Menino de Rua – Cotovia Triste

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           Contribuição de Antonio Celso Poltronieri

Na rua escura, um pequeno sozinho caminha esperando que a sorte adversa lhe dê um pedaço de pão.

Pequeno vadio sem lar, sem amigos, no pó das calçadas, num choro contido aguarda a noite com medo no coração.

Menino das ruas com pais, mas sem ninguém. Os que passam não sabem de sua dor, seu viver, seu sofrer, seu falar, seu chorar, seu esperar.

Que futuro te aguarda?

Perdido na noite, perdido na alma reparte com os cães seu triste dormir.

Nas ruas vazias, mas cheias de sombras você sente medo, mas para quem vai falar?

Então você cala seu medo e seus sonhos.

Menino de rua, quem vê a sua dor? Menino bandido, menino sem infância, o mundo é culpado do seu triste trilhar.

Rua não é lar, rua não é escola, menino de rua, te ensinam a matar.

Menino de rua. somos todos culpados do seu triste penar.

Somos todos culpados da dor a vagar, porque nossa alma não aprendeu a ajudar nossa alma mesquinha só aprendeu a julgar… a julgar… a julgar…

Pelo Espírito Cotovia Triste (pseudônimo de uma famosa poeta brasileira)
Mensagem recebida por psicofonia, pela médium Shyrlene Campos, no Núcleo Servos Maria de Nazaré – Uberlândia-MG

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