontra o seu pequeno que lhe diz: Não chore mais, mamãe.
Estou com Jesus.
Estou bem.

Um filho encontra os pais que lhe afirmam: Estamos acompanhando o seu progresso.
Vibramos para que consiga o diploma que almeja.
Desejamos seja vitorioso.

O noivo tem um encontro com a noiva que partiu antes mesmo das bodas a lhe dizer: Amado meu, não fique cultuando tanto minha memória.
Abra-se ao amor.

Há caminhos à sua frente e estou me preparando para retornar aos seus braços.
Aguarde-me.

Não feche o seu coração.
Não encerre sua vida como se tudo estivesse acabado.

Amamo-nos, sim, mas o amor é sublime e tem muitas nuances.
Voltarei aos seus braços.

Doces reencontros.
Bendito sono.
Abençoados sonhos.

Preparemo-nos, a cada noite, para o repouso físico.
Preparemo-nos para benéficos passeios espirituais.

Uma página salutar para higienizar a mente.

Uma prece para dulcificar a alma.

Redação do Momento Espírita

Em 3.
9.
2021.

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