A FLOR QUE RENASCE 3.33/5 (3)

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Néo Costa Contribuição de Nelson Costa

Frágil flor de perdido olhar para o tempo

vendo que passa o vento, indaga:

onde buscar a seiva

para meu esplendor irradiar?

ele, matreiro, responde ligeiro:

somente a força do amor

trará a fôrça para o seu interior.

crescerás bela e faceira

formosa de mil maneiras

por aquilo que em ti

te fez despertar

cada frase amiga…um efeito provocado.

algo havia mesmo despertado

…e refletiu:

a fôrça da palavra,

mexeu com uma fôrça

que para ela nunca existiu.

enquanto assoviava em seus ouvidos

a canção curadora

percebeu sua extrema bondade

outra fôrça renovadora de brilho carecia.

nela ainda adormecia

a fôrça da vontade.

provocativo, indaga contumaz:

não queres tornar-te visçosa, primaveril.

exalar para todos os ares o teu perfume sutil?

então, reúna tuas FÔRÇAS.

que te falta mais?

meu desejo

tornou-se fôrça fundamental,

vejo isto claramente afinal,

meu tão nobre aliado.

a fôrça de sua presença

varreu de mim a ausência

que sentia no desamparo.

Então, espalhe à todo canto

tua beleza,

unindo tua fôrça

à tantas outras iguais à tí.

Minha parte já cumpri:

espalhar por onde eu soprar,

a fôrça que me trouxe

toda a natureza.

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