A apetência magnética dos corpos se dá por afinidades intrínsecas dos elementos.
O provérbio os semelhantes se atraem mutuamente é velho.
Afinar-se com os outros é entrar na faixa de entendimento, é ceder algo de que os iguais carecem, é aparecer como irmão de todos.
Quando uma alma se aproxima de outra, por serem afins, dominadas pela simpatia, aos olhos espirituais, o corpo humano nos parece uma cidade mergulhada no escuro, onde, imediatamente, acenderam-se todas as luzes.
Assim são os corpos materiais.
Na lei da gravidade, a atração magnética agita todo o mundo interno do objeto, acelerando o campo vibratório e trocando uma gama de coisas, que se afiguram como uma grande sede de essências, que logo lhe acalma a agitação.
O amor entre os espíritos é uma troca de fluidos sutis, que se acasalam por afinidades da natureza, despertando, em cada coração, a mais pura sensação espiritual, não existindo barreiras que possam interceptar esse câmbio divino.
Quem já conhece o amor, por senti-lo ou vive-lo nas suas variadas escalas, nunca mais o esquece, porque ele é a própria vida, turbilhonando no micro e no macrocosmo infinito.
Quando estamos dando os primeiros passos na escola do amor, no mundo espiritual, somos convidados pêlos irmãos maiores para nos acostumarmos a pensar no amor em primeiro lugar, pois ele, certamente, nasce da mente, estendese como pensamentos na faixa em que vivemos e se apresenta como ideias com o toque dessa virtude.
Ninguém faz nada perfeito, sem antes começar na insapiência.
O mundo é uma universidade onde existem todos os cursos de aprendizado e onde nos afinamos com mais acerto.
O conglomerado de coisas está dentro da lei de atração por afinidade.
As letras que aqui se espalham, nesta mensagem, se vinculam umas às outras pela força das ideias, e estas, por laços de harmonia, correspondem ao sentido da frase, que alia forças sutis ao verbo.
E nessa conjunção magnética se expande o prazer de quem escreve e de quem lê, fazendo uma troca de valores do leitor para o escritor e deste para a coletividade que o estuda.
Os órgãos do corpo físico se reúnem por coesão atómica, molecular, celular e orgânica, pois é essa lei que mantém o edifício humano em perfeita ordem.
Quem se certificou do valor do perdão e é dado à prática dessa virtude libertadora, afina-se, com o seu gesto, às qualidades de perdão que, porventura, existam no ofensor, e este passa a se arrepender do que fez, procurando reparar o mal que praticou.
Se alguém vos caluniar, e essa ofensa não ganhar revide da vossa parte, se vós orardes por essa pessoa, com o tempo, ela passará a falar bem de vós e a defender-vos.
O bem desperta o bem, onde quer que seja, como os atos indignos ateiam fogo aos instintos inferiores.
Essa é a atração das coisas iguais, que se agrupam por sintonia.
O interesse vibratório de uma pessoa para com a outra corresponde à disposição magnética desprendida pelas duas e intercambiadas no mais perfeito ajuste de sentimentos.
Se quereis que vossos semelhantes pratiquem a caridade para convosco, esforçai-vos para auxiliá-los em todas as oportunidades, mesmo que eles não – 60 – tomem parte no que fazeis, pêlos sentidos comuns do corpo físico.
Todavia, a alma percebe, por qualidades espirituais, e registra com mais eficiência.
Se nada se perde no campo físico, com mais acerto é que tudo vive na dimensão espiritual.
Cada um de nós tem uma atmosfera magnética na qual respiramos.
E esses fluidos são o retrato dos nossos sentimentos.
Atraímos tudo que se parece conosco em todas as áreas.
Somos mundos, onde gravitam nossas ideias e pensamentos compatíveis com o nosso modo de ser.
Se quisermos ter uma atração magnética de luz, limpemos as vidraças da mente, para que o sol interno se expanda em todas as direções dos nossos caminhos.