Obsessões

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Sentimo-nos feliz ao confirmar o que dissemos de sua cura, hoje completa. Depois de liberta de seu Espírito obsessor, os violentos abalos que tinha sofrido durante mais de seis meses haviam provocado grave perturbação em sua saíde. Agora está completamente recuperada, mas não saiu do estado sonambílico, o

que não a impede de consagrar-se aos seus trabalhos habituais. Vamos expor as circunstâncias dessa cura.

Várias pessoas haviam tentado magnetizá-la, mas sem muito sucesso, salvo uma leve e passageira melhora no seu estado patológico. Quanto ao Espírito, era cada vez mais tenaz, e as crises haviam atingido um grau de violência dos mais inquietadores. Teria sido necessário um magnetizador nas condições que indicamos no

artigo precedente para os médiuns curadores, isto é, penetrando a doente com um fluido bastante puro para eliminar o fluido do Espírito mau. Se há um gênero de mediunidade que exige superioridade moral é, seguramente, o caso das obsessões, pois é preciso ter o direito de impor sua autoridade ao Espírito. Os casos de possessão, segundo o que é anunciado, devem multiplicar-se com grande energia daqui a algum tempo, a fim de que fique bem demonstrada a impotência dos meios empregados até agora para os combater. Até uma circunstância, da qual não podemos ainda falar, mas que tem certa analogia com o que se passou ao tempo do

Cristo, contribuirá para desenvolver essa espécie de epidemia demoníaca. Não é duvidoso que surjam médiuns especiais com o poder de expulsar os Espíritos maus, como os apóstolos tinham o de expulsar os demônios, seja porque Deus sempre põe o remédio ao lado do mal, seja para dar aos incrédulos uma nova prova da existência dos Espíritos.

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