Racismo
No existir terrestre já vivenciamos diversos modelos de comportamento e muitas pessoas já deram a vida pela extinção deles.Todos os dias convivemos com irmãos e suas doses de insatisfação pessoal. O episódio de racismo que tomamos conhecimento acontece em todas as esquinas do mundo.Poderia ser apenas mais um caso de abuso, de indiferença, de orgulho, de falta de humanismo a passar despercebido pela sociedade,mas graças às mídias sociais e os avanços da tecnologia tudo foi registrado. A cena retrata um dos maiores defeitos que o ser humano pode agregar que é a megalomania,onde o todo poderoso enfrenta o seu opositor que apenas exibe como o seu calcanhar de aquiles a cor de sua pele.
O espírito de superioridade nada mais é do que o espirito de força legislando na tacanha mente de quem agride. Quem possui essas medonhas características vive as voltas em um universo onde ele é sempre superior em todos os aspectos, a sua posição social permite perfeitamente que ele inferiorize os demais humildes seres humanos, porque são negros, são índios, são idosos,são mendigos,são prostitutas etc…
Em cada ameaça surgem as frases clássicas: você sabe com quem está falando? Você sabe quem eu sou?. Essas frases consideradas reprováveis e antipáticas soam como segregadoras e deveriam ser enquadradas como crime,pois ela sempre implica uma intimação pelo autoritarismo e falta de amor ao próximo.A expressão é sempre um recurso ilegítimo que muitos usam com orgulho quando simplesmente desejam inferiorizar o outro. Admitimos que o critério econômico dita o padrão de vida, isto é óbvio, mas de forma alguma deveria determinar o padrão de relações pessoais e morais, pois isso gera sentimentos como medo, inveja e antipatia. Em contrapartida surge a frase: quem você pensa que é?, essa pergunta tem o sentido inverso da você sabe com quem está falando?, pois situa o agressor como igual, mostra que o arrogante independe da sua posição social e teoricamente não tem nenhum direito a mais sobre os outros. Essa fórmula precisa fazer os presunçosos, os arrogantes pensar e tr aze-los de volta ao mundo real, reforçando as regras igualitárias sem preconceito, sem discriminação, tirando-os do plano da ilusão e fantasia torpe as pretensões hierarquizadas. A nossa real identidade não é o papel que estamos desempenhando na sociedade, não é o poder, as posses, o prestígio, a fama, não é a roupa de linho,o diploma de formatura, o belo carro ou a bela gravata. A nossa real identidade está na essência do que realmente somos, filhos de Deus,irmãos de Jesus, seres humanos iguais e que merecem o mesmo tratamento em qualquer lugar.