Os muitos sacrifícios de Jesus por todos nós

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      Contribuição de Pedro Fagundes Azevedo

OS MUITOS SACRIFÍCIOS DE JESUS POR TODOS NÓS

Texto de Pedro Fagundes Azevedo, ex-presidente da Legião Espírita de Porto Alegre

Um dos maiores sacrifícios de Jesus, similar ao martírio na cruz, porém desconhecido por quase toda a humanidade, foi a sua descida vibratória para nascer num corpo de carne e osso e assim deixar-nos ao vivo o seu exemplo de perdão e amor. Dizem os estudiosos que Ele é um avatar com tanta luz, que o seu sacrifício de redução energética demorou cerca de mil anos, sendo necessário diminui-lo aos poucos até poder se manifestar entre nós. Em termos mais compreensíveis, a comparação que fazem é a de uma enorme Usina Hidroelétrica do tamanho de Itaipu precisando reduzir seu potencial até o ponto de acender um farol.
Por outro lado, Jesus deixou bem claro que não é Deus, mas um enviado do Criador. Em várias ocasiões enfatizou isso, como está no Evangelho de João: aquele que me enviou é maior do que eu, (João, 14:28); eu sou a verdadeira videira e o meu Pai é o lavrador, (João, 15); na casa de meu Pai há muitas moradas, (João, 14:2), aqui referindo-se aos outros mundos habitados semelhantes ao nosso planeta, que também terão seus salvadores, da mesma estirpe de Jesus. Insistimos: Ele sempre fala de uma entidade maior que o enviou, que é Deus, nosso Pai.
E como fica o chamado mistério da santíssima trindade? A resposta é simples, pois não existe tal mistério. Trata-se apenas de uma herança das antigas crenças dos babilônios e egípcios, revitalizada a partir do século IV. Na realidade, o que existe mesmo são três entidades bem distintas, embora próximas: Deus – o criador do Universo, Jesus – o seu enviado, anjo planetário da Terra e mais o Espírito Santo – coletividade de espíritos puros que assessoram Jesus.
E na infinita sabedoria da Lei de Deus não poderia pagar o justo pelo pecador, como tentam nos transmitir as antigas tradições. Jesus não morreu na cruz para pagar pelos pecados de toda a humanidade, dos homens que viveram antes dele, do que viveram no seu tempo e dos que viveriam depois, incluindo aí os povos orientais e os indígenas, que não o conheceram. Nada disso. A ninguém Ele dispensou de carregar a própria cruz, conforme está no Evangelho de Mateus, 16:24 – se alguém quiser vir após de mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Como é óbvio, a cruz de cada um tem o tamanho e o peso de seus próprios erros, cometidos nesta ou em vidas passadas. E que só podem ser neutralizados de forma paulatina pelo amor aos nossos semelhantes, que cobre a multidão de nossos pecados (Primeira Epístola do Apóstolo Pedro, 4;8).

Não resta a menor dúvida, porém, que Jesus é sim, o nosso o Salvador porque nos apontou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vai ao Pai se não por Ele (João, 14:5). Com o Mestre – único título que Jesus aceitou e ainda recomendou a ninguém mais chameis de Mestre (Mateus, 23:10) – tomamos conhecimento da verdade verdadeira que nos liberta dos erros e das sucessivas reencarnações. Através do resgate amoroso, aliviamos o jugo e o peso da montanha de pecados que acumulamos – nesta ou em outras vidas – por desconsiderar aquele que é o maior de todos os mandamentos, o ama a Deus sobre todas as coisas e ao o teu próximo como a ti mesmo. (Mateus 22 e Marcos, 12).

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