Pedro Fagundes Azevedo, ex-presidente da Legião Espírita de Porto Alegre Contribuição de Pedro
Aquele que chega à instituição espírita pela primeira vez carrega uma profusão de dúvidas e receios.
Provavelmente pouco conheça de seus princípios, do móvel de suas ações.
Bombardeado por uma série de informações equivocadas oriundas de livros diversos e programas televisivos, adentra com o chamado pé atrás, esperando algum tipo de espetáculo ou cobrança.
Recorda-se de fenômenos comentados, de assombrações e fantasmas, e procura achar com o olhar atento a simbologia que acredita existir marcando lugares com poderes mágicos.
Qual não é a surpresa quando verifica que nada se apresenta como o esperado.
A harmonia parece reinar, juntamente com a simplicidade material da construção;
As pessoas não estão trajadas com roupas ritualísticas, nem sente cheiro de incenso ou visualiza altares de formatos diversos.
Com todo o respeito que temos as demais religiões assim formatadas, o espiritismo dispensa a forma exterior de adoração, primando pela abertura da alma.
Este mesmo visitante, convidado à fluidoterapia, percebe que a energia suave lhe toma o corpo, sem estertores do agente, gesticulação exagerada e toques.
Convidado a escutar a preleção marcada para as atividades do dia, não se depara com mantras, nem palavras postas com entusiasmo exagerado, mas com o equilíbrio e a serenidade, buscando asserenar as almas ali presentes.
Concluindo sua incursão, nada lhe é pedido, apenas para que busque por si mesmo a reorientação de sua mente e emoções, através do caminho recomendado, baseado no Evangelho do Cristo.
A Casa Espírita é assim: um local de refrigério para o espírito, onde a vida é profundamente estimulada a florescer.
Amélia
Página psicografada na noite de terça-feira, 20/10/2015, na Sociedade Legião Espírita de Porto Alegre, por Alberto Sampaio.