Ninguém deve recuar diante das dificuldades e dos desafios, ninguém deve fugirà luta com receio da tentação, ninguém deve se esconder temendo a intempérie da prova…
Todos, sobre a terra, onde estiverem, estarão expostos aos problemas que eles próprios criaram através de seu livre-arbítrio.
Onde o homem estiver e com quem estiver, ele estará sempre consigo mesmo na necessidade inadiável de superar-se.
Não adianta que o homem fuja ou que abdique dos seus compromissos. Todos estão vinculados as suas carências e renasceram ligados uns aos outros, mas, especialmente,àqueles juntos aos quais o compromisso fala mais alto.
É indispensável, portanto, que o homem não deixe a cruzà margem da estrada, imaginando que seus passos haverão de se tornar mais lépidos na caminhada… Os que alijam nos ombros o madeiro que talharam com as próprias mãos haverão de retomá-lo, e aqueles que dão as costas a determinadas situações expiatória facearão problemas muito mais complexos, porque, em realidade, a batalha que o homem trava não se encontra alhures “ o seu campo de batalha é sua própria alma!
Sobre si mesmo o homem deve ansiar a sua maior vitória e a sua maior conquista! Assim pensando, na brevidade da vida física e na transitoriedade das situações sobre o mundo material, onde tudo está sujeito a intermináveis mudanças, que o homem persista no cumprimento do dever, não rompendo com o compromisso assumido diante da consciência.
As dificuldades são inímeras, embaraçosas, quase intermináveis, permeando a jornada do homem praticamente do berço ao tímulo… Ninguém espera a paz absoluta, a tranquilidade inalterável… Enquanto estiver a caminho, sombra e luz haverão de se alternar sobre a entrada em que o homem se movimenta em busca de sua redenção espiritual, mas, além das nuvens espessas que tisnam a claridade solar, brilha o astro-rei no firmamento…
Irmão José
Carlos A. Baccelli
Mediunidade, Corpo e Alma