Pedro Fagundes Azevedo, psicólogo transpessoal Contribuição de Pedro
Você já teve a sensação de conhecer um lugar onde nunca esteve antes? Ou de já conhecer uma pessoa que está encontrando pela primeira vez? Ou, quem sabe, de já ter tido essa mesma conversa de agora? Esta experiência chama-se déjà vu, um termo da língua francesa , pronuncia-se deja vi e significa já visto. Ocorre porque nosso cérebro possui vários tipos de memória, tais como a memória imediata, que é capaz de repetir um número de telefone e depois esquecê-lo. Ou a memória de curto prazo , que dura algumas horas , e a memória de longo prazo, capaz de durar meses ou até anos. E tem ainda a memória transpessoal, que somente agora está sendo investigada, que registraria as experiências de vidas passadas. Muitas pessoas não admitem este tipo de memória porque, por motivos científicos ou religiosos, não aceitam a ideia de reencarnação.
Henry Ford, uma das maiores inteligências do século passado, criador das modernas linhas de montagem e considerado o pai do automóvel, passou por algumas experiências de déjà vu e por mais que investigasse, não encontrava explicação para as mesmas. Até que leu um livro sobre Reencarnação e a partir daí tudo ficou bem mais claro. Eis o seu próprio testemunho, em 26/08/1928 , publicado no jornal San Franscico Examiner:
Quando eu era jovem, sentia-me como muitos outros, aturdido. Via-me fazendo perguntas a mim próprio: – Para que estamos aqui? Não encontrava resposta. E, sem uma resposta a essa pergunta, a vida fazia-se vazia, inútil.
Então, certo dia, um amigo entregou-me um livro que me deu a resposta que eu tanto esperava. Mudou toda a minha vida. Do vazio e da inutilidade, meus pontos de vista passaram para uma vida de propósitos e significação.
Acredito que estamos aqui, agora, e tornaremos a voltar. Disso eu tenho certeza. Aqui estamos com um propósito e continuaremos com ele. Mente e memória são eternas.
Adotei a teoria da reencarnação quando tinha vinte e seis anos. A religião nada me oferecia nesse ponto. O próprio trabalho não podia me dar inteira satisfação. O trabalho é fútil se não podemos utilizar a experiência que reunimos numa vida, para usá-la na próxima.
Quando descobri a reencarnação foi como se tivesse encontrado um plano universal. Compreendi que havia uma oportunidade para pôr em jogo as minhas ideias. O tempo já não era limitado. Eu já não me sentia aprisionado aos ponteiros do relógio.
Gênio é experiência. Algumas pessoas parecem pensar que se trata de um dom ou um talento. Mas ele é fruto de longa experiência, em muitas vidas. Algumas almas são mais antigas do que outras, por isso sabem mais.
A descoberta da reencarnação tranquilizou a minha mente. Se registrarem esse meu pensamento, registrem de forma a tranquilizar a mente dos homens. Eu gostaria de comunicar aos outros a calma que a visão da reencarnação nos dá!.