Pedro Fagundes Azevedo, ex-presidente da Legião Espírita de Porto Alegre Contribuição de Pedro Fagundes Azevedo
Que prova há sobre a existência de Deus? Aliás, que (e não quem) é Deus? Nossa humanidade, de onde veio e para aonde vai? Qual a origem, a natureza e o sexo dos espíritos? Como se deu a formação dos mundos e o povoamento da Terra? Que sentido pode ter esta vida atual? Muitas questões assim, difíceis de serem respondidas, foram formuladas por Allan Kardec à espíritos de luz, através de vários médiuns, em diferentes lugares e ocasiões. E as respostas esclarecedoras foram catalogadas nesta fonte de luz, que é O Livros dos Espíritos. Trata-se da obra básica da doutrina espírita, que já completou 157 anos desde sua primeira publicação, mas permanece cada vez mais viva e atual. Seu conteúdo se divide em quatro partes: Das Causas Primárias, Do Mundo dos Espíritos, Das Leis Morais, Das Esperanças e Consolações.
Na antiguidade, tais assuntos eram objeto de estudos misteriosos, que cuidadosamente se ocultavam ao homem comum. Hoje, para ninguém há segredos. As respostas estão aí, bem claras, sem ambiguidades. Nada de misticismos ou de alegorias susceptíveis de falsas interpretações, pois chegados são os tempos em que os homens, finalmente, conheçam a verdade que os libertará do sofrimento e das sucessivas reencarnações. No capítulo relativo às Leis Morais, os temas deste livro versam sobre o bem e o mal, a prece, o casamento e o celibato, necessidade de trabalho, pena de morte, diferenças sociais, igualdade dos direitos do homem e da mulher, livre arbítrio e conhecimento de si mesmo. Na última parte, são abordadas as perdas dos entes queridos, o temor da morte, suicídio, natureza das provas terrenas, o inferno e o paraíso que nós mesmos construímos através de nossas ações, pela Lei de Causa e Efeito.
Depois de lido, O Livro dos Espíritos é uma obra de consulta permanente e também para ser aberta repetidas vezes, ao acaso, em qualquer página. Sempre haverá algo oportuno para ser aprendido ou relembrado sobre os vários aspectos de nossa vida espiritual e material. Principalmente, a importância do aqui e agora, a necessidade de não cruzarmos os braços e de aproveitarmos muito bem cada minuto que Deus está nos concedendo na presente encarnação.
A força do Espiritismo, segundo Allan Kardec, reside nestas respostas, na sua filosofia, no apelo que dirige à razão e ao bom senso.
